tag:blogger.com,1999:blog-90842856212040341752023-11-15T23:54:49.333-08:00ESTUDAR TBSCursos e resenhas de uma teologia Bíblia e sadia. Venha aprender mais e mais da palavra de Deus com a Tbs. Aqui nesse blog você vai encontrar um conhecimento simples e profundo da palavra de Deus e que é ortopratico.
Shalom adonai sobre vocês!
PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.comBlogger46125tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-36526892651405609332020-09-22T04:57:00.001-07:002020-09-22T11:16:22.170-07:00A DOUTRINA - das Escrituras sagradas (Bibliologia)📖<div>A DOUTRINA DAS</div><div>ESCRITURAS(Bibliologia)</div><div><br></div><div>Quando a Palavra de Deus é negligenciada, a religião pura e verdadeira desaba. Quando ela desaba ninguém pode, nem será salvo. Erasmus Sarcerius (1501 - 1559). </div><div><br></div><div>Introdução</div><div><br></div><div>A Bíblia é a única base da doutrina cristã. Por isso, se o conceito formulado sobre as Escrituras for errado, todas as outras doutrinas serão afetadas de modo negativo. Daí percebe-se a importância da concepção sadia da Bíblia. Quando ela</div><div>não é considerada do modo como exige, não pode servir de base para a conservação da “sã doutrina” (Tt 2.1).</div><div>Intimamente ligada à doutrina está a vida diária do cristão. O comportamento do crente deve ser um exemplo de doutrina posta em prática.</div><div><br></div><div>Portanto, se uma pessoa não tiver uma ideia correta acerca da Bíblia, isso
também influenciará o seu modo de andar. Com efeito, a Bíblia deve ser para o cristão um manual de padrões para a vida. </div><div><br></div><div>Se não for assim, o homem estará à mercê dos seus próprios modos errados e pecaminosos de pensar, os quais fatalmente o conduzirão à ruína. </div><div><br></div><div>Deve ser lembrado que há pessoas que, apesar de professarem um
conceito sadio da Bíblia, vivem em desacordo com isso. É claro que essas pessoas envergonham o Evangelho. Suas vidas espirituais são um verdadeiro fracasso.</div><div><br></div><div><b>A revelação</b>
</div><div><br></div><div>Revelação é, basicamente, o desvendamento de algo que era
</div><div>desconhecido ou a manifestação de alguma coisa que estava escondida. No
</div><div>contexto judaico-cristão essa palavra é usada para se referir à comunicação
</div><div>que Deus faz de si mesmo e da sua vontade. Assim, em termos teológicos, a
</div><div>revelação é um processo por meio do qual Deus desvenda ao homem seu
caráter e seus desígnios. O resultado desse processo também é chamado de </div><div>revelação.
</div><div><br></div><div><b>Para fins de estudo, a revelação de Deus se divide em dois aspectos:
</b></div><div><br></div><div><b><u>A revelação geral</u></b>: </div><div><br></div><div> Refere-se ao testemunho que Deus dá si mesmo a
todos os homens por meio da criação (Rm 1.19-20), da sua providência na
história (At 14.15-17) e da consciência humana (Rm 2.14-15). A revelação geral alcança todos os homens em todos os lugares (Sl 19.1-6), <i><b>mas não tem conteúdo redentor</b></i>. O máximo que ela faz é expor alguns atributos de Deus, tornando os homens indesculpáveis por rejeitá-lo (Rm 1.20-23). </div><div><br></div><div><b><u>A revelação especial ou específica</u></b>: </div><div><br></div><div> Refere-se ao desvendamento do
caráter e do plano de Deus na história da redenção (Sl 78; 107), na pessoa de Cristo (a expressão máxima da revelação – Jo 1.18; 14.9; Cl 1.15; 2.9; Hb 1.1-3) e nas Escrituras Sagradas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20-21). A revelação especial tem conteúdo salvífico, ou seja, é possível alguém compreender o plano redentor de Deus por meio dela (2Tm 3.15). <b>Contudo, ainda que </b></div><div><b>destinada a todos, a revelação especial alcança efetivamente um número
</b></div><div><b>limitado de pessoas.</b>
</div><div><br></div><div><b>A inspiração</b>
</div><div><br></div><div>Conforme visto, a Bíblia compõe a revelação especial de Deus, tendo sido inspirada por ele. Quando se diz que a Bíblia é inspirada por Deus, isto significa que o Espírito Santo supervisionou aquilo que os autores bíblicos escreveram nos <b><i>autógrafos</i></b>, isto é, nos escritos originais <b><i>(as cópias não foram inspiradas) </i></b>de tal modo que eles o fizeram sem cometer qualquer erro. Deus não ditou as palavras da Bíblia<b><i> (apenas poucas partes foram </i></b></div><div><b><i>provavelmente ditadas – e.g., a Lei)</i></b>, <i>nem tampouco os autores bíblicos
entraram em estado de êxtase para escrever os livros. </i>O que Deus fez na realidade foi mover (2Pe 1.21) ou dirigir os escritores para que compusessem sua revelação usando suas personalidades, culturas e faculdades mentais. Desse modo, pode-se dizer que Deus falou através do homem (Mt 1.22; 2.15;1Co 14.37). <b><i>É importante destacar que não é correto dizer que os autores bíblicos foram inspirados por Deus. O termo “inspirados” se aplica apenas aos livros </i></b><b><i>bíblicos.</i></b> </div><div><br></div><div><i>Seus autores foram movidos ou impelidos (Gr. ferómenoi) pelo </i><i>Espírito Santo</i>. Alguns textos bíblicos que servem de base para esse ensino são Mateus 5.18; 22.43; 2Timóteo 3.16; 2Pedro 1.20-21 e Hebreus 1.1. </div><div><br></div><div>Hoje não existe nenhum fragmento sequer dos escritos originais. Todos
se perderam ao longo dos séculos. O que se tem agora são cópias, a maioria delas preparada por homens zelosos e habilidosos. Para se chegar ao texto original um trabalho científico denominado crítica textual tem sido realizado nessas cópias e em fragmentos delas. Graças à ação de Deus em preservar sua Palavra (1Pe 1.24-25) e aos esforços da crítica textual, o conteúdo dos autógrafos foi mantido acessível com precisão praticamente total.</div><div><br></div><div><div>O crente deve ter sempre em mente que a Bíblia, por ser divinamente inspirada, é:</div><div><br></div><div><b>Inerrante</b>: Não há erros na Bíblia, seja no campo da ciência, da geografia, da história ou da filosofia (Jo 10.35; 17.17).</div><div><br></div><div><b>Infalível</b>: O que a Bíblia ensina não conduz as pessoas ao erro. Nós caminhos e soluções que prescreve, ela nunca falha, de modo que a pessoa que a obedece pode caminhar segura, sabendo que está seguindo um mapa que a leva na direção certa. Ademais, suas promessas e profecias nunca falham. O que ela diz acerca do amanhã, certamente se cumprirá (Nm 23.19; Sl 119.9,11; Mt 5.18; Tt 1.2).</div></div><div><br></div><div>Além disso, uma vez que Deus a destinou a criaturas inteligentes com o
objetivo de lhes transmitir verdades essenciais, a Bíblia também é interpretável. Isso significa que há um sentido específico<b> (e não vários!) </b>em cada porção do texto sagrado. Esse sentido pode ser descoberto por meio do emprego das regras normais de hermenêutica, usadas, inclusive, pelo próprio Cristo (Mt 22.41-46). </div><div><br></div><div>É verdade que há trechos difíceis de entender, mas isso não autoriza
ninguém a dar ao que foi escrito o sentido que achar mais conveniente, distorcendo as Escrituras (2Pe 3.15-16). Antes, o leitor deve buscar o significado pretendido pelo autor sagrado, sabendo que esse significado é claro na maioria das vezes e compõe a mensagem do próprio Deus ao </div><div>homem.
<b><i>Por ser inspirada, inerrante, infalível e interpretável, somente a Bíblia </i></b></div><div><b><i>pode ensinar o que é correto acerca do Deus único e verdadeiro. </i></b>Assim,
qualquer crença que a rejeite jamais poderá levar o homem ao real conhecimento da divindade. </div><div><br></div><div><br></div><div><div><b>A canonicidade</b></div><div><br></div><div>Sendo inspirados por Deus, os livros da Bíblia são dotados de canonicidade. O termo “cânon” vem do hebraico (qaneh) e do grego (kánon) e significa, basicamente, vara de medir ou régua. Com o tempo, essa palavra passou a ter um significado mais amplo, indicando também uma norma ou padrão de qualquer natureza (Gl 6.16). Assim, quando se afirma que um livro é canônico, isso significa que deve</div><div>ser usado como uma régua para “medir” a validade do que o homem crê e faz.</div><div>Deve ficar bem claro que a canonicidade dos livros bíblicos não lhes foi imposta por homens. O fato de Deus tê-los produzido usando o processo da</div><div>inspiração visto acima é que lhes confere canonicidade. Os homens</div><div>simplesmente reconheceram essa qualidade presente nos livros bíblicos desde a sua produção. Aliás, mesmo os escritores bíblicos tinham consciência da</div><div>autoridade de seus escritos por serem revelação de Deus. Isso se pode ver,</div><div>por exemplo, em 2Samuel 23.2; 1Coríntios 2.13 e 14.37. </div><div><b><br></b></div><div><b>Para reconhecer um livro como canônico foram usados os seguintes critérios:</b></div></div><div><br></div><div>Autoria profética ou apostólica: Para ser reconhecido, o livro deveria ser
escrito por um profeta, por um apóstolo ou por alguém sob a autoridade de um apóstolo (por exemplo, Marcos escreveu seu evangelho sob a autoridade do apóstolo Pedro). </div><div><br></div><div><b>Aceitação</b>: Para ser reconhecido, o livro tinha que ter ampla aceitação entre o
</div><div>povo de Deus. O reconhecimento da igreja em geral foi considerado fator
muito importante, uma vez que o Senhor manifesta sua direção por meio do povo santo. </div><div><br></div><div><b>Conteúdo</b>: Para ser reconhecido, o livro tinha que mostrar harmonia
doutrinária com a ortodoxia já fixada. Livros que apresentassem desvios ou negação de doutrinas consagradas foram rejeitados. </div><div><br></div><div><b>Inspiração</b>: Para ser reconhecido, o livro tinha que dar evidências de origem
divina, falando com autoridade e apresentando valores morais e espirituais elevados, próprios de uma obra inspirada pelo Espírito Santo. O cânon - Enquanto o termo canonicidade se aplica a uma qualidade sobrenatural dos livros bíblicos, a palavra “cânon” é usada para se referir ao conjunto de livros que compõem tanto o Antigo como o Novo Testamento. A Bíblia é composta por 66 livros. Dessas obras, 39 fazem parte do Antigo Testamento e 27 do Novo. Os livros do Antigo Testamento são classificados da seguinte maneira:</div><div><br></div><div><b>Pentateuco</b> - <i>Gênesis, Êxedo, Levítico, Números, Deuteronônimo</i>. <b>Estes foram escritos por Moisés. </b></div><div><b><br></b></div><div><b>Históricos - </b><i style="font-weight: bold;">Josué, Juízes, Rute, 1 e
</i></div><div><i>2 Samuel, 1 e 2 Reis, 1
</i></div><div><i>e 2 Crônicas, Esdras,
</i></div><div><i style="font-weight: bold;">Neemias e Ester.</i><b>
</b></div><div><b><br></b></div><div><b>Poéticos - </b><i style="font-weight: bold;">Jó, Salmos, Provérbios,
</i></div><div><i style="font-weight: bold;">Eclesiastes e Cantares. </i></div><div><i style="font-weight: bold;"><br></i></div><div><i style="font-weight: bold;">Proféticos - </i>Isaías, Jeremias,
Lamentações de <i>Jeremias, Ezequiel, </i></div><div>Daniel, Oseias, Joel,
Amós, Obadias, Jonas, <i>Miqueias, Naum, </i><i>Habacuque, Sofonias, </i><i>Ageu, Zacarias e </i><i>Malaquias.</i><i></i></div><div><i style="font-weight: bold;"><br></i></div><div><b>Quanto aos livros que fazem parte do Novo Testamento, sua classificação
</b></div><div><b>é a seguinte:
</b></div><div><br></div><div><b>Evangelhos</b> - <i>Mateus, Marcos, Lucas, João.</i></div><div><i><br></i></div><div><span style="font-style: italic;"><b>Atos -</b> (</span><span style="font-style: italic;">livro histórico)</span></div><div><br></div><div><b>Epístolas Paulinas</b><span style="font-style: italic;">
- </span><i>Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e </i><i>2 Tessalonicenses, 1 e 2 Timóteo, </i><i>Tito e Filemom. </i></div><div><i><br></i></div><div><b style="font-style: italic;">Epístolas Gerais - </b><i>Hebreus, Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 </i><i>João e Judas.</i><i></i></div><div><i><br></i></div><div><b style="font-style: italic;">Apocalipse </b><i>(Profético)</i><b style="font-style: italic;">.</b></div><div><b style="font-style: italic;"><br></b></div><div>O judaísmo ortodoxo não aceita os livros do Novo Testamento. Já o
catolicismo romano, desde o Concílio de Trento (1545-1563), recepciona os livros apócrifos que são 13 obras<b> (incluindo fragmentos de livros)</b> escritas durante a época do Império Grego<b> (também chamado de período interbíblico) </b>e que não são reconhecidas nem pelo judaísmo, nem pelo protestantismo. O termo “<i>apócrifo</i>” significa “<i>oculto</i>” e os livros sob essa designação são os seguintes: 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, adições a Daniel (Salmo de Azarias, Cântico dos Três Jovens, História de Susana, Bel e o Dragão), adições a Ester, Oração de Manassés, Epístola de Jeremias, Baruque, </div><div>Eclesiástico (Siraque), Sabedoria de Salomão e 1 e 2 Macabeus. Alguns
</div><div>manuscritos da Septuaginta incluem 3 e 4 Macabeus e os Salmos de Salomão.
