quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Teologia prática - Prova da existência de Deus - Parte 2

O argumento histórico ou antropológico. Este é um argumento da condição moral e mental do homem para com a existência de um Autor, Legislador e um Fim. Às vezes é chamado de Argumento Moral. Em geral, este argumento toma a seguinte forma: entre todos os povos e tribos da terra, independente de primitivas ou avançadas, há um sentimento religioso que se revela em cultos exteriores. Visto que o fenômeno é universal, deve pertencer à própria natureza do homem. E se a natureza do homem naturalmente leva ao culto religioso, isto só pode achar sua explicação em um ser superior, que constituiu o homem, um ser religioso, na intencionalidade de relacionar se com Deus. Ao avaliar estes argumentos racionais, devem se assinalar antes de tudo, que os crentes não precisam deles. Sua convicção a respeito da existência de Deus não depende deles, mas sim, da confiante aceitação da auto revelação de Deus na Escritura. Em nossos dias, muita gente acha neles, indicações satisfatórias da existência de Deus, o que indica que eles não são inteiramente vazios de valor. E são importantes como interpretações da revelação geral de Deus e como elementos que demonstram o caráter razoável da fé em um ser divino. Além disso. Podem prestar algum serviço na confrontação com descrentes. Embora não provem a existência de Deus ao ponto de obrigar o assentimento, podem ser elaborados de maneira que estabeleçam uma forte probabilidade e, por isso, poderão silenciar muitos incrédulos 

O argumento moral. 
Argumento que se baseia na desigualdade, muitas vezes, observada entre a conduta moral dos homens e a prosperidade que eles gozam na vida presente, e acham que isso requer um ajustamento no futuro que, por sua vez, exige um árbitro justo. A teologia moderna também o usa amplamente, em especial, na forma da busca de uma ideal moral, exigem e necessitam a existência de um ser santo e justo, não torna obrigatória a crença em um Deus, em um Criador ou em um Ser de infinitas perfeições.

 • O argumento cosmológico.
Este argumento tem aparecido de diversas formas. Em geral, se apresenta da seguinte maneira: cada coisa existente no mundo tem uma causa adequada. Sendo assim, o universo também tem que ter uma causa adequada, isto é, uma causa indefinidamente grande. Desta forma, o cosmo como o vemos, também tem uma causa, e esta seria, portanto, a existência de Deus. O desenho inteligente, designer inteligente ou projeto inteligente (sequência de Fibonacci) é uma hipótese pseudocientífica, baseada na assertiva de que certas características do universo e dos seres vivos são melhores explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural. Dessa forma, o universo demonstra forte evidência de ter sido planejado intencionalmente. O Designer Inteligente, chamada de Sequência de FIBONACCI ou Espiral de FIBONACCI, presente na orelha, no redemoinho do cabelo, no desenho formado pelo furacão ou ainda, no Código do DNA - que é uma sequência numérica – 10 5 6 5, que, ao serem substituídas por letras do alfabeto hebraico, formam a palavra Javé, que significa Deus em hebraico. 

• O argumento teleológico. 
Este argumento também é causal e, na verdade, é apenas uma extensão do imediatamente anterior. Pode ser exposto da seguinte forma: Em toda parte, o mundo revela inteligência, ordem, harmonia e propósito, e assim, implica a existência de um ser inteligente e com propósito, apropriado para a produção de um mundo como este. Se você estivesse caminhando e encontrasse uma pedra no caminho? Não seria de causar surpresa, uma vez que a pedra é uma estrutura bruta formada de compostos naturais que estão naquele lugar há milhares de anos! Mas se, ao caminhar você encontrasse um relógio? Você saberia que aquele objeto não foi formado naquele lugar, mas sim, por alguém, uma vez que, devido sua complexidade mecânica, não poderia ser algo natural daquele ambiente. Esse é o princípio do Designer Inteligente, o fato de existir vida e da forma como ela é, complexa, não poderia ser creditada ao acaso! Kant considera este argumento o melhor, visto que o mundo contém evidências de inteligência e propósito. 

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