</div><div>A concepção de Jesus acerca das Escrituras
Jesus expressou uma concepção extremamente elevada das Escrituras.</div><div><br></div><div> <b>No tocante a isso, os Evangelhos mostram o seguinte:</b></div><div><b><br></b></div><div><div>1. Jesus usou a Escritura para repudiar as tentações de Satanás (Mt 4.1-11).</div><div><br></div><div>2. Jesus realçou a perenidade da Lei Mosaica e dos Profetas (Mt 5.17-18),</div><div>tornando esses escritos comparáveis às suas próprias palavras (Mt 24.35).</div><div><br></div><div>3. Jesus destacou que o testemunho de todo o Antigo Testamento acerca dele se cumpriria (Lc 24.44).</div><div><br></div><div>4. Jesus aprovou a visão de que nas Escrituras se encontra a vida eterna (Jo</div><div>5.39).</div><div><br></div><div>5. Jesus afirmou que o Espírito Santo falou através dos autores bíblicos (Mc</div><div>12.36).</div><div><br></div><div>6. Jesus aceitou a historicidade de eventos bíblicos considerados questionáveis na atualidade (Mt 12.39-41; Mc 10.6; Lc 17.26-27; Jo 6.49).</div><div><br></div><div>7. Jesus defendeu a inerrância (ou, talvez, a integridade. Cp. Tg 2.10) da Escritura dizendo que ela não pode ser desmembrada (Jo 10.35).</div><div><br></div><div>8. Jesus destacou a importância de se conhecer profundamente a Escritura</div><div>(Mt 22.29).</div><div><br></div><div>9. Jesus valorizou detalhes gramaticais e palavras específicas do texto bíblico (Mt 5.18; 22.31-32, 43-45).</div><div><br></div><div>10. Jesus garantiu a composição inerrante do Novo Testamento, dizendo que enviaria o Consolador que guiaria os apóstolos nessa tarefa (Jo 14.26; 16.12-15).</div></div><div><br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-42906222787712366592019-12-29T08:34:00.001-08:002019-12-29T08:36:35.017-08:00CRISTOLOGIA - Parte 3 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8bl01Vc5ufECJSC6gun3o7vS4aci4BzA7cm1S1IDouNTMgBkl9n2Fz1_K8U91bf22BHx2SgaNIQTFEKHTEl9jLF-bHwr68WCk4jN5ANzGu49jZV0HlWMD72wsNeuKp1gEvw4MI3TczzZJ/s1600/1577637274615732-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</a>
</div>Nesta aula, veremos as heresias criadas a fim de explicar a natureza humana e divina de Cristo, bem como os concílios que definiram o que a igreja pensa a respeito. <div><br></div><div><b>CRISTOLOGIA - Parte 3</b></div><div><br></div><div><b><i>Olá! bem-vindo de volta, continuamos com a cristologia. Quando conversamos sobre cristologia, precisamos falar sobre heresias dentro do próprio cristianismo, de movimentos de pessoas que não fizeram essa consideração da maneira como entendemos hoje.</i></b> Lembra que Jesus tem duas naturezas, a natureza Humana natureza Divina. <i>A primeira geração não teve esse problema que a segunda geração teve, a necessidade de explicar. Surgiram diversos líderes defendendo várias coisas, hora afirmando as duas naturezas, hora negando uma das duas</i>. <i><u><b>Por exemplo, Eutiques, Bispo de Alexandria que confunde as duas naturezas, humana e divina, de forma que quando ele foi ensinar sobre quem era Cristo, dizia que uma natureza engoliu a outra. </b></u></i>Ele foi condenado, no sentido de refutado o seu pensamento, no ano de 451. </div><div><br></div><div><b>HERESIAS - DOCETISMO </b></div><div><i>O docetismo traz essa ideia grega de que a matéria é má, então se a matéria é má, como que Jesus poderia vir em carne? obviamente isso que é humano não é bom e Ele não podia ter um corpo humano.</i> <b>Docetismo vem de uma palavrinha do grego chamada δοκέω [dokeō], "parecer", ou seja, ele parecia humano mas não era humano.</b> O gnosticismo tem essa cristologia docética. </div><div><br></div><div><b>HERESIAS - EBIONISMO </b></div><div><i>O ebionismo, já no primeiro século, negava a pré existência. Jesus não existiu sempre, ele começou a existir em um determinado momento, a ideia de que quando ele foi batizado começou a existir. Ainda tem muita igreja em nossos dias que defende um pouco essa ideia ebionista, de que Jesus se tornou Deus, que ele recebeu o Espírito Santo e nesse momento é que ele se conscientiza que é o messias. </i>Você verá alguns pastores passeando por esse território justamente por não saber. Por isso que eu gosto muito da pergunta e repito “<i>Se você não conhece uma boa teologia, de que Cristo você está falando?</i> ” <b><i>Num Cristo que parece homem, de um Cristo que parece Deus, em um Cristo que a natureza humana e divina são confusas.</i></b> No pensamento ebionista Jesus era um profeta extraordinário, conforme vimos na primeira fala de C.S. Lewis, quando falamos de teologia da libertação, é possível o mesmo raciocínio. <b><i>Você está falando de alguém que é extraordinário mas não é Deus, é alguém muito legal, muito bacana mas existe essa diminuição do lado divino de Jesus Cristo. </i></b></div><div><br></div><div><b>HERESIAS - NESTORIANISMO</b></div><div> Nestor era um bispo, pastor, um líder local da igreja em Constantinopla. Nestor tem uma ideia muito interessante que Jesus Cristo fosse super habitado, é humano mas é como se recebesse uma mega energia espiritual. era um humano tão cheio de espírito que Ele fez o que fez. Em 451 <b><i>questionaram Nestor, pois ele tentava explicar as naturezas de Cristo como se Ele fosse O Incrível Hulk, a qualquer momento surge uma natureza dentro de Jesus que ele virava mesmo divino, era uma coisa meio sem controle, uma natureza atropelava outra.</i></b> <u>Uma hora ele era Bruce Banner, outra hora ele era Hulk, uma hora ele era homem, outra era Jesus.</u> Estava muito mal resolvido entre o que que era humano e o que era divino. Ao longo dos séculos esse tipo de confusão foi muito comum. <b><i>Particularmente eu tenho muita dificuldade de acusar Nestor como um charlatão. </i></b> Ele era alguém que na sua época, ano de 428, que assumiu a igreja e está tentando explicar, que estava tentando olhar para trás, criando significados de que se Ele era Deus, era homem. Nessa dificuldade, Nestor começa a ensinar mesmo não tendo certeza e outras pessoas precisaram vir para explicar que Nestor havia entendido errado. <b><i>Por isso a necessidade dos concílios e das reuniões daquela época, são fundamentais para que a nossa fé cristã tenha sido preservada ao longo desses séculos. </i></b></div><div><br></div><div><b>HERESIAS - CERETIANISMO </b></div><div><i>Essa próxima heresia defende a ideia de que Jesus Cristo ganhou a divindade na imersão do batismo, mas na morte ele a perde</i>. <b><i>Ele não foi sempre Deus e sempre homem, teve uma hora de ser homem e teve uma hora de ser Deus.</i></b> </div><div><br></div><div> <b>HERESIAS - APOLINARISMO</b></div><div><b></b><i>Apolinário defende que Jesus tinha um corpo físico mas ele não tinha uma mente humana. </i><b><i> A ideia é como se Jesus fosse um folheado de divindade, ele não é necessariamente as duas coisas, então ele é um híbrido.</i></b> É difícil ver em Apolinário as duas naturezas de bem desenhadas. Apolinário foi desmentido no Concílio de Constantinopla no ano de 381.</div><div><br></div><div> <b>HERESIAS - ADOCIONISMO</b></div><div><b></b><i>Aqui, se nega a divindade de Cristo. Jesus era alguém tão submisso ao Pai que tornou-se Cristo por essa obediência tão perfeita.</i><b><i> Muitos liberais de hoje usam essa ideia meio adocionista. </i></b></div><div><br></div><div><b>HERESIAS - ARIANISMO</b></div><div> Está na base do Concílio. Diácono de Alexandria, Ario defendia que Ele era apenas uma criatura e não era um Deus. Você perceberá um pêndulo de heresia para heresia, de ensinamento para ensinamento, hora não sabendo como se equaciona a questão da divindade, hora não sabendo como se equacionar a questão da humanidade. Vez após vez cada uma dessas teorias falham. </div><div><br></div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div></div><div>Nós temos alguns documentos históricos que vale a pena olhar, para que você se posicione, entenda mais um pouco sobre essa questão das naturezas e de como essas heresias distorcem o ensinamento bíblico da natureza de Cristo. No ano de 1529 foi publicado o Catecismo Menor. Vale a pena você ler esses documentos1 para que você consiga basear a sua fé e decidir em que Cristo Você acredita. Vou ler um trecho deste Catecismo Menor, publicado em 1529: “Eu creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus gerado do Pai na Eternidade e também verdadeiro homem nascido da virgem Maria, seja meu Senhor, o qual redimiu a mim, uma pessoa perdida e condenada, adquiriu, recuperou de todo o pecado, da morte e do controle do diabo[...]” Cada uma das funções desses catecismos, são tentativas de elaborar o mistério de um Cristo que é plenamente homem e um Cristo que é plenamente Deus. Cuidado, por mais que isso seja um discurso filosófico, deve-se ao fato esse período histórico era composto de inúmeros pensadores filósofos bem-conceituados. Roma domina a Grécia, mas os pensadores da época são herdeiros dessa tradição da filosofia grega. Essa filosofia grega presente no Império Romano é intrínseca a vida cotidiana, pensar em filosofia era absolutamente comum. Para alguém defender a sua fé naquela época faria uso da filosofia, seria o equivalente a alguém usar o YouTube hoje para defender sua posição. Se eu quero falar alguma coisa hoje, eu vou no YouTube e gravo um vídeo e naquela época, se eu quisesse defender alguma coisa, eu falava através da filosofia, isso é um dado cultural. Se eles queriam se fazer entender, tinham que usar a linguagem da época. Então os catecismos (ensinos) foram aparecendo, os documentos foram aparecendo, que tentaram definir acerca do mistério, porque cada vez que uma dessas pessoas, um desses homens tentava explicar, quem era Cristo, eles deformavam um lado da natureza. Apesar dessa linguagem filosófica, é como se fosse uma capa, uma proteção, para que o mistério de um Deus que é homem e Deus, de um Jesus que é homem e Deus, permaneça intacto. Por mais que tudo isso tenham um linguajar filosófico, é uma teologia cristológica, é uma tentativa para não romper o mistério. </div><div><br></div><div>Enquanto se constrói esses discursos, estamos tentando evitar que todas essas teorias acabem com o mistério da afirmação bíblica que essa primeira geração não precisou se aprofundar. Todas as gerações que lutaram, usaram esses argumentos filosóficos. O próximo documento que vou citar é a Confissão De Augsburgo, de 1530. “Ensinam outrossim que o Verbo, isto é, o Filho de Deus, assumiu a natureza humana no seio da bem-aventurada Virgem Maria. De sorte que há duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente conjungidas na unidade da pessoa, um só Cristo, verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, que, nascido da Virgem Maria, veramente sofreu, foi crucificado, morreu e foi sepultado.” Esses documentos atestam, testificam a necessidade de proteger esse significado maior do que significa um Cristo encarnado. Se você quer se aprofundar na cristologia, vale a pena separar um tempo e ler cada um desses artigos para que você se familiarize com essa linguagem filosófica e a partir dela, você possa traduzir para o tempo de hoje. Um dos documentos mais conhecidos, mais famosos, é a Confissão de Fé de Westminster, de 1646, muito usado pelos presbiterianos até hoje. “Aprouve a Deus, em Seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, Seu Filho Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem; o Profeta, o Sacerdote, o Rei e o Cabeça e Salvador de Sua Igreja[..]” Documento que vale a pena ler, de 1647, o breve Catecismo Na Assembleia De Westminster, que são documentos fantásticos, fabulosos, não tem como não estudá-los se queremos aprofundar esse assunto. Por favor, vença o desafio de uma linguagem cansativa filosófica e se aprofunde nestes documentos. Quando se está pensando nessa formulação clássica, nesse raciocínio filosófico, afirmamos que Cristo é verdadeiramente Deus, Cristo é verdadeiramente humano, Cristo é uma só pessoa. “Há nele duas naturezas, divina e humana, claramente distintas e substancialmente diferentes, mas inconfundíveis e imutáveis, indivisíveis e inseparáveis”. Louis Berkhof. Hoje, ao falar sobre isso na igreja, resumimos séculos e séculos e séculos e séculos de história e debates, de gente que morreu, gente que sofreu, gente que defendeu isso com a própria vida, com a frase dizendo que Jesus foi 100% homem e Jesus Cristo foi 100% Deus. No púlpito, passamos pela cristologia e afirmamos o consenso que Jesus Cristo, por ser um mistério, era 100% homem e 100% Deus, essa é a formulação clássica. CATÓLICOS X PROTESTANTES Vivemos no Brasil o clima de anti protestantismo e anti catolicismo. Ainda se vê muito quem é católico ser anti protestante ou anti evangélico e vice-versa, com esse raciocínio de ser contra mais do que se é a favor as suas próprias crenças. Existem muitas coisas que separam essas duas linhas de pensamento, mas quando se fala de fé cristã, há um ponto de interseção entre catolicismo e protestantismo e visivelmente ambos tentam negar que esse ponto existe. Quando um católico está negando isso, ele desconhece a história, quando o protestante está falando isso, ele também desconhece a história, porque existe um pacote filosófico que a igreja sempre defendeu. Isso se deve então a natureza o conceito que foi defendido pela igreja no ano de 381.</div><div><br></div><div> CONCÍLIOS</div><div>O concilio da Calcedônia, criado pelo Imperador chamado Marciano, tinha um objetivo político. O imperador não era religioso mas percebeu que as igrejas estavam com algumas divergências e reuniu a liderança, os bispos da época com o objetivo de organizar a crença para igreja não rachar. O concilio nasce da preocupação de um político que não quer ver o seu Reino dividido porque isso seria pior para ele, Marciano reúne este concilio para colocar em pratos limpos e saber o que a Igreja Cristã crê. Esse Concílio foi muito importante pois organizou essas controvérsias que foram formuladas no primeiro concilio de Nicéia, onde pela primeira vez se foi debatido sobre as duas ideias: homem, Deus. Jesus Cristo tem essas duas naturezas. A resolução desses concílios são muito importantes porque definem a fronteira do que iremos crer. Você pode não saber, mas a sua fé de acreditar no Jesus Cristo é respaldo desses Concílios. Vou ler esse texto a respeito da sistematização do pensamento cristológico no concilio de Niceia e confirmado no concilio de Constantinopla: 2História dos Concílios disponível em espanhol no site: http://portalconservador.com/livros/Alberigo-Giuseppe-Historia-de-los-Conciliosecumenicos.pdf Resumo em Português: https://goo.gl/PD3n8E https://goo.gl/MSjmMN</div><div><br></div><div>“O unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não criado, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; Esse mesmo senhor Jesus Cristo por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria tornou-se homem.” Em Calcedônia, 451, essa ideia é expandida um pouco, mas a base continua a mesma. Acompanhe comigo parte do texto: “Um só e mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis; a distinção da naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo pra formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas. Mas um só e mesmo Filho Unigênito, Deus Verbo, Jesus Cristo Senhor” Esses três concílios definem o conceito filosófico do pensamento, organizaram sistematicamente, filosoficamente, o tempo que se discutia sobre essas questões. Seja qual for seguimento da igreja, pode ser ortodoxa, pode ser a católica, pode ser protestante, todos nós viemos desse mesmo ponto. Não tem como ser cristão e rasgar esses três concílios. A igreja de Antioquia dá uma ênfase para falar sobre as naturezas, logo, quando você fala de natureza está falando de natureza humana de natureza Divina. A igreja de Alexandria dava ênfase de falar sobre a pessoa e quando estamos falando de pessoa hoje, dizemos que só existe uma pessoa, uma pessoa e duas naturezas. </div><div>Esse é o mistério que a primeira geração nunca teve que exemplificar para ninguém, já as próximas gerações tinham que explicar para as pessoas que existe um ser transcendental, Deus o nosso Deus, que é uma pessoa só, mas tem duas naturezas. <b>QUESTIONAMENTOS</b> Há alguma coisa da natureza Divina que passa para humana e vice versa? Elas se comunicam, será que existe alguma coisa do divino que fica marcado para o humano? quando eles estão colocados juntos no mesmo corpo, o que acontece? Cristologia é pensar como que eu administro essas duas naturezas dentro de uma pessoa só. O estudo da cristologia é um estudo que gasta tempo e temos uma quantidade de raciocínios e argumentos para explicar o mistério, o que não é uma tarefa fácil ou simples. A pergunta que eu faço é: o que se comunica do humano com divino? o que não se comunica? Sabemos que existe coisas em Deus que estão só em Deus, um homem é muito pequeno para abrigar em si tudo que há em Deus, mas sabemos que há alguma coisa que está se comunicando. O estudo da cristologia nos leva a saber o que se comunica e o que não se comunica. Ao longo de todos esses séculos a igreja defendeu a sua posição, por isso mencionei os documentos, dos concílios, eles sintetizam tudo o que a igreja definiu sobre esse assunto. É importante ler, é importante conhecer o que a Igreja defendeu. Terminarei citando um puritano, John Owen. Em 1500, ele levanta uma polêmica muito interessante, se estamos pensando de uma pessoa que tem duas naturezas, consequentemente estamos pensando em alguém que tem duas vontades, dois conhecimentos, e duas outras coisas. Na próxima aula veremos textos referentes a isso, que diz que Jesus é chamado de bom e Ele diz eu não sou bom, o Pai é bom. Ou quando Jesus é confrontado e Ele disse: eu não sei a hora só o Pai sabe. Tentaremos fazer encaixe final de como essas naturezas estão conversando entre si e, se existe uma vontade humana e se existe uma vontade divina, elas estão ali dentro do nosso salvador e elas conversam. Te espero lá. Deus te abençoe. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-62878306662493294102019-12-29T07:49:00.001-08:002019-12-29T07:49:38.016-08:00CRISTOLOGIA - Parte 2<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQGexVNZZPk41jt5JKh2V1TH6bfpYtU1Xc_znpZRfWkFwsaHpUzYrvvpHzNSxItUySz-bLOGHuXviUKDrvbi0k47COgvH4Lnc5GsU54OXyBNG2LnrpelXvw1DL62ZxLXVRuZvjPT3_xXeb/s1600/1577634570784531-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><br></div><b>Nesta aula, lembraremos da importância do Espírito Santo e como estamos inseridos na Trindade. Veremos os ofícios de Jesus e quais os estados que ele passou, presentes também na vida do cristão. </b><div><br><div><b>CRISTOLOGIA - Parte 2</b></div><div><br></div><div> Olá! Bem vindo de volta, continuamos em cristologia. Embora se esteja falando sobre cristologia, eu quero fazer um pequeno desvio proposital. Vamos falar do Espírito Santo. </div><div><br></div><div><b>A IMPORTÂNCIA DO ESPÍRITO SANTO</b> </div><div><br></div><div> É impossível uma boa cristologia que não fala da pessoa do Espírito Santo porque, quando vemos essa relação da natureza humana de Jesus com Espírito Santo, você percebe no texto bíblico que o Espírito Santo capacitava Jesus Cristo como homem até para fazer os milagres. Na tentação existe um fato importante quando Satanás diz “Chama os anjos para te fortalecer, te ajudar”, justamente batendo na condição humana de Jesus uma das coisas que pretende é que Jesus por conta de suas necessidades reconfigure sua relação com Espirito Santo, Jesus está sendo tentado a desenvolver seu ministério de forma autônoma em relação ao Espirito Santo. Para estabelecer uma boa cristologia, precisamos fazer essa relação, essa conexão entre a natureza humana de Jesus e o Espírito Santo. </div></div><div><br></div><div>Vamos lembrar da passagem em Mateus Capítulo 3 Versículo 16. Quando Jesus é batizado nitidamente percebemos o Espírito Santo entrando em ação na vida de Jesus de uma maneira muito específica. Outro exemplo, na tentação em Lucas Capítulo 4, mais uma vez o texto diz que o Espírito conduziu Jesus para o deserto. Note que, mesmo tendo a natureza de homem e a natureza Divina, é o Espírito Santo que conduz. Apesar de ser Deus, Jesus tem uma relação tão íntima, tão pessoal com essa parte, essa característica humana, que Ele se deixa conduzir, como no batismo, na tentação. Nas realizações dos milagres, todas são atribuídas nos Evangelhos ao Espírito Santo, vemos isso em Mateus 12:28, Atos 10:38, quando os milagres acontecem na vida dos Apóstolos e na vida de Jesus, vemos uma ação do Espirito Santo, o texto bíblico é claro em fazer essa associação. “E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi? Mas os judeus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios. Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, disse-lhes: Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá. E, se Satanás expulsa a Satanás, está dividido contra si mesmo; como subsistirá, pois, o seu reino? E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os expulsam então vossos filhos? Portanto, eles mesmos serão os vossos juízes. Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus. Ou, como pode alguém entrar na casa do homem valente, e furtar os seus bens, se primeiro não maniatar o valente, saqueando então a sua casa? Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Portanto, eu vos digo: </div><div><b><i>Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada aos homens. </i> E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” Mateus 12:23-32 </b> Perceba que a blasfêmia acontece porque esses milagres, essas realizações estão sendo feitas pelo Espírito Santo através da vida de Jesus e aqueles homens estão simplesmente zombando. Zombar dessas obras da ação do Espirito Santo se configura de alguma forma como blasfêmia contra Espírito Santo, Jesus está se posicionando contra esses homens essencialmente porque eles estão zombando ou desmerecendo as obras do Espírito Santo. Jesus não está preocupado em defender as suas obras, que se alguém falar das obras dele, essa pessoa estará blasfemando contra o filho. A humildade de Jesus era tão grande, que a preocupação de Jesus é quando a obra do Espírito Santo está sendo questionada. Jesus afirma que as ações que ele realiza, as realiza na força do Espírito Santo e aqueles homens estão desmerecendo, questionando e blasfemando contra o Espírito Santo ao não enxergar o autor daquelas obras. O texto de Romanos 8 Versículo 11 também surpreende. Paulo fala em romanos que a ressurreição é atribuída ao Espírito Santo. Pensa comigo, Jesus é Deus e Jesus é homem, então Jesus enquanto homem não tinha nenhum poder Sobrenatural enquanto Ele estava no sepulcro. Agora, Jesus nunca deixou de ser Deus, Ele mesmo poderia ressuscitar a si próprio, entende a lógica? Ele mesmo poderia realizar qualquer atitude, qualquer ação, mas o texto bíblico é muito claro ao dizer que Jesus fica num estágio de dependência, pois Ele sendo Deus e homem, espera que o Espírito Santo aja para que ele ressuscite. Isso é fantástico! a bíblia está dizendo que como homem a dependência de Jesus, do Pai, do Espírito Santo é tão grande, que Ele aceita ser conduzido mesmo sendo Deus. <b>ANALOGIA COM A ATUALIDADE </b>Lembrei do meu filho, que gosta de assistir a série The Flash. Imagine que você é um super-herói The Flash, seu super poder é a alta velocidade, e você irá correr contra outras pessoas. Em vez de você usar essa força de ser o homem mais rápido do mundo, você corre exatamente na mesma velocidade que todos os outros. É esta a ideia, que Jesus não está trapaceando usando o seu poder acima de qualquer coisa e sem limites, mas tudo que Ele faz, o faz na dependência do Espírito Santo então. Para entender a cristologia, precisamos entender do Espírito Santo, por que na sua parte que é humana, Jesus depende exclusivamente e totalmente do Espírito Santo. Um teólogo puritano chamado Herman Bavinck, nos ajuda a pensar justamente nessa questão de que uma boa cristologia é impossível sem pensar no Espírito Santo. Vou fazer uma relação com alguns textos, de Jesus como homem e Jesus como Deus, para você refletir. Jesus como Deus, em Mateus 2: 2,11; 14: 13; 28: 9 foi adorado. Jesus como homem adorou o pai. 👉Jesus como Deus recebeu orações dirigidas a Ele e como um homem Ele orou o pai. 👉Como Deus foi chamado de Deus, como o homem foi chamado de homem. 👉Como Deus foi chamado de filho de Deus. Como homem foi chamado de filho do homem. Como Deus era Sem Pecado. Como homem ele foi tentado.👉Como Deus sabe de todas as coisas. Como o homem cresceu em sabedoria.</div><div><br></div><div><b>OS OFICIOS DE CRISTO</b></div><div><br></div><div> Quando Jesus assume essa natureza, essa Encarnação, tem propósito, uma missão. Falar dos ofícios de Cristo é falar do que ele veio para fazer como Deus, do que que ele veio fazer como um homem.</div><div><br></div><div><b>1º Ofício: Sacerdote</b>. Primeiro, precisamos entender que o sacerdócio de Jesus é eterno, ele aconteceu e ele continua acontecendo por toda eternidade. Temos duas palavrinhas importantes e talvez você não esteja familiarizado com elas: <b>oblação e intercessão. </b> A segunda é mais fácil, quando se fala de oblação, é referente ao sacrifício, de sacrificar. Já intercessão, refere-se a orar. Nem todos os mediadores são sacerdotes mas todos sacerdotes são mediadores. A função ou ofício do sacerdote tem a ver com mediação e por isso, quando Jesus se apresenta para nós como o sacerdote, estamos baseados no sacrifício e na intercessão. Agora pensa na eficiência disso, pensa na eficiência de um sacerdote perfeito ou de um sacerdócio perfeito e, se existe um sacerdócio perfeito, existe uma mediação perfeita e existe uma interseção perfeita. Estamos fazendo 500 anos da reforma protestante e um dos lemas da reforma protestante é justamente dizer a suficiência de Cristo. O sacerdócio de Cristo é suficiente como aquele que faz a mediação e ele é suficiente como aquele que faz a intercessão. É muito importante entender sobre a essência do sacerdócio de Cristo. No antigo testamento, o sumo sacerdote entrava no Santíssimo lugar uma vez por ano. Ele colocava aquelas vestimentas bonitas e no seu peito e nos ombros tinha gravado o nome das doze tribos. eu gosto muito dessa imagem, porque se pensamos no Sumo Sacerdote do Antigo Testamento como sendo aquela pessoa com aquela vestimenta perfeita com os nomes das Tribos gravado nas suas vestes, isso me faz pensar que o sacerdote perfeito também tem o nome do seu povo gravado nas suas vestes, ele carrega consigo no seu ato de mediação, aquele que faz esse sacrifício, essa oblação e essa intercessão por nós, assim como aquele sacerdote do Antigo Testamento, carrega consigo o nosso nome, Ele carrega consigo a nossa necessidade de perdão de pecados. Oblação é uma humilhação completa, de alguém que estava disposto a se humilhar para obedecer à lei, se humilhar para morrer e sabemos que é em morte de cruz. Estamos acostumados a pensar no Espírito Santo como intercessor, aquele que quem tem o gemidos inexprimíveis, que que testifica Aba Pai, mas quando estamos pensando numa cristologia completa, a interseção se torna uma coisa mais profunda porque se o Espírito Santo tem o papel de interceder, o próprio Jesus Cristo também tem o mesmo papel de intercessor e essa é uma intercessão eterna. O eco do sacrifício de Cristo é um eco que permanece. Em outras palavras, o que que a Bíblia está querendo dizer: o momento da oração é o momento onde você é introduzido no seio da Trindade, e o Espírito Santo e Jesus Cristo estão falando sobre você com Pai. Quando se pensa que cristologicamente sobre intercessão, imaginamos triângulo e você no meio do Triângulo, o pai na frente, e isto é apenas uma questão estrutural, não existe uma hierarquia, mas uma comunidade. Na oração, o Espírito Santo está falando sobre as suas necessidades, sobre as suas carências, e Jesus Cristo intercedendo pelo sacrifício que ele fez, falando em seu favor. Gosto de pensar “Se Espírito Santo está falando bem de você, se Jesus Cristo intercede por você, a sua chance de ser ouvido é muito grande”. Se temos esse processo cristológico bem definido na Bíblia, significa que não precisamos de nenhuma outra mediação, porque a própria Trindade toma conta, por isso evitamos trazer qualquer outro elemento. Por mais incrível que tenha sido essa pessoa, a Trindade é suficiente, o Pai, o Filho e o Espírito Santo e você, isso é totalmente suficiente para o seu relacionamento com Jesus Cristo. João Capítulo 17, a oração que Jesus faz em nome dos seus, em nome da sua igreja, penso como que fosse um eco por toda eternidade. “Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo. Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade. "Minha oração não é apenas por eles. Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” João 17:16-21Esse Eco da oração de João 17, ecoa por toda eternidade, Jesus está clamando por você e por mim.</div><div><br></div><div> <b>2º Ofício: Rei. </b> Rei no sentido de aquele que subjuga, naquele que governa, que defende, mas que restringe e vence os inimigos dele e os nossos também. A Bíblia traz junto a palavra Basileia (Em grego: βασιλεία) que significa reino. O novo testamento está repleto dessa palavra “reino”, mas em Mateus capítulo 5, quando o texto nos fala sobre Basileia duas coisas me saltam ouvido, a primeira é que o reino está relacionado com os pobres de espírito, “bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o reino dos céus”, e segundo, “bem-aventurados aqueles que foram perseguidos por causa da justiça”. O reino está relacionado com domínio, com governo. O ofício de Jesus como um governo, é um ofício que precisa ser demonstrado pela igreja, porque se você olhar na estrutura de um país, de uma nação da sociedade, você não vê, não é perceptível Deus governando todas as coisas. Jesus Cristo como rei é aquele que usa a igreja e o seu sacrifício para entrar na história, rasgar história e mostrar o seu governo através do seu reino. Onde se pode ver Jesus governando? Jesus governa em todos os lugares? Teologicamente sim apesar de não percebermos, sendo assim a igreja deveria ser esse lugar, onde o reino é manifestado. A igreja não é necessariamente a mesma coisa que reino, mas a igreja é aquela que se move na direção do reino e Jesus como rei é aquele que governa, é aquele que exerce domínio. A Bíblia então apresenta Jesus como o governador, aquele que faz parte da criação e tem domínio sobre a criação, sobre os espíritos, ele tem domínio sobre as potestades, sobre o tempo, sobre a morte e ele tem domínio sobre a vida. Este ofício que estamos falando nos mostra como o governo, a esfera de governo de Jesus Cristo é ilimitada mas, embora seja ilimitada, é invisível e justamente por ser invisível ela pode ser ignorada muitas vezes. O papel da igreja é manifestar o reino, por isso que a oração do Pai Nosso, Jesus nos ensina a orar “Pai nosso que estais no céu, santificado seja teu nome, venha o teu reino” para que seja estabelecido, para que seja marcado o ofício dele como o rei. </div><div><br></div><div><b>3º Ofício: Profeta: </b>O sacerdote recebe ofertas, faz ofertas e cumpre esse papel de mediação entre Deus e os homens. Um rei governa e um profeta é aquele que traz a palavra. Mais uma vez, como todos os outros ofícios, o Ministério Profético de Jesus não cessa com a morte, ele continua para sempre. De uma forma simples mas poderosa, Jesus continua revelando Deus no coração do ser humano por toda eternidade, Jesus continua revelando sobre a essência de quem é Deus, do que Deus espera de nós, sobre a sua vontade.</div><div><br></div><div> <b>PODER E VONTADE</b></div><div><br></div><div> O ser humano é aquele que tem a vontade maior do que o poder, queremos muitas coisas mas não temos poder para todas as coisas. Quando a vontade é maior que o poder, existe desequilíbrio porque eu quero muito mas eu posso pouco. Agora, quando o poder é maior do que a vontade, existe o equilibro. Deus é aquele que pode além do que Ele quer, Ele pode tudo mas não quer tudo. <i>O homem é aquele que muitas vezes quer tudo, mas não pode tudo, e por isso acaba se frustrando. Por que estamos falando sobre vontade? </i>Como profeta, Jesus Cristo é aquele que revela o poder do Pai e aquele que revela a vontade do pai. Jesus continua revelando em vida, em morte, eternamente a vontade e o poder do Pai. Olhar para Jesus é necessariamente conhecer mais sobre a vontade do pai. </div><div><br></div><div>OS ESTADOS DE CRISTO</div><div><br></div><div><b> 1º Estado: Humilhação.</b></div><div><br></div><div><b></b>👉 <b>(1)O Logos</b></div><div><b> 👉 (2)O esperado </b></div><div><b> 👉(3)O encarnado </b></div><div><b> 👉(4)Nascido da virgem </b></div><div><b> 👉 (5)Batizado </b></div><div><b> 👉(6)Anunciador do Reino </b></div><div><b> 👉(7)Servo sofredor </b></div><div><b> 👉(8)Crucificado </b></div><div><b> 👉(9) Morto </b></div><div><b> 👉(10)Sepultado</b> </div><div>O Logos, aquele que era desde o princípio e que é eternamente. Ele foi o esperado, desejado, essa expectativa Messiânica existe desde Gênesis 3 a partir da queda podemos ver no texto bíblico, mesmo no antigo testamento, que havia uma expectativa Messiânica da vinda de Jesus. Então esse Logos que sempre existiu e é esperado. Ele se encarna, no sentido espiritual e o sentido carnal, físico. Ele nasce, é batizado, Ele é anunciador do reino, ele é o servo sofredor, crucificado, morto e sepultado. Você verá isso no livro de Filipenses, esses esvaziamentos, Ele sai do ponto auge ao ponto mais inferior que se pode existir. Quando o texto bíblico fala que Ele não usurpou, nos revela que o amor dEle pela humanidade era tão radical, que Ele não considerou o fato de ser Deus. Ele não deixou de ser Deus, mas ele colocou esse fato em standy by (do inglês, em reserva). Vemos essa estrutura de um esvaziamento daquele que é o rei perfeito e agora se tornam o rei mais humilhado de todos os tempos. Aquele profeta que era o mais puro, mais poderoso, aquele que tinha as melhores palavras, é esvaziado e sai desse nível de glória para esse nível de murchar, de esvaziar. <b>PARA PENSAR</b> Agora pensa nas duas naturezas de Cristo passando pelo Estado de Humilhação. O que significa o Divino sendo esvaziado e o que significa humano sendo esvaziado? Nesse momento, essas duas naturezas estão vivendo a mesma realidade, as duas naturezas estão sendo humilhadas, esvaziadas. É impossível pensar em cristologia sem pensar que essas duas naturezas de Cristo sofrem esse processo de esvaziamento. É impossível exercer uma fé cristã sem esvaziamento, a fé cristã é uma fé que esvazia para depois encher, não a que enche para depois nos esvaziar. Isso faz toda a diferença no sentido de percepção espiritual.</div><div><br></div><div> <b>2º Estado: Exaltação. </b></div><div><b><br></b></div><div><b> (6) Juízo final </b></div><div><b> (5) Aquele que voltará </b></div><div><b> (4)Intercessor </b></div><div><b> (3)Sentado a Direita do Pai </b></div><div><b> (2)Ascendido aos céus </b></div><div><b> (1)Ressurreição</b> </div><div>Agora ele ressurreto, ascende aos céus senta a direita de Deus e nessa posição Ele é o nosso intercessor, nosso “paracleto”, nosso advogado, é aquele que voltará um dia e no juízo final é aquele que julgará a todos. Pensando na relação desses dois estados, aquele que se esvazia de toda glória, chega no extremo oposto do esvaziamento e agora atinge uma glória incomparável. Esta glória desse Cristo ressurreto é uma glória que afeta a humanidade num sentido muito mais radical do que a glória daquele Cristo que estava longe, no primeiro estado. Esta segunda é uma glória que afeta o ser humano no seu dia a dia, que afeta a continuidade da existência. Deus está querendo dizer que glória longe é uma gloria que só iria fazer bem para Ele, assim Ele se esvaziou daquela glória para que a glória pudesse alcançar sua vida e minha vida. Esse exemplo dos Estados, de um extremo ao outro, nos aproxima da Trindade, nos aproxima da identidade de Cristo, nos aproxima da Glória de Cristo e nos mostra um caminho. Se um discípulo não pode ser maior do que o seu senhor, isso significa que esse estado de Humilhação e Exaltação também está presente na vida de qualquer cristão. <b>Logo, não começamos com exaltação, se começa com a humilhação, por isso que o cristianismo começa com uma morte. No batismo você é batizado e você morre para o mundo. </b><br></div><div><br></div><div><i>Querido, por favor, não confunda isso no sentido de uma falsa humildade, mas uma humildade no sentido de que você é primeiro amassado, transformado em barro, apequenado, você diminui o valor do seu ego para depois Cristo ser exaltado em você. </i>Esse mesmo movimento de Humilhação e Exaltação precisa acontecer na sua vida num sentido ainda mais radical. <b>Pense, Cristo mora aonde?</b> se Cristo deveria ser aquele que habita no nosso coração, uma vez que esses estados aconteceram no tempo e na história, esses movimentos de exaltação e humilhação precisam acontecer agora no seu próprio coração. Pense naquele incrédulo, no ateu ou qualquer pessoa de qualquer grupo religioso, a fé cristã passa necessariamente por esse vale, por essa parábola. <b>REFLITA A SUA VIDA CRISTÃ </b>Como saber se estou amadurecendo na minha vida cristã? quando eu sei que, como cristão, estou andando para frente não andando para trás. Percebe a influência de cada um desses aspectos dos estados de Cristo na sua vida pessoal? desde aquele que começa na humilhação, o caminho da vida cristã irá seguir esse vale, esse arco, até chegar na glorificação, no momento onde você estará com Jesus Cristo na eternidade. Qual será o melhor momento da história? É o Juízo Final. Talvez nós crentes não temos tanta facilidade para pensar assim, porque na hora do juízo final, teremos a nossa sentença ao lado do pai e, teoricamente, o juízo final é a parte mais assustadora da história. Não deveria ser assim porque o juízo final é o momento onde Cristo vai ser máximo glorificado e exaltado na sua vida, o auge da sua glória o auge do seu relacionamento com Deus. Você irá experimentar o auge da exaltação de Jesus Cristo em você. <b>Espero que isso te ajude a ter menos medo do juízo porque, no final das contas, quando se pensa em humilhação e exaltação, o juízo é a porta que nos diz “Bem-vindo ao lar, você chegou.” </b></div><div><b><br></b></div><div><b>Deus te abençoe, até a próxima. </b></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-48367945754261183192019-12-27T09:11:00.001-08:002019-12-29T06:51:22.286-08:00CRISTOLOGIA: Parte 1 - Introdução<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg44noVqameP8q1NphNQxBiy5geRz1g-H_BJPPPxEhSPv-FLoSMhgFQeBqubraQOMKdfGAUXnXNPvJ5UwIeqGYdm3aSv4VrVali9U0nvapYeR9wuh7Xj3ieMXIzlvC58Y7zqOTKYTkWyXQl/s1600/1577555187023964-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg44noVqameP8q1NphNQxBiy5geRz1g-H_BJPPPxEhSPv-FLoSMhgFQeBqubraQOMKdfGAUXnXNPvJ5UwIeqGYdm3aSv4VrVali9U0nvapYeR9wuh7Xj3ieMXIzlvC58Y7zqOTKYTkWyXQl/s1600/1577555187023964-0.png" width="400">
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</div><b>Nesta aula, iremos conhecer os motivos que nos levam a estudar cristologia e as explicações no decorrer da história sobre quem era Jesus Cristo.</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <i>Olá! bem-vindo de volta, iniciamos mais uma nova jornada, agora em cristologia. </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>POR QUE ESTUDAR CRISTOLOGIA? </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b><i>Sempre se disse muita coisa sobre quem foi o Cristo e a pergunta que faço é:</i></b> <i>de que Cristo estamos falando, quem é essa pessoa?</i> <b><i>Estudar cristologia significa definir o objeto da nossa fé, quem é esse Cristo de quem falamos</i></b>. <i><u>Um escritor notável, C. S. Lewis (Clive Staples Lewis) diz que só existe três possibilidades para pensar em Jesus Cristo:</u></i> <i>ou ele era um lunático que estava iludido, como por exemplo, na nossa atualidade temos o Álvaro Thais, conhecido como Inri Cristo, provavelmente você já deve tê-lo visto em algum programa de televisão dando entrevista e ele realmente acredita que ele é Jesus Cristo</i>. <b>Então a primeira alternativa é que Jesus Cristo tenha sido alguém como esse sujeito, alguém iludido, alguém que tinha uma opinião equivocada sobre si mesmo. </b> <b><i>A segunda possibilidade é que ele era intencionalmente enganador, ele estava enganando as pessoas e a terceira possibilidade e é a que os cristãos creem, que ele era Deus.</i></b> C. S. Lewis desenvolve um argumento que nos conduz a um desses três caminnhos. A tese de C. S. Lewis é muito importante porque há muitas pessoas que pensam em Jesus Cristo como sendo um mestre da moral, um revolucionário, alguém que foi bom, mas não tinha nada de divino, para eles, Jesus era alguém com conselhos úteis. A questão é que ao considerar tudo o que Jesus disse acerca de si mesmo, não tem como simplesmente ele ter sido um bom mestre da moral porque ele se denominou como o próprio Deus, ele disse que era o próprio Deus, ou ele era um charlatão, ou alguém lunático ou era o próprio Deus. <i><b>A aula de cristologia ajudará muita gente a sair de cima do muro e definir de uma vez por todas quem você crê ser o Cristo</b></i>. Vou ler um texto do livro de C. S. Lewis chamado Cristianismo Puro e Simples sobre isso que acabamos de conversar. “Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: "Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus." Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático - no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la. [...] Agora, parece-me óbvio que Ele não era nem um lunático nem um demônio, consequentemente, por mais estranho, assustador e inacreditável que possa parecer, tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus.” C. S. Lewis é um escritor britânico e provavelmente você deve conhece-lo como autor de Crônicas de Nárnia. Esta é a minha primeira sugestão de livro, Cristianismo Puro e Simples que te ajudará a pensar sobre o tema cristianismo e, consequentemente, quem é esse Cristo que estamos falando.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA John Stott, um outro autor que também já recomendo, dizia o seguinte:<i><b> “Desrespeitar a tradição e a teologia histórica é desrespeitar o Espírito Santo que tem ativamente iluminado a igreja em todos os séculos</b></i>. <b>” Stott faz essa afirmação pois ele crê que o Espírito Santo é coerente. Imagine, temos dois mil anos de tradição de igreja, há uma linha do que a igreja tem dito ao longo desses dois mil anos. Ignorar a história é simplesmente começar a dizer uma coisa que é totalmente contraditória aos dois mil anos de história e isso significa dizer que o Espírito Santo é incoerente. </b><i><u> Pense, você chamar o próprio Deus de incoerente não é uma coisa muito sensata</u></i>,<i><b> se queremos ser coerentes, precisamos olhar para história</b></i>. <u><i>Teologia é uma coisa que se faz olhando para trás e para frente. </i></u>Se realmente quisermos dizer algo diferente para esse tempo, precisamos estar abertos para estudar e entender o que a igreja tem dito ao longo de mais dois mil anos sobre a essência de Jesus, quem a igreja diz que Jesus Cristo é. Os cinco primeiros séculos da história, todos os pais da igreja, vários homens e mulheres, trabalharam, se esforçaram para trazer esse conceito mais limpo, mais claro possível de quem é Jesus. Quem é Jesus Cristo? Ele é Deus? Se ele é Deus, como se relaciona essa natureza do Divino e do humano? A questão se desenvolve da seguinte maneira: Jesus Cristo é homem ou Jesus Cristo é Deus? Em cima da humanidade de Cristo, em cima da divindade de Cristo, todo o debate é construído, hora defendendo Jesus Cristo homem e hora defendendo Jesus Cristo Deus. <b><i>Ao longo desses cinco primeiros séculos a igreja entendeu que precisava harmonizar essas duas naturezas de Cristo. </i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>POR QUE É DIFICIL EXPLICAR QUEM FOI JESUS? </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O grande problema que temos para explicar é que o ser humano tem uma estrutura que é finita e, quando se fala de Deus, estamos falando de alguém que é infinito. <i>Então a pergunta: como que existe essa relação dessas duas naturezas, Divino e humana?</i> Pensar sobre isso é incrivelmente útil para nossa fé, para entender aonde a humanidade de Cristo nos leva e aonde a divindade de Cristo nos leva. <i><b>A primeira geração de cristãos não teve tantos problemas como as gerações seguintes tiveram, porque eles viram a Cristo, testemunharam, viveram o evangelho e não tiveram que defender de uma forma profunda sobre essas questões que estamos debatendo.</b></i> <i>Simplesmente, eles viram, andaram, creram, testemunharam.</i> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>A segunda geração enfrentou um dilema diferente. Na medida que eles foram questionados sobre quem era Deus, eles precisaram não só testemunhar, não só crer, mas explicar de forma profunda.</i> Essa segunda geração teve um problema que a primeira geração não chegou a tanto, por mais que vemos Paulo desenvolvendo teologia, João desenvolvendo teologia, eles não gastaram tanto tempo desenvolvendo maneiras concretas e lógicas de quem era o próprio Cristo, <i><b>então, isso coube a gerações que vieram depois.</b></i> Pedro, que fazia parte da primeira geração, respondia de forma especial quem é Cristo dizendo: “Tu és Cristo, o Filho do Deus Vivo. ” Não existe nenhuma crise para o apóstolo Pedro, nenhuma crise para o apóstolo Paulo sobre responder quem era Cristo, <i><b>mas ao morrer essa geração, várias questões foram levantadas.</b></i> A segunda geração, pessoas que não viveram, não caminharam com Cristo, precisavam explicar como que alguém é homem e Deus ao mesmo tempo, porque as pessoas simplesmente não aceitavam ouvir que Ele era um homem e Deus ao mesmo tempo sem que houvesse um esclarecimento, eles queriam uma explicação concreta. <b><i>A partir deste momento, nasce um esforço da igreja e dessas gerações de cristãos de não só viver, crer, evangelizar, mas explicar quem é esse objeto da fé. </i></b> Querendo ou não, fazemos isso até hoje, da nossa forma, explicamos quem é Deus. Vemos testemunhos no YouTube, em igrejas, falando que não acredita num Deus que é raivoso, que deixa as pessoas sofrerem. <b>Quando as pessoas dizem isso, estão definindo o que tipo de Deus elas creem</b>. Mesmo que você não tenha nenhum gosto por filosofia, nenhum gosto por teologia, <b>você irá dizer e escutará pessoas declarando que o Deus que eu acredito é assim, o Deus que eu acredito é assim, ou seja, essas pessoas estão delimitando o que elas entendem ser o que é o próprio Deus</b>. Parece espiritual dizer que não explicamos a Deus, mas na pratica todos passam o tempo todo explicando qual é o Deus em quem eles acreditam, a questão que surge é se a explicação que damos coincide com a explicação da Bíblia. Como cristãos, não temos o direito de fazer isso sozinho, por isso citei a frase de Stott. Se quisermos falar sobre Deus, sobre a essência de Cristo, precisamos ser coerentes com que a igreja tem falado ao longo de todos esses séculos, o porquê da igreja ter afirmado certas coisas, o porquê a igreja teve que explicar, porque a igreja usou essas categorias tão filosóficas. A igreja sabe quem é Cristo? <b>CRISTO É HOMEM, DEUS, OU OS DOIS? </b>A primeira coisa que precisamos entender agora, é o caminho cristológico para tentar explicar esse conceito. <i>Existe um debate que começou mais ou menos no ano de 1800 e vem se estendendo até hoje em diversos grupos essa discussão ainda vive, o pensamento que crê Cristo de cima para baixo e o pensamento que crê Cristo de baixo para cima, uma separação da imagem de Jesus, sendo homem ou divino e não os dois ao mesmo tempo.</i> Até 1800, o pensamento básico dentro da ortodoxia, um conjunto da fé cristã daquilo que a igreja entende ser a fé saudável, genuína, defende que o Jesus da história é o mesmo que o Cristo da fé, não tem separação entre essa questão subjetiva de um Cristo que você crê daquele homem histórico. <b>Após esse período, alguns filósofos começaram a fazer esta separação, essa desconstrução entre o Cristo da fé e o Jesus histórico, mas antes chegaram até mesmo a questionar se o Jesus da história era real</b>. A quantidade de evidências (documentos históricos) de um Jesus histórico é tão gigantesca, que eles não conseguiram negar o fato que existiu Jesus na história, então o que eles fizeram, o segundo passo foi dizer que o Jesus da história é diferente do Jesus da Bíblia, que esse Jesus da Bíblia foi fantasiado por uma geração de pessoas. PESQUISE! Era impossível negar contra uma centena de documentos históricos, como exemplo uma “espécie de ata” de que Jesus padeceu sob a mão de um Pôncio Pilatos, temos provas históricas de que Jesus morreu na cruz, existe documentos suficientes que garantam o que chamamos de historicidade. <i>Não deixe ninguém te enganar, nenhum cientista sério do ramo da antropologia, irá dizer que Jesus não existiu</i>, o que ele afirmará acreditar é que Jesus não é Deus. Ninguém com base na ciência pode dizer que não houve um Jesus, isso é uma mentira, uma fraude sem tamanho. Temos inúmeros recursos, livros, autores, instituições que você pode pesquisar, até mesmo em muitos canais no YouTube, inclusive falando especificamente sobre esta questão. O motivo que levou esses filósofos a desconstruir a imagem de Jesus Cristo, dividindo-o em Jesus da história e Cristo da fé, é porque eles não conseguiam acreditar em tudo que era sobrenatural na narrativa bíblica. Falando sobre o Jesus da história, temos os filósofos como Friedrich Schleiermacher, Adolf von Harnack e, assumindo o Cristo da fé, temos os filósofos do outro lado Søren Kierkegaard, Paul Tillich, que é um teólogo também. Ao falar somente sobre o Cristo da Fé, temos o pensamento de que não importa aquele homem na história, Jesus é qualquer figura religiosa que consegue agregar esse valor do Cristo da Fé. Buda poderia ter sido um Cristo da Fé, Maomé pode ser um Cristo da fé, qualquer coisa, qualquer ser, qualquer personagem da história pode capitalizar ou pode internalizar esses requisitos do Cristo da fé. Uma vez que foi separado do Jesus histórico deste Cristo da Fé abriu-se uma série de caminhos de filosofias para explicar. Um grande grupo de teólogos defendem essa divisão de que o Jesus da história é uma coisa e o Cristo da Fé é outra coisa. Dentro da ortodoxia cristã, daquilo que cremos como cristãos, como evangélicos, e podemos incluir sem nenhuma dúvida, sem nenhum medo, os católicos, acreditamos na mesma coisa de que na essência da pessoa de Cristo não existe divisão entre o Jesus da história e o Cristo da Fé. Afirmamos que o Jesus da história é exatamente igual ao Cristo da Fé. Ao ler alguma literatura, uma coisa que você pode notar é o posicionamento daquele teólogo, daquele escritor, se acredita que o Cristo da fé e o Jesus da história se encontram na mesma pessoa ou se escritor separa essas duas coisas, dando mais ênfase para este homem que viveu na história ou para esse símbolo espiritual.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>A METODOLOGIA HISTÓRICO CRITICA</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">“A busca pelo Jesus histórico, no século XIX, envolveu a utilização da metodologia histórica-crítica na tentativa de descobrir quem era o Jesus da história. Eles trabalharam com o pressuposto de que o Jesus da Bíblia não era o Verdadeiro Jesus histórico.” Alan Myatt & Franklin Ferreira. Em vários momentos, em outras matérias e outras disciplinas, comentei com você sobre uma metodologia chamada históricacrítica. A gênesis, a essência dessa metodologia, é este conceito de desconstruir, de separar as coisas. Nosso material, o nosso curso não trabalha com essa metodologia histórica-crítica, uma metodologia que separa, desconfia dessa união entre história e a essência da Fé não é o que nós cremos ser cristianismo. Existe diversas categorias dessa busca pelo Jesus histórico ou essa busca pelo Cristo da Fé.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>RAZÃO E FÉ</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> A Teologia liberal é alguma coisa que se opõem a ortodoxia, se opõe em relação a percepção de como olhar para fé, como olhar para a Bíblia. São maneiras radicalmente diferentes de analisar a Bíblia e o Jesus da Fé. Trago dois autores que são importantes nesses apontamentos e vale a pena você pesquisar sobre eles, Millard Erickson e Cornelius Van Til. Erickson usa o método Agostiniano enfatizando “a fé antes da razão, mas não independente da razão”, o que resume nossa postura. Falar de cristianismo é falar inicialmente de Fé, mas não de fé que não usa a razão. Em Coríntios 12, eu gosto muito de usar esse texto, a palavra no original é logikos ( ογός), o culto racional, o culto que exige a presença da razão. Falar de fé é também falar de racionalidade, mas uma racionalidade a partir da fé, a fé vem antes da razão e a razão não é excluída do processo. A turma que está buscando o Jesus histórico, separado do Cristo da fé, afirmam que a fé fica a serviço da razão, quem manda é a razão. Na ponta de cima, acaba funcionando a mesma coisa, quando se procura o Cristo da fé que pode ser qualquer coisa, pode ser qualquer entidade de qualquer religião, é uma que não está tão preocupada assim com a razão. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O cristianismo propõe um equilíbrio entre fé e razão de uma maneira onde existe uma subordinação, mas não existe uma independência entre racionalidade e fé.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>RAZÃO E FÉ NO BRASIL</b> <i>Infelizmente, ao pensar em cristianismo no Brasil percebemos que a razão é uma coisa colocada no escanteio</i>. <b>O brasileiro acredita que não precisa pensar para ter fé, você não precisa ser racional para crer, o brasileiro acredita que é uma questão completamente intuitiva, você não precisa pensar para ter fé. Cuidado, se você pensa assim, de que Cristo está falando? </b><i> Em que religião você está falando? Deus é o criador e Ele te deu uma razão e você começa a excluir a sua razão do seu processo de fé, cuidado, você pode chegar em lugares tremendamente perigosos!</i> Cornelius Van Til sugere a ideia de um pressuposto que a partir de todos os seus pensamentos, você irá fazer uma construção racional, mas essa construção, essa reflexão, esse debate, parte de saber que existe um Deus, <i><b>você sabe que existe um Deus e é a partir Dele que você começa a construir as suas teorias e os seus argumentos. </b></i>Ao defender o Jesus histórico separado do Cristo da fé, você colocou a razão acima de qualquer coisa, correndo risco de destruir qualquer possibilidade de fé. Ao enfatizar o Cristo da fé independente do Jesus histórico, você coloca a fé de uma maneira tão abstrata que você destrói esse link, o elo com a história. Pensando nisso, podemos remontar essa cristologia, essa relação de Fé e a Razão com algumas seitas que temos no nosso tempo. <b>A cristologia das Testemunhas de Jeová, por exemplo, não acreditam na Trindade, no equilíbrio entre humanidade e divindade de Jesus e eles usam as referências dos Pais da</b> <i><u>igreja, Justino, Irineu, Clemente de Alexandria, para atestar o que afirmam</u></i>. Eu te convido a pesquisar, estudar sobre o que as Testemunhas de Jeová falam, como nos folhetos que eles distribuem Deve-se Acreditar na Trindade? <i>E o que os Pais da igreja realmente afirmavam, visivelmente existe uma distorção do que foi dito. Você encontrará sobre isso no livro Padres Apostólicos1, do original em inglês, Ante-Nicene Fathers, por Philip Schaff</i>. <b><i>O segundo grupo que vale a pena pensar são os Mórmons. </i></b> Os Mórmons tem uma cristologia estranhíssima, eles afirmam, pelo menos inicialmente, que Lúcifer era irmão de Jesus e eles fizeram uma votação e Jesus ganhou para ser o salvador, assim os espíritos bons se encarnaram em pessoas de pele branca e os espíritos maus encarnaram em pessoas de pele negra. A cristologia deles é extremamente fantasiosa, a relação entre fé e razão está muito descaracterizada. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>DESAFIO PASTORAL</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b></b>Eu te convido a desmontar o raciocínio que os Mórmons têm sobre essa questão de que Jesus era irmão de Lúcifer, que houve uma votação e Jesus ganhou e houve as encarnações em pessoas de pele branca e pele negra. <u><b><i>Qual o fundamento racional dessa cristologia? </i></b></u> Vemos que isso é um processo mais mitológico do que qualquer outra coisa, é perfeitamente possível desmontar racionalmente essas afirmações. Lembra, não estou falando de respeito, estou falando de racionalidade. <i><b>Podemos falar ainda sobre um terceiro grupo, a teologia da libertação. </b></i> Aqui, vemos esse mesmo debate, mesmo dilema entre a ênfase na história e a questão de Jesus humano. Por mais que tenhamos visto grandes coisas, muitas coisas positivas que a teologia da libertação fez nas áreas sociais, vemos uma ênfase demasiada na questão humana e, aquilo que é Divino, fica em segundo plano. Essa preocupação com aquilo que é humano, aprisiona toda a fé nas dores e necessidades físicas, salvação é simplesmente recuperar a dignidade de ser humano o que é muito bonito e necessário mas cremos que evangelho é muito mais do que um projeto político social. Cada uma dessas teorias acaba dando ênfase demais na natureza humana ou na natureza Divina, desequilibrando o processo, por exemplo, é a própria ideia do Cristo da nova era como se fosse um Avatar, um ser tão sobrenatural, tão místico que perde todo o caráter humano da fé. A relação da Fé perde tudo aquilo de que tem a ver em tocar a nossa realidade, a nossa essência. Reitero, cada uma dessas teologia acabam batendo em um dos dois polos, ou dando ênfase exagerada na questão humana ou dando ênfase exagerado na questão Divino.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b><i>O cristianismo faz, historicamente, uma defesa de equilibrar as duas naturezas. Na próxima aula mergulharemos ainda mais nesse universo e que Deus te abençoe. Até a próxima. </i></b></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-61311227049046555492019-12-24T08:31:00.001-08:002019-12-24T08:52:13.567-08:00Doutrina da Salvação – Parte 4 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXropYQzijwd4tb-tPMgjKQA_D-Y8UuYLOLafUbr-161DmupumMbZ_fUsF-Dr52TeikTtBigbdGsJnh2uanM7fZuhP9zLR79nv8D7bO7Apf61KuNxjUIgHpDaI2ecEOx1u93PlncSBjFjL/s1600/1577205086075485-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>Vamos começar conhecendo a história de um herói de guerra, que após o seu retorno, por diversos motivos acabou se tornando um mendigo, realizando pequenos furtos para sobreviver. <b>Este homem foi condenado a prisão e, ao efetuar sua prisão, foi visto por baixo de suas vestes a farda com medalhas da mais alta honraria possível. </b><i><u>Isto faz com que as pessoas que o prenderam, fossem obrigados a bater continência. </u></i><b>Justificação é isso, somos vestidos da mais alta patente por Jesus, para que, quando o Pai olhar para nós, veja a seu Filho. Nossas vestes estão muito sujas para nos apresentarmos a Deus, temos que ser revestidos pelas vestes do Cordeiro.</b> <i>Somente a justiça do Filho agrada ao Pai. É esta justiça que experimentamos em nossa vida? </i>Os salvos são:<div><br><div> <b>Regenerados</b></div><div><b><br></b></div><div>Usando as palavras do profeta Jeremias, é receber um coração de carne. Veja II Coríntios 5: 17-21, que traz a ideia de regeneração mediante a reconciliação com Deus. “17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. 18 E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; 19 Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20 De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus. 21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.” </div></div><div><br></div><div><b>Regeneração</b></div><div><br></div><div> também está presente no texto de João 3: 1-8, que diz: “1 E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. 2 Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele. 3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. 7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” Ser salvo, pensando em todas as questões, se implica em nascer novamente, ter o ego transformado ser regenerado. Vamos a um exemplo, imagine um porco comendo sua lavagem. Nós oramos por ele tanto, a ponto que ele vira um homem. A primeira reação desse homem transformado, será ter vergonha da situação em que está, com vergonha perante nós. A segunda será vomitar toda esta lavagem pois seu estômago de ser humano não foi feito para tal alimento. Regeneração é uma mudança de apetite, uma mudança de estômago que nos faz necessariamente nos alimentar daquilo que é puro. Agora seu coração é de carne sensível ao Espírito Santo, atento a fala de Deus, competente de colocar para fora todo mal que por ventura invadir o corpo. Santificados Conforme vemos em Hebreus capitulo 7, 16-19, a lei não aperfeiçoa ou ainda ela não nos santifica, nossa santidade é construída a cada dia na força do Espirito Santo se evidenciando nos nossos relacionamentos. Acompanhe a leitura: “16 Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível. 17 Porque ele assim testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. 18 Porque o precedente</div><div>mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade 19 (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.” <b>Se não é a lei que nos aperfeiçoa, quem é? Voltamos a Cristo, somente ele nos aperfeiçoa.</b> <b>A morte e o sangue de Cristo é que irá nos santificar. </b>Acompanhe o texto de Romanos 12: 1-2 “1 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. 2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” A santificação é a realidade de quem está sendo alcançado pela salvação. Algumas pessoas tratam a santificação como se fosse uma escolha, algo que podemos deixar para depois. É um desejo ardente que temos, se você não o sente, repense o seu relacionamento com Deus e a sua busca pela salvação. Ser crente é ser regenerado e também buscar constantemente a santificação. O pensamento sobre salvação, segue um conceito linear em nossa mente, porém na Bíblia ela fala sobre um grupo de coisas que fogem ao tempo. <b><i>No passado, utilizando o termo de justificação. No presente, a Bíblia traz a salvação como santificação e no futuro é diz respeito a glorificação. </i></b>Tentar encaixar esse raciocínio linear a salvação não encaixa. O conceito de Salvação engloba muitas coisas, tornando-a complexa e de extrema profundidade. Existe Risco e Segurança na Salvação. Doutrina não é filosofia, é a resposta para a vida. Nós somos salvos pelo amor do Cordeiro, a justiça se equilibra com o amor de uma forma perfeita perante um Deus Justo e Amoroso que revela o máximo do caráter de Deus. Pense sobre propiciação, tudo aquilo referente aos nossos relacionamentos, o que não deveríamos ter dito ao pai, o que fiz ou deixei de fazer ao meu irmão. Entenda a sua culpa e que existe remédio para sua culpa, Jesus resolve este problema, salvando pela propiciação. As algemas também que nos prendem, em fatos do passado, sentimentos que corroemos, que nos arrastam para trás, um preço já foi pago</div><div>por essas correntes. Seja redimido, entenda que Jesus pagou com seu sangue para nos libertar. A doutrina da redenção nos livra de todas as correntes que nos puxam para trás. A vida é difícil quando somos esmagados pela inimizade que existe no universo. O ambiente é hostil e rude. Saiba que no plano perfeito de Jesus há a resposta para o livramento disso, a reconciliação. Leia Colossenses, capítulo 2. Deus risca a nossa cartela de culpa, e Jesus nos veste com seu manto, nos deixando dignos de estar na presença de Deus. Precisamos dessa Justificação vinda de Jesus. Entender a salvação pela justificação, é compreender que temos em mãos uma arma poderosa, que somos justificados pelo cordeiro e agora saber nos posicionar perante o inimigo. Todos esses pilares da salvação: Propiciação; Remição; Regeneração; Santificação; Justificação; Reconciliação. Como você os alimenta? São verdades plenas em seu coração? Essa obra é verdadeira? Não se deixe enganar, apenas a obra verdadeira construída em seu coração muda e traz a novidade de Deus a você. <br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-50216406967251050022019-12-24T05:07:00.001-08:002019-12-24T05:40:12.362-08:00Doutrina da Salvação – Parte 3 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbHX23QklKGW6B6MC77Y1Z6hfhmOUuR10srpbM9N49katew_kDhtl5WoTVdmOY8lQsnidaj_AkhxD-KS7DiHGCIy23Z78BvKe8pIHZlWWIVvYZZ8uP-XdGmAMZ8osrzMMJhgy5kYBiUyw_/s1600/1577194805564877-0.png" width="400">
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</div>Estamos aqui para descontruir o pensamento de salvação encrustado em nossa mente. Ambos extremos de segurança e risco são prejudiciais para nós. Pastoralmente, o extremo do risco, pode criar crente perturbados, com medo beirando a neurose. <b><i>O extremo da segurança faz o crente ficar tão seguro de si, como se a salvação estivesse garantida por ele mesmo</i></b>. Tenha fé que Deus está trabalhando em nossa salvação, que há riscos, mas temos que ter fé. <div><br><div><b>Redenção</b></div><div><b><br></b></div><div>👉 <b>Ênfase</b>: <i>nosso cativeiro do pecado. Se a propiciação vem de uma linguagem cerimonial, a redenção vem de uma linguagem comercial (Comprar ou comprar de volta). </i><b><i>Redenção é Resgate, como exemplo, o ato de pagar o preço necessário para resgate da hipoteca. </i></b>Em nossa vida, esse resgate é feito através da vida de Jesus. </div><div><br></div><div><b>👉 (1)Propiciação é referente ao caráter de Deus, Ele é justo e aplicou sua justiça em seu filho para que nós pudéssemos obter o perdão. </b></div><div><b>👉(2) A redenção é o cativeiro em que se encontra o coração do ser humano, cativeiro este feito pelo pecado, mal e a morte</b>. <i>Em Gálatas, capítulo 4, versículos 4 e 5 diz: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido debaixo da lei, a fim de redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos.” </i> <b><i>É por meio de Jesus que somos redimidos no cativeiro do pecado que prende nosso coração. </i></b> <i>Imagine você em uma época onde a comercialização de pessoas como escravos era feita livremente nas praças. Você está ali, humilhado, nu, tendo sua vida julgada a preços irrisórios.</i> <b><i>A redenção é este processo, onde você está em estado de humilhação, preso pelas algemas do pecado e Jesus paga com a própria vida o preço para a sua libertação</i></b>. <i>Jesus pagou para que estas correntes fossem arrancadas de nossa vida, isso é ser salvo, isso é ser redimido.</i></div><div><br></div><div><i></i><b>Reconciliação</b></div><div><br></div><div>👉 <b>Ênfase</b>: nossa inimizade contra Deus. <i>Reconciliação pressupõe que há inimizade entre dois lados, pressupõe distância entre dois lados</i>. <i><b>É claro que nossos relacionamentos não são perfeitos e experimentamos essas coisas nos nossos relacionamentos também, afinal de contas somos pecadores, entretanto se não vivemos reconciliação, não temos autoridade para ministrarmos reconciliação.</b></i> O pecado é o que nos afasta de Deus. <i>Reconciliar significa restaurar um relacionamento, a consequência imediata disso é entender que o relacionamento original foi quebrado pelo pecado</i>. O fato que deve ser percebido é que a própria lei evidenciava ou ainda reforçava a separação entre judeus e gentios como observa muito bem J. Sttot em seu livro “<i>A Cruz de Cristo”, a reconciliação que Cristo promoveu gerou “cura da separação entre judeus e gentios”.</i> <i><b>Esse é o poder da reconciliação, o de quebrar barreiras de separação entre povos, raças, culturas, a força de juntar o que o pecado separa, juntar o que a lei torna evidente</b></i>. No estado de separação, Cristo é a única possibilidade para nos aproximarmos do nosso semelhante, <i>Ele é a ponte que refaz o acesso entre nós e Deus, entre nós e os nossos semelhantes e entre nós mesmos,</i> pois da mesma forma que o pecado constrói muros que nos separa dos nossos semelhantes e de Deus, também constrói muros que nos separa de nós mesmos. <b>O pecado faz com que sejamos separados da nossa própria identidade, corremos o risco então ou de basear toda nossa vida numa falsa identidade ou fazer esforços inúteis para nos reconectar. </b><u> Cristo é o caminho de volta, de reencontro com nossa própria identidade</u>. Ainda é relevante dizer que Deus é quem dá o passo para que isso aconteça, a reconciliação nos traz a benção do acesso, uma vez destruídos os muros de separação o acesso se torna realidade, a hostilidade que existia, a inimizade que existia é curada somente na cruz, <i><b>não se esqueça nós somos ex-inimigos aprendendo a sermos amigos, aprendendo a sermos filhos. </b></i><b> Temos diante da nossa frente duas possibilidades: </b><i><u>aceitar em fé a reconciliação em Cristo ou continuar a viver a inimizade.</u></i></div><div><i><u></u></i>Doutrina não é filosofia, doutrina é resposta para vida, ser reconciliado descobrir que agora temos acesso a presença de Deus, estamos perto Dele. <i>A interpretação atual do Evangelho é fraca, muito se prega como criar muros, defesas, e não pontes, acessos aos próximos e a Deus</i>. Ser salvo e reconciliado diminuir essas distâncias. <b>Textos para referência: </b> Colossenses 1:20 Mateus 5: 24-25 Romanos 5:10,11 e 11:15 Efésios 2:17,18 e 3:12 Romanos 5:1-2</div><div><br></div><div> <b>Justificação</b></div><div><br></div><div><b> Ênfase</b>: <i>nossa culpa Justificação é uma declaração sobre o que Ele fez por mim e com base nessa declaração a paz é construída.</i> <b>Textos para serem estudados: </b>Romanos 1:17; 3:10, 20-25; 4:1, 25-26; 5:8-18; 8;34 Isaias 53: 11 Lucas 1: 14 Tito 5: 7</div><div> <b>A justificação é uma das quatro ideias que formam o conceito de salvação</b>: </div><div>👉 propriação,</div><div>👉 redenção,</div><div>👉 justificação</div><div>👉e reconciliação. No primeiro estudo, começamos a estudar reconciliação, agora estamos conversando sobre justificação. O que estamos fazendo? Falando sobre salvação. O que é isso que recebemos? Que salvação é essa que a Bíblia nos apresenta? Começamos com o para que: Deus nos torna justos porque ele não pode aceitar receber em si o que é injusto, como poderia Deus condenar o justo e inocentar o culpado: não dá! Deuteronômio 25: 21 Êxodo 23: 27 Provérbios 17: 15 Isaias 5: 23 Entender a doutrina da justificação é entender e receber dentro de nós como Ele nos aceita. Como Ele pode nos aceitar? Como isso é possível? Um juiz pronuncia dois tipos de sentença: inocente ou culpada, sendo assim o contrário de justificação pode ser entendido como condenação. Precisamos ser justificados porque a condenação que ronda o ser humano, é iminente. <b>A condenação nos persegue, esse sentimento, essa sentença sempre nos persegue, seja pela nossa consciência, seja pela consciência dos outros, seja pela fúria do inimigo, ou seja, pelo caráter de Deus. </b><i> “A prostituta, o mentiroso e o assassino estão destituídos da gloria de Deus, mas você também está.</i> Pode ser que eles estão no fundo de uma mina e você no cume de um monte, no entanto você tem a mesma capacidade deles de encostar nas estrelas” Handley Moule, teólogo. Nós somos culpados diante de Deus. Recebendo a Justificação é antecipar a sentença final do juiz. Salvação é uma grande obra que depende de vários pontos. Se estamos vivendo esta obra de forma completa, saberemos a declaração final do juiz na Justificação. Toda a acusação não se justifica, pois, o saldo foi zerado perante o sangue do Cordeiro de Deus. Ao olhar pra mim, Deus enxerga a justiça do seu Filho. <b>O que é afinal justificação:</b> 👉🏿A antecipação da sentença final do juiz 👉🏿 Justificação é uma declaração de que não existe nenhuma base para a aplicação do castigo ou punição para o réu. Agora cuidado para não confundir, justificação não é santificação, é uma declaração de Deus sobre sua identidade como se ELE tirasse o seu nome do “SPC CERASA” (relativo à culpa espiritual) ele limpa seu nome para você viver a santificação. 👉 O que Ele fez por nós. Tornamo-nos justos pela palavra que sai da sua boca A fonte da nossa justificação é a graça. A base da nossa justificação é a cruz porque alguém assumiu a culpa, alguém assumiu a punição. O meio da justificação é a fé – significa dizer que pela fé nos tornamos o que Ele declara em obediência e santidade com temor e tremor não com vangloria porque afinal de contas, não fizemos nada. “A graça e a fé pertencem indissoluvelmente uma a outra, uma vez que a única função da fé é receber o que a graça livremente oferece”. John Stott, teólogo. Na prática a doutrina da justificação nos ensina sobre como sermos aceitos diante de Deus, se é claro que ELE não pode aceitar o que é injusto, não poderia nos aceitar a obra de Cristo é tão importante para nós porque a morte e ressurreição de Cristo nos possibilitou sermos aceitos por Deus, Jesus fez a ponte assumiu a culpa emitiu uma declaração no nosso nome, naquela cruz Ele emitiu um documento com o nosso nome. Abaixo faço um exemplo didático para ilustrar essa declaração de Deus ao nosso respeito: “Pai se ________________ acreditar em mim no que fiz aqui nessa cruz aceita a sua vida aceita nos seus braços o enxerga como justo pois a mim ele me recebeu por fé ele se rendeu a mim me enxerga nele recebe___________ aceita _____________ porquê de fato em fé ele se uniu a mim” E Deus responde; “Eu te recebo____________________ porque vejo em você a fé que te une a meu Filho amado e como eu o recebo, recebo a ti também o torno justo não pelo que você fez ou vai fazer, mas o torno justo porque enxergo meu filho em você.” As pessoas se esforçam para serem aceitas ou elas têm fé no cordeiro que nos uniu ao Pai para experimentarem essa aceitação. São dois caminhos diferentes: o primeiro leva ao cansaço e a frustração e o segundo ao gozo paz e alegria no Espírito Santo, pois assim o reino de Deus é. Como você busca ser aceito, por força insistência ou por fé? Quero te encorajar a que haja ministração nesse sentido quem tem dificuldade de se sentir aceito que seja encorajado a receber esse documento que já existe seja criativo deixa o Espírito Santo te surpreender não brigue por aceitação tenha fé entenda que parte das disputas que existem nas famílias nas igrejas acontecem justamente porque as pessoas continuam brigando para serem aceitas mas uma vez te admoesto não brigue por aceitação tenha fé. O pai já te aceitou já te justificou. </div></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-73364655127760309612019-12-23T21:50:00.001-08:002019-12-23T22:07:38.206-08:00Doutrina da Salvação – Parte 2 <div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgN0ge0zqEYCHhL3L_3Gpag7c864yyZKpDmkVU4crJ1QvLO42ySwyiwePZPjZv0NsOx5-r1VCidAJIblmc6AG6QCcJA8XTJumaqjuUpuGNXlrSYewUs4q-P4ojb0BDQqq93J10R2LE1eVXG/s1600/1577167650895686-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><br></div><div><b>Doutrina da Salvação – Parte 2 </b></div><div><br></div><div>Amor e Justiça, em todos os textos da bíblia, sempre buscam estar em equilíbrio. Porém há grupos distintos que enfatizam somente ou no amor ou na justiça. </div><div><i>👉 O primeiro grupo tem como percepção o Risco, que vem do amor. </i></div><div><i>👉 A segunda percepção é a Segurança, referente a justiça. <b> Quem acredita no Risco, crê que basta não cometer pecado nenhum e a salvação está garantida, </b></i>Jesus voltará e o levará aos Céus. <b><i>Pecamos por atos, pensamentos e omissões, é tão fora do controle que, às vezes, estamos pecando e não temos consciência disso. </i></b><i><u> Acreditar que temos o controle da nossa Salvação apenas não pecando é errôneo.</u></i> <i>Claro que existe riscos que nos permeiam, mas isso não é o que nos levará a salvação. A salvação é pertinente a Deus</i>. </div><div><br></div><div><b> A obra da Salvação </b></div><div><b><br></b></div><div>👉🏿A lei escraviza </div><div>👉🏿Carne domina</div><div>👉🏿Mundo engana </div><div><br></div><div><b>O processo de Salvação: </b>Nascer de novo. <b>KELLER, Timothy. Ego Transformado. São Paulo, Editora Vida Nova. 2014. Segundo o pastor norte americano, Tim Keller, nosso ego é: <i> vazio, dolorido, atarefado, frágil, nosso coração está a todo instante envolvido num projeto falido, de busca por autopromoção, em busca de satisfação e contentamento, um esforço gigantesco em construir uma imagem positiva de si mesmo, mas a minha pergunta é: </i></b><i><u> como ter essa imagem positiva se estivermos mortos pra Deus e vivos para o mundo?</u></i> <i>Ou ainda, será que conseguiremos construir essa imagem usando as mesmas ferramentas que o mundo usa?</i> <b>Isso nos leva a questão central, é necessário nascer de novo e não maquiar uma identidade velha para que ela pareça mais agradável?</b> <u>Entenda, maquiar o ego é radicalmente diferente de nascer de novo</u>.</div><div><b> O nosso ego precisa ser transformado. É não aceitar os julgamentos dos outros e nem de si mesmo, saber que somente Deus pode julgar. </b> A sua vida não é sobre você, a sua vida é sobre Cristo, somente Ele é a chave para a interpretação da vida e o único caminho para alcançar a salvação. <br></div><div><br></div><div>A falsa segurança não nos deixa perceber o risco que corremos. Este risco não é o risco de cometer ou não pecados, mas sim de uma fé bem estruturada ou não. <b>Uma fé crente em Cristo Jesus impedirá a nossa ruína, nosso desmoronamento perante a Salvação. </b></div><div><i><u> O ego caído gera dois cenários</u></i>: 👉🏿(1) Alma inflamada cheia de traumas precisa de cura, resolver os traumas sem mexer no ego é o risco 👉🏿(2)Alma inflada cheia de confiança e arrogância se iludindo sobre a forma que alcançamos valor, caindo em armadilhas de conquista e dominação sem transformar ego é risco. <b><i>O evangelho tem transformado teu Ego?</i></b> <i>Você enxerga sua vida e a da sua família explicada a partir de Cristo?</i><b> Fundamentada Nele? </b></div><div><br></div><div><b>Propiciação</b> </div><div><br></div><div> <i><b>Ênfase</b></i>: <i>pacificar a ira de Deus sobre nós.</i> Rm 3:24-25//I Jo 2:1-2 // 4:10// Heb 9:5 <b>Propiciação é o ato sacrificial no qual Deus se torna propicio (favorável) a nós.</b> O objeto da propiciação é Deus no sentido de que Deus se torna favorável a nós, obviamente se Ele se torna favorável, é porque em algum momento Ele não estava. Vemos aqui a ruptura entre o relacionamento entre o homem com Deus e todo movimento feito por Deus de resolver essa questão:</div><div> 👉 Cristo mediante sua morte propiciou a ira do pai. 👉Por ser perfeitamente Santo, Ira é a resposta de Deus contra o pecado, não é raiva nem descontrole, mas uma reação Santa diante do pecado! 👉<b>Temos o seguinte raciocínio</b>: Nós pecamos, o pecado suscita ira de um Deus Santo, na cruz Cristo nos propiciou, Jesus resolveu o problema da ira. 👉 Como isso nos afeta? Livramo-nos da consequência da ira (inferno/ nos livrou da culpa)👉🏿O que provoca a ira do homem é a vaidade ferida (isso não o afeta) 👉🏿O que provoca a ira de Deus é o pecado 👉🏿Ira é um fato bíblico não podemos retirar isso da bíblia “Pai, afasta de mim esse cálice.” O cálice que Jesus toma é o cálice da Ira do Pai, o sofrimento da cruz precisa ser relacionado com essa dura realidade. O filho recebe o impacto da ira do Pai para que eu e você não tivéssemos que enfrentar aquilo que seria justo ao nosso respeito, seria insuportável, mas Ele se deixa esmagar por nós. Ele se fez enfermar por nós esse é o sentido original da profecia de Isaías “o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele”. No mundo antigo os pagãos ofereciam ofertas para propiciar, ou seja, para que sua divindade se tornasse favorável em algum aspecto utilizo um exemplo usado de D.A. Carson, teólogo: quando um marinheiro fazia uma viagem, entregava um sacrifício propiciatório pra Netuno para que Netuno não ficasse irado e mandasse uma tempestade. Uma vez propiciada o marinheiro faria uma boa viagem. O contexto bíblico é radicalmente diferente, pois é o próprio Deus que está fazendo a propiciação. “Deus propôs a Cristo para ser propiciação pelos nossos pecados” Você acredita que Deus tem o poder de segurar todo o pecado do mundo na palma de sua mão? Considere o risco de um falseamento no novo nascimento ou um falseamento na propiciação, na mesma forma considere a segurança possível de um novo nascimento verdadeiro e de uma propiciação verdadeira. O que isso constrói em nossas vidas? Entenda que no plano de salvação, existe risco e segurança. O risco é que podemos estar dando um falso remédio para a ira de Deus, mas existe segurança, pois fomos propiciados por Cristo que bebeu do cálice da ira de Deus em nosso lugar. </div></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-19438006251729883322019-12-22T17:32:00.001-08:002019-12-23T22:05:45.727-08:00Doutrina da Salvação – Parte 1<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div></div><div><b>Para começar a estudar sobre Doutrina da Salvação, precisamos sistematizar, organizar os textos bíblicos referentes a esse assunto. Quando se vai estudar qualquer tema, precisamos ver como os textos bíblicos conversam sobre, para podermos ter uma opinião final sobre o que as escrituras dizem a respeito do tema. </b> <i>Utilizar-se da razão para estudar a Bíblia é muito importante. <b>Razão, emoção e fé caminham paralelamente, quando a fé faz você continuar a subir onde a razão e a emoção não conseguem. </b>Cuidado, pois, haverá momentos em que esses paralelos podem se cruzar. Fé combatendo a razão e emoção, cabe a nós conseguirmos atingir o equilíbrio entre ambos. </i>Como exemplo temos o pietismo que, ao ver o uso excessivo da razão, força a volta para as emoções, o que só muda o foco, mas sem restaurar o equilíbrio. Na história da Igreja, podemos ver duas formas que o inimigo tenta destruir o povo de Deus. <b>Uma delas era o embate físico, que durou cerca de 300 anos, e a outra é o embate intelectual, ainda recorrente na atualidade, onde o inimigo tenta combater nossas doutrinas e nossa fé a nível mental. </b> <u><i>Podemos ver que a salvação nos diferentes grupos significa: </i></u> </div><div>👉 <b>Igreja primitiva grega</b>: ser salvo da morte e do erro. </div><div>👉<b>Igreja romana: </b> salvação da culpa e das suas consequências, nesta e noutra vida (purgatório e inferno) </div><div>👉 <b>No protestantismo clássico: </b> salvo da lei, da ansiedade que suscita em nós e do seu poder de condenação.</div><div>👉 <b>Pietismo e avivamento:</b> salvação é o triunfo sobre o estado de impiedade através da conversão e transformação. </div><div>👉<b>Teologia liberal: </b>progresso na direção da perfeição moral.</div><div><br></div><div><b>Doutrina</b></div><div><b><br></b></div><div> É possível olharmos para a doutrina como filosofia, mas nossa proposta é enxergar que o ensino bíblico (doutrina) traz respostas para a vida (existencial) as questões mais profundas do ser humano, estudar sobre doutrina é entender que precisamos ser salvos. <b>E do que precisamos ser salvos: </b> cada grupo responde da sua forma. <i>Nós cristãos precisamos ser salvos de nós mesmos, do peso que carregamos, das nossas aflições na alma, do nosso ego e do nosso pecado.</i> </div><div><br></div><div><b>Tensão</b> <br></div><div><br></div><div>Quando falamos de salvação, é importante perceber que existe uma tensão entre exercer misericórdia e a exigência de justiça. O mistério que se desenha é entre a coragem de aceitar-se a si mesmo a despeito de saber- se inaceitável. </div><div> <b>A Tensão entre a ira de Deus e o amor de Deus.</b> Se não percebemos isso o amor se converte em sentimentalismo e fraqueza se não incluir a justiça. A mensagem de um amor divino que negligencie a mensagem da justiça divina não pode dar ao ser humano uma consciência tranquila. Essa tensão quando mal compreendida gera um ensino baseado em duas percepções: <i><b>Risco x Segurança. </b></i></div><div><br></div><div><b> Doutrina da expiação Expiação</b> é o ato pelo qual o pecado é cancelado, o objeto da expiação é o pecado. <i><b>O pecado é o que nos desvia do que deveríamos ser, nos afastando de Deus e nos esvaziando até não existir mais nada em nosso coração.</b></i> A Expiação é criada por Deus de forma exclusiva. Há o equilíbrio entre amor reconciliador e exigência de justiça. Eliminação divina da culpa e do castigo não consiste em ignorar a realidade e profundidade da alienação existencial. Deus participa, assume a alienação existencial. O sofrimento de Deus não substitui o sofrimento humano, apenas o torna coparticipante. O ato divino supera, a alienação humana se ocupa da culpa e do pecado Rm 3:25. </div><div><br></div><div><b>Salvação é:</b> Reunir o que está alienado. Dar um centro ao que está disperso. Superar a ruptura entre Deus e o homem sendo Cristo o mediador- aquele que transpõe o abismo que existe, Cristo é o que reuni o que está separado e é também o Redentor. Na salvação a nossa vida será comparada a de Cristo, o que deixa a salvação inalcançável ao ser humano, necessitando da mediação Dele. </div><div><br></div><div> <b>Substituição</b></div><div><br></div><div> A morte de Cristo é também substitutiva, Ele assumiu o nosso lugar. (Gálatas 3: 10-14) Amor e Justiça Você acreditaria em um juiz que recebesse o seguinte caso: Um certo homem chega em casa e vê que um assaltante roubou sua casa e matou toda a família. Em vez de se vingar, o homem leva este ladrão para julgamento do juiz. O juiz alega ser uma pessoa extremamente misericordiosa e absolve o assaltante. Coloque-se no lugar do homem que sofreu no assalto, qual o seu pensamento a respeito do juiz? Se não acreditamos em um juiz que agisse dessa forma, não podemos crer que é assim como Deus manifesta justiça em nossa vida. Todos pecamos, não somos inocentes. E como justificar nós que somos pecadores? A justiça de Deus não é feita de qualquer forma, na cruz é onde a justiça e o amor estão perfeitamente equilibrados. O Amor é sustentado pela Justiça, como por exemplo, quando um casal convive e apenas um dos lados faz as tarefas domésticas de casa. Por mais que eles se amem, o que mais faz em casa se sentirá injustiçado e o amor não será suficiente para manter o equilíbrio do casal. Na maioria das doutrinas da salvação, Amor e Justiça estão desiquilibradas ou desvinculadas. <b>Pessoas que focam na justiça, afirmam que estamos seguros. Aqueles que focam no amor, nos dizem que estamos em perigo. Tenha ciência que o amor de Deus também vem com a Justiça divina, equilibradas na Cruz. </b></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-60744443067638473142019-12-19T18:06:00.001-08:002019-12-19T18:10:35.590-08:00O Caráter de Deus é Seus Atributos<div><b><i><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>Falar de Deus é um desafio gigantesco quando levamos em conta que é o limitado falando do ilimitado, do natural falando do divino, temporário falando do eterno.</i></b> Todavia, se falarmos em termos de relacionamento e pensarmos em Deus como uma pessoa, a tarefa de falar acerca dele trona se branda, pois estamos falando acerca de alguém que nos relacionamos. Nossos pensamentos em relação a Deus são pequenos demais! Albert Einstein, o famoso cientista, era tão cético quanto à religião organizada, porque sentia que os cristãos estavam diminuindo e domesticando a Deus. Houve um tempo em que o tema sobre os atributos de Deus eram considerados tão importantes que eram ensinados na igreja para crianças, através do uso de catecismos, e todos os adultos também deveriam conhecêlos, mas hoje, poucos cristãos têm escutado pregações e lido livros sobre a doutrina do caráter divino. “Conhecer a Deus é crucialmente importante para nossa vida. Para aqueles que não conhecem a Deus, o mundo é um lugar estranho, louco, penoso, e viver nele é algo decepcionante e desagradável. <b>Despreze o estudo de Deus e você estará sentenciando a si mesmo a passar a vida aos tropeções</b>, <b>como um cego, como se não tivesse qualquer senso de direção e não entendesse aquilo que o rodeia</b>. </div><div><i>Deste modo, poderá desperdiçar a sua vida e perder sua alma.” </i>Os atributos de Deus têm sido classificados de diferentes formas, para relacioná-- los entre si e para facilitar a memorização. <i><b>Aqui seguiremos Louis Berkhof (1873 1857), que os classifica como atributos incomunicáveis e comunicáveis</b></i>. Os atributos incomunicáveis são assim chamados pois eles não podem ser atributos à outras criaturas , e os atributos comunicáveis podem existir, de forma limitada, nas criaturas de Deus. Ao falar nos atributos de Deus, é conveniente dividir os atributos em dois grupos, sempre relembrando que a divisão nos ajuda a entender o assunto, mas não representa uma divisão ontológica na natureza de Deus. Uma palavra de aviso muito importante: todos os atributos de Deus são compartilhados por todas as pessoas da Santa Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e são a própria essência e natureza de Deus, não podendo ser divididos ou separados dEle! </div><div><b><u> 1. Os atributos incomunicáveis</u></b></div><div> 1.1 A independência e auto existência (ansiedade – existe por si só) de Deus (Gn 1.1; Êx 3.14; Is 40.13s; At 17.25).</div><div><br></div><div>1.2 A imutabilidade de Deus (1Sm 15.29; Ml 3.6; Tg 1.17; Hb 13.8) (Is 48:12; Ml 3:6; Tg 1:17). </div><div><br></div><div> 1.3 A infinidade de Deus (Rm 11.33; 1Tim 6.16) (Sl 90:2, Ef 3:21) (Hb1:2)(Is 66:1). </div><div><br></div><div> 1.4 A vontade de Deus e a sua soberania (Pv 21:1; Is 43:13; Ef 1:11) (Sl 95.6; Ap 4.11) (Pv 21.1; Dn 4.35) (Rm 8.29; Ef 1.4,11) (Lc 22.42; At 2.23) (Fp 1.29; I Pe 3.17) (At 18.21; Rm 15.32) (Mt 10.29) (Is 45.6; 43.11; 44.8; 45.21) (Gn 17.1; 18.14; Jr 32.27; Lc 1.37; Mc 10.27) (Gn 3.11; Js 7.10-26; 2Sm 12.11; 2Rs 5.26; Sl 56.8; 66.12; 90.2; 139.7-12; Is 43.2; At 5.1-11; 17.31; 23.11; Gl 6.7; Ap 6.9; 18.24) (Sl 139; Jo 21.17; Co 2.3; 1Jo 3.20; Ap 20.12). </div><div><br></div><div><b><u>2. Os atributos comunicáveis</u></b></div><div><i><br></i></div><div><i> 2.1. A inteligência de Deus.</i>.. </div><div><br></div><div>👉 Conhecimento </div><div> 👉 Sabedoria.</div><div><br></div><div><i> 2.2. Veracidade</i> (Jo 14:6). (1Sm 15:29). Ele é fiel (1Jo 1:9; Ap 19:2). </div><div><i><br></i></div><div><i> 2.3. Atributos morais</i> </div><div><br></div><div>👉 A bondade de Deus (Is 6:1-5; Tg 1:1314; Sl 5:4).</div><div><br></div><div> 👉 O amor de Deus - (1Jo 4:8,16) (Atos 14:16-17; Rm 9:22). (Ef 2:8-9 (Ef 2.4; Tt 3.5) (Dt 7.7s; Sl 86.5; 103; 118.29; Os 3.1s; Lc 11.42; Jo 3.16; Rm 5.8; 8.35; Gl 2.20; 1Jo 4.8--6.37,44; 10)(Rm 3.24 10.28,30; Rm 8.28-- 25; Tt 2.11) (Ef 2.2 30; Ef 1.10) (Rm 10.17; 1Pe 1.23). </div><div><br></div><div>👉 A Santidade de Deus (Rm 9.6-25) (Rm 6.1 21) (Jo 23; Hb 13.9). (Êx 24:17). (Is 6). (Jó 34:10; Is 59:2) (Sl 78.31; Os 5.10; Jo 3.36; Rm 1.18s; Ef 2.3; 1Ts 1.10; Ap 6.16). </div><div><br></div><div>👉 A justiça de Deus (Rm 5.1221) Rm 3:23 - 26 (Rm 1.1832; 2.13.20) (Rm 1.17; 3.21). </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-3671824983141363222019-12-18T16:50:00.001-08:002019-12-18T17:30:07.068-08:00Teologia prática - Prova da existência de Deus - Parte 1 <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiC0VTbRrV0hNbc6vsCMG8eHzUl8nq4mGNiHBYP0O0e04dDWTbUcL2UkBCrk16zpvAJYb_gC7wLEHanNizK28RtGZ0ztvs2Wm0TLbchWKVoOcj8PHP5qNMzdhmKj0rxOpOgvEuVo-FXhyphenhyphen3S/s1600/1576716651082156-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3 Conhecer Deus nos dá oportunidade de ter a qualidade da vida eterna. Isso não significa que somente teremos esta qualidade pós-morte, mas sim, no agora.<div><br></div><div> <b>A Doutrina De Deus </b></div><div><br></div><div> Vivemos num universo cuja imensidão pressupõe um Criador poderoso, universo cuja beleza, desenho e ordem apontam um sábio Legislador. <b>Mas quem fez o Criador? </b>Podemos recuar no tempo, indo da causa para o efeito, mas não podemos continuar nesse processo de recuo sem reconhecer um ser "Sempiterno". Aquele ser eterno é Deus, o Eterno,<b> a Causa e a Origem de todas as coisas boas que existem.</b> A existência de Deus</div><div><br></div><div><b> • EXISTÊNCIA DECLARADA</b></div><div><b></b>Em parte alguma, as Escrituras tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. As escrituras apenas reconhecem Deus como fato auto evidente e como crença natural do homem. As Escrituras, em parte alguma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; elas se iniciam do pressuposto de que Deus existe, declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. "O que se chega a Deus, creia que há Deus" (Hb.11:6), é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus. <b>Assim escreve o Dr. A. B. Davidson</b>: ‘’<i><b>a Bíblia não tenta demonstrar a existência de Deus, porque em todas as partes da Bíblia, subentendem sua existência. </b> Parece não haver nenhuma passagem no Antigo Testamento que represente os homens procurando conhecer a existência de Deus por meio da natureza ou pelos eventos da providência</i>. ’<b>’ Por exemplo, quando um homem diz: "Eu conheço o presidente", ele não quer dizer: "Eu sei que o presidente existe,"</b> porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira, os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus, e essas declarações significam a sua existência.</div><div><br></div><div><b> • EXISTÊNCIA PROVADA</b></div><div> Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência de Deus, por que vamos nós fazer essa tentativa? <b>Pelas seguintes razões:</b> <b>Para auxiliar aqueles que genuinamente buscam conhecer a Deus, e, fortalecer a fé daqueles que já creem, e estudam as provas, não para crer, mas sim porque já creem. Bem como, para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. </b> Que maior objeto de pensamento e estudo existe do que ele? Onde acharemos evidências da existência de Deus? Na criação, natureza humana e na história humana. Dessas três esferas, (existir como um ser): <b>deduzimos as cinco evidências da existência de Deus </b></div><div><b> a partir de ideias abstratas e necessárias da mente humana.</b> Um exemplo são as leis da natureza, as quais são imutáveis. Veja a ideia de tempo e espaço, as quais são atributos da substância ou do ser. Tais características presentes no tempo e no espaço, são características eternas. Portanto, deve haver uma substância infinita e eterna ou do Ser a quem pertencem tais atributos. Desta forma, ao olharmos as leis da natureza, podemos encontrar o Deus das escrituras, a sua trindade, Ele é o autor das leis e colocou nelas (as leis) suas características, <b>vejamos</b>:</div><div>👉 Tempo, passado, presente e futuro;</div><div>👉 Espaço; largura, altura e profundidade; </div><div>👉 Base da Matéria (átomo) Estado básico da Matéria prótons, nêutrons e elétrons; </div><div>👉sólido, liquido e gasoso; Em suma, podemos encontrar o Deus das escrituras e sua assinatura na criação. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-27576063805654788102019-12-18T16:23:00.001-08:002019-12-18T16:46:19.322-08:00Teologia prática - Prova da existência de Deus - Parte 2<div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ZLsaLXiEWa5ixynX70NBZtzUQ4SVs1Bxr0JgtXN0RURudZWIQ0H_QO5Romus9s6-GAbHf22UsI6gBzIvKhICLz9LtS845gYnzuJOWZyCx2MXjYBhxETbqy6O5efts1C3FGCLfBqJ9wZo/s1600/1576716200747415-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div>• <b>O argumento histórico ou antropológico. </b>Este é um argumento da condição moral e mental do homem para com a existência de um Autor, Legislador e um Fim. Às vezes é chamado de Argumento Moral. Em geral, este argumento toma a seguinte forma: entre todos os povos e tribos da terra, independente de primitivas ou avançadas, há um sentimento religioso que se revela em cultos exteriores. Visto que o fenômeno é universal, deve pertencer à própria natureza do homem. E se a natureza do homem naturalmente leva ao culto religioso, isto só pode achar sua explicação em um ser superior, que constituiu o homem, um ser religioso, na intencionalidade de relacionar se com Deus. Ao avaliar estes argumentos racionais, devem se assinalar antes de tudo, que os crentes não precisam deles. Sua convicção a respeito da existência de Deus não depende deles, mas sim, da confiante aceitação da auto revelação de Deus na Escritura. Em nossos dias, muita gente acha neles, indicações satisfatórias da existência de Deus, o que indica que eles não são inteiramente vazios de valor. E são importantes como interpretações da revelação geral de Deus e como elementos que demonstram o caráter razoável da fé em um ser divino. Além disso. Podem prestar algum serviço na confrontação com descrentes. Embora não provem a existência de Deus ao ponto de obrigar o assentimento, podem ser elaborados de maneira que estabeleçam uma forte probabilidade e, por isso, poderão silenciar muitos incrédulos </div><div><br></div><div>• <b>O argumento moral. </b></div><div>Argumento que se baseia na desigualdade, muitas vezes, observada entre a conduta moral dos homens e a prosperidade que eles gozam na vida presente, e acham que isso requer um ajustamento no futuro que, por sua vez, exige um árbitro justo. A teologia moderna também o usa amplamente, em especial, na forma da busca de uma ideal moral, exigem e necessitam a existência de um ser santo e justo, não torna obrigatória a crença em um Deus, em um Criador ou em um Ser de infinitas perfeições.</div><div><br></div><div> <b>• O argumento cosmológico.</b></div><div>Este argumento tem aparecido de diversas formas. Em geral, se apresenta da seguinte maneira: cada coisa existente no mundo tem uma causa adequada. Sendo assim, o universo também tem que ter uma causa adequada, isto é, uma causa indefinidamente grande. Desta forma, o cosmo como o vemos, também tem uma causa, e esta seria, portanto, a existência de Deus. O desenho inteligente, designer inteligente ou projeto inteligente (sequência de Fibonacci) é uma hipótese pseudocientífica, baseada na assertiva de que certas características do universo e dos seres vivos são melhores explicadas por uma causa inteligente, e não por um processo não-direcionado como a seleção natural. Dessa forma, o universo demonstra forte evidência de ter sido planejado intencionalmente. O Designer Inteligente, chamada de Sequência de FIBONACCI ou Espiral de FIBONACCI, presente na orelha, no redemoinho do cabelo, no desenho formado pelo furacão ou ainda, no Código do DNA - que é uma sequência numérica – 10 5 6 5, que, ao serem substituídas por letras do alfabeto hebraico, formam a palavra Javé, que significa Deus em hebraico. </div><div><br></div><div><b>• O argumento teleológico. </b></div><div>Este argumento também é causal e, na verdade, é apenas uma extensão do imediatamente anterior. Pode ser exposto da seguinte forma: Em toda parte, o mundo revela inteligência, ordem, harmonia e propósito, e assim, implica a existência de um ser inteligente e com propósito, apropriado para a produção de um mundo como este. <b>Se você estivesse caminhando e encontrasse uma pedra no caminho? Não seria de causar surpresa, uma vez que a pedra é uma estrutura bruta formada de compostos naturais que estão naquele lugar há milhares de anos! Mas se, ao caminhar você encontrasse um relógio? Você saberia que aquele objeto não foi formado naquele lugar, mas sim, por alguém, uma vez que, devido sua complexidade mecânica, não poderia ser algo natural daquele ambiente. Esse é o princípio do Designer Inteligente, o fato de existir vida e da forma como ela é, complexa, não poderia ser creditada ao acaso! Kant considera este argumento o melhor, visto que o mundo contém evidências de inteligência e propósito. </b></div></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-33396116897155513272019-12-16T14:46:00.001-08:002019-12-16T19:05:53.675-08:00Hamartiologia - A ideia Bíblica acerca do pecado - Parte 3<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>Palavras Bíblicas para o Pecado - <i>Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus Romanos 3:23 </i><div><br></div><div><b>1. Pecado é transgressão -</b> É passar por cima da linha divisória, traçada por Deus, entre o bem e o mal (I Jo.3:4; I Sm.15). </div><div><b>2. Pecado é erro</b> - como erro, significa desvio do caminho ou rota proposta (Mt.18:15). </div><div><b>3. Pecar é errar o alvo</b> - Na Bíblia, errar o alvo significa não atingir seu objetivo (Lc.15:18,21). Como tal, denota a falha do homem em alcançar o padrão ideal divino para o caráter humano. (Rm.7:17-18). </div><div><b>4. Pecado é uma intromissão da vontade própria (contrária a Deus) na esfera da autoridade divina </b>- O meu querer interferindo no querer de Deus (Rm.1:18-32). </div><div><b>5. Pecado é iniquidade - </b>(Mt.7:23; Rm.4:7). Uma das manifestações mais comuns do pecado é a descrença ou Incredulidade. Todavia, ao se dar a ideia bíblica do pecado, é necessário chamar a atenção que: </div><div><b>1. O PECADO É O MAL NUMA CATEGORIA ESPECÍFICA</b>. Hoje em dia ouvimos falar muito do mal, e relativamente pouco do pecado; e isso é muito enganoso. <b><i>Não se deve confundir o pecado com o mal físico, com aquilo que é danoso ou calamitoso. </i></b><br></div><div><div><br></div><div><i><u>O pecado é um mal moral</u></i>. <i>E as palavras utilizadas para pecado, indicam um teor ético.</i> Não é uma calamidade que sobreveio ao homem e arruinou sua felicidade, <b><i>mas um curso que o homem decidiu seguir deliberadamente e que o leva a ruina. Fundamentalmente não é uma coisa passiva, como uma fraqueza, um defeito, ou uma imperfeição pela qual não podemos ser responsabilizados, mas uma ativa oposição a Deus, e uma intencionalidade na transgressão da Sua lei, constituindo culpa.</i></b><u> O pecado é o resultado de uma escolha livre, porém má , do homem. </u> Este é o ensino claro da Palavra de Deus. Gn 3:1 Rm 1:18-32; 1 Jo 3:4.6; Is 48:8; </div><div><br></div><div><b>2. O PECADO TEM CARÁTER ABSOLUTO</b></div><div> Na esfera ética, o pecado tem um caráter absoluto, de depravação e corrupção do ser moral, e a transição do bem para o mal não é de caráter quantitativo, e sim, qualitativo. Um ser moral bom não se torna mau por uma simples diminuição da sua bondade, mas somente por uma mudança qualitativa radical, por um volver ao pecado. O pecado não é um grau menor de bondade, mas mal positivo. O homem está do lado certo ou do lado errado, Mt 10:32, 33; 12:30; Lc 11:23; Tg 2:10. </div><div><br></div><div><b>3.O PECADO SEMPRE TEM RELAÇÃO COM DEUS E SUA VONTADE </b></div><div>Os mais antigos teólogos compreendem que é impossível ter uma correta concepção do pecado sem vêlo em relação a Deus e Sua vontade e, portanto, acentuavam este aspecto e normalmente falavam do pecado como “falta de conformidade com a lei de Deus”, transgredindo seus decretos em pensamentos, palavras ou ações. É a separação, a oposição e o ódio a Deus, e isto se manifesta em constante transgressão da lei de Deus, em pensamento, palavra e ato. As seguintes passagens mostram claramente que a Escritura vê o pecado em relação a Deus e Sua lei, quer como lei escrita nas tabuas do coração, quer como dada por meio de Moisés. Rm 2:1214; 4:15; 1 Jo 3:4.</div><div><br></div><div><b> 4. O PECADO INCLUI A CULPA E A CORRUPÇÃO</b></div><div><b> </b>A culpa é o estado de merecimento da condenação ou de ser passível de punição pela violação de uma lei ou de uma exigência moral. Ela expressa a relação do pecado com a justiça ou da penalidade com a lei. E é inseparável do pecado.</div><div><br></div><div>Não é inerente ao homem, mas é o estatuto penal do legislador, que fixa a penalidade da culpa. Pode ser removida pela satisfação pessoal ou vicária das justas exigências da lei. Mt 6.12; Rm 3.19; 5.18; E f 2.3. Por corrupção entendemos a corrosiva contaminação inerente, a que todo pecador está sujeito. É uma realidade na vida de todos os indivíduos. Todo aquele que é culpado em Adão, também nasce com uma natureza corrupta, em consequência. Ensina se claramente a doutrina da corrupção do pecado em passagens como, Jó 14:4; Jr 17:9; Mt 7:15 19.20; Rm 8:5; Ef 4:17. </div><div><br></div><div><b> 5. O PECADO TEM SUA SEDE NO CORAÇÃO</b></div><div> O pecado não reside nalguma faculdade da alma, mas no coração, que na psicologia da Escritura é o órgão central da alma, onde estão as saídas da vida (Pv 4:23). E desse centro, sua influência e suas operações espalham se para o intelecto, a vontade, as emoções em suma, a todo homem, seu corpo inclusive. Em seu estado pecaminoso, o homem completo é objeto de desprazer de Deus. Havia uma tendência do coração, quando o pecado entrou no mundo. O que está em perfeita harmonia com as descrições bíblicas de: Jr 17:9; Mt 15:19, 20; Lc 6:45; Hb 3:12.</div><div><br></div><div><b> 6. O PECADO NÃO CONSISTE APENAS DE ATOS MANIFESTOS</b></div><div><b> </b>O pecado não consiste somente de atos, mas também de hábitos pecaminosos e de uma condição pecaminosa da alma. </div><div><b>Estes três âmbitos se interrelacionam do seguinte modo:</b> O estado pecaminoso é a base dos hábitos pecaminosos, e estes se manifestam em ações pecaminosas. Também há verdade, porém, na alegação de que os atos pecaminosos repetidos levam ao estabelecimento de hábitos pecaminosos. As ações e as disposições pecaminosas do homem devem ser atribuídas a uma natureza corrupta, que as explica. As passagens citadas provam com clareza que o estado ou a condição do homem é completamente pecaminosa. </div></div><div><br></div><div>Mt 5:22, 28; Rm 7:7; Gl 5:17, 24, Em conclusão, e outras. pode se dizer que se pode definir o pecado como falta de conformidade com a lei moral de Deus, em ato, disposição ou estado. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-28332276285163473972019-12-15T13:30:00.001-08:002019-12-16T14:43:14.689-08:00hamartiologia - Os Resultados do Primeiro Pecado - Parte 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAXdl0Wm7cmJC0iddC_3JBpuAzkaA1BKggkmjEh9AjKwCxaqYhfVoG9fkFLcKWG5yyYOZzEJSI98nalDQ5SAw0gMmMAb7KOBcTJMEibbtymXpL3cDAay4pU95SANVgpLuaqszFyFgue3RQ/s1600/1576445403412387-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><div><br> <b> Os Resultados do Primeiro Pecado </b><div><br></div><div><b><i>A primeira transgressão do homem teve os seguintes resultados:</i></b> </div><div><br></div><div><b style="text-decoration-line: underline;">1. Depravação Total da Natureza Humana </b>- <i>O homem é considerado um ser moral</i>. <i>Ser moral é alguém responsável diante de Deus <b>(Autodeterminação – Rm 14:12)</b>. </i><u>Depravação significa a corrupção moral da natureza humana. </u><i>Refere-se ao estado de pecaminosidade natural do não regenerado.</i></div><div><i></i>O contágio do seu pecado espalhou-se imediatamente pelo homem todo, não ficando sem ser tocada nenhuma parte da sua natureza, mas contaminando todos os poderes e faculdades do corpo e da alma. Essa completa corrupção do homem é ensinada claramente na Escritura, Gn 6:5; Sl 14:3; Rm 7:18. <i>Na vontade essa depravação manifestou-se como incapacidade espiritual</i>. </div><div><br></div><div><b>2. Perda da Comunhão com Deus</b> - <i>Imediatamente relacionada com a matéria do item anterior, deu-se a perda da comunhão com Deus mediante o Espírito Santo</i>. Esta é simplesmente o reverso da completa corrupção mencionada no parágrafo anterior. Ambos podem ser combinados numa única declaração, de que o homem perdeu a imagem de Deus no sentido de retidão original. <i>Ele rompeu com a verdadeira fonte de vida e bem-aventurança, e o resultado foi uma condição de morte espiritual, Ef 2:1; 5; 12; 4:18. Por isso, surgem as angústias, depressões e falta de propósito, perguntando-se "Quem eu sou?</i>" </div><div><br></div><div><b>3. Morte</b> – <i>a morte está intimamente relacionada ao primeiro pecado do homem</i>. O pecado que ocorre quando Adão infringe a ordem de Deus, e não quando Eva alimenta-se do fruto proibido, pois a ordem foi dada diretamente a Adão. <i><b>A penalidade assim proposta foi executada e a morte em sua tríplice forma lhes foi imposta. </b></i></div></div><div><i><b><br></b></i></div><div><b>(1) A morte espiritual </b>, <i>não significa extinção ou aniquilação, mas separação do homem em relação a Deus e as coisas espirituais, o qual veio sobre eles no momento em que pecaram;</i></div><div><b style="font-style: italic;"> (2) A morte física começou imediatamente o seu processo de desintegração e a eventual separ ação da alma e espírito do corpo; bem como, redundou também numa necessária mudança de resistência, fazendo o envelhecer.</b> O homem foi expulso do paraíso, porque este representava o lugar da comunhão com Deus, era símbolo da vida mais completa e de uma bem aventurança maior reservadas para ele, se continuasse firme. Foi--lhe vedada a árvore da vida, porque esta era o símbolo da vida prometida na aliança das obras. E; <b>(3) A Morte eterna do pó do qual fora tomado</b>, <i>Havendo pecado, ele foi condenado a retornar ao pó Gn 3.19. Diz nos Paulo que por um homem a morte entrou no mundo e passou a todos os homens, Rm 5:12, e que o salário do pecado é a morte, Rm 6:23.</i> A morte eterna nos leva a uma condição, revelando que ainda estamos em um estado de consciência, reconhecendo que possuíamos o poder de escolha entre o Céu e a danação eterna. Omitir de escolher o Céu, automaticamente, o faz escolher a danação eterna. </div><div><b>4. Consciência do Erro-se Esta mudança da condição real do homem refletiu se também em sua consciência.</b> Houve, consciência da corrupção, revelando primeiramente, uma se no sentido de vergonha, e no esforço que os nossos primeiros pais fizeram para cobrir a sua nudez. E depois houve uma consciência de culpa, que achou expressão numa consciência acusadora e no temor de Deus que isso inspirou. Por todos estes desdobramentos aqui citados, submeta seu coração a Deus e fuja do pecado. “Não há ontem tão pecador, que o hoje no amor de Deus não transforme num amanhã de santidade e de vitórias."</div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-78467103134508820952019-12-14T20:20:00.001-08:002019-12-15T09:16:11.978-08:00hamartiologia - A Origem do Pecado - Parte 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjx3hDpqq8Rae3dQJgrHng_4UPyoNWlL6-OM_LqVGPVnRBXzCtmCY0jMErpN_WmKvNUyMjROQtRLnpXcMtxiN5yTUop-kP0RPaqofhaPye6_ueYJkQukNO3mqz8DDmzzXsF7A9-cWAv_Wi/s1600/1576383629853011-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><br><div> 👉🏿 <b>A Origem do Pecado </b><div><br></div><div><i> A origem do pecado é considerada uma das mais profundas discussões da filosofia e da teologia. É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, uma doença sempre presente na vida e em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens.<b> </b></i><b>É importante estudar sobre o pecado, pois as consequências dele causaram mudanças drásticas no homem e na sociedade, deixando-os perdidos, necessitando se reencontrar. </b></div><div><b><br></b></div><div>A. Pressupostos Iniciais a Respeito da Origem do Pecado. Nos primórdios da igreja, não se falava definidamente da origem do pecado, todavia a ideia predominante se originou na voluntária transgressão de uma ordem direta de Deus a Adão no paraíso, tornando-o de fato o primeiro pecador.</div><div><br></div><div><b> 1. NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR. </b><i>O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não faz dEle o seu autor responsável</i>. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. <b><i>A bíblia, tanto no AT como no NT, registra várias palavras que descrevem aspectos diferentes do pecado, na vida do indivíduo e na sociedade.</i></b> E tais palavras, procedem de uma mesma atitude básica: A rejeição da vontade de Deus, em favor da vontade do próprio indivíduo. (Isaias 59:1-2) <i>À luz do que fora dito, não é possível responsabilizar Deus pelo pecado e sim, o Homem, não somente à Escritura, mas também à voz da consciência. "Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus" (Rm 14:12) </i></div><div><br></div><div><b>2. O PECADO ORIGINOU-SE NO MUNDO ANGÉLICO.</b> <i>A Bíblia nos ensina que, na tentativa de investigar a origem do pecado, devemos retornar à queda do homem, antes de Gn 3. </i>Após cada criação, Deus afirmava que era bom e após a criação do Homem Deus viu que era muito bom, <i><u><b>então, de onde surgiu o mal e o pecado?</b></u></i> Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador, Gn.1.31. <i><b>Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em Jo 8:44 Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio, e em (1 Jo 3:8) diz João que o diabo peca desde o princípio. Sendo assim, o pecado original antecede a queda do homem, ocorrendo na queda de Satanás</b></i>. <i>Dois textos são usados para descrever a queda do Diabo: Is 14 e Ez 28. Em Ez.28, existe uma analogia com o Rei de Tiro e a figura de Satanás.</i> Isto pode ser uma indicação da origem do pecado na vida de Satanás. <i><b>O texto indica que foi o orgulho que deu origem ao pecado do Diabo.</b></i> <i>Orgulho na tentativa de ser igual ou superior a Deus, mesmo motivo usado para a tentação de Adão</i>. Todavia a exortação de Paulo a Timóteo, <i>"Não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do diabo”, (1 Tm 3.6), </i>nos permite concluir que foi o pecado do orgulho, de desejar ser como Deus em poder e autoridade, a causa da queda angelical e que os líderes de Igreja não devem ir por este caminho. E esta ideia parece achar corroboração em (Jd 6), onde se diz que os que caíram “<i><b>não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio”</b></i>. Não estavam contentes com a sua parte, com o governo e poder que lhes fora confiado. Cuidado com o orgulho que nasce no coração, pois esta é a arma de Satanás para a tentação do Homem. </div><div><br></div><div> <b>3. A ORIGEM DO PECADO NA RAÇA HUMANA</b>. Com respeito à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso por meio de um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio colocando-se em oposição a Deus, argumentando que o homem poderia tornar-se semelhante a Deus. <b>E Adão utilizando-se de seu livre arbítrio (autodeterminação) se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. </b> O homem em Adão era uma espécie de matriz, pelo qual reproduziu suas cópias em imperfeição; trazendo consigo corrupção moral permanente que, dada a solidariedade da raça humana, teria efeito, não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes. E nesse sentido o pecado de Adão é ensinado em Rm 5:12: o pecado de todos. É o que Paulo “<i>Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”</i> . <b>A Queda envolveu mudanças radicais nas áreas que definem o ser humano e sua cosmovisão:</b> conhecimento (epistemologia), existência (ontologia), ação (ética), e propósito (origem). A partir daí, Deus chama a todos os homens à condição de pecadores culpados em Adão. É o que Paulo quer dizer quando afirma: "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rm 3:23) e ao citar o confronto interno do Homem de realizar a vontade de Deus ou sujeitar se a sua natureza pecadora, dizendo "O bem que quero este não faço, o mal que detesto esse cometo [...] Miserável homem que sou!"(Rm 7:19-24).</div></div><div><br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-79261257806879228322019-12-13T19:42:00.001-08:002019-12-13T19:59:37.141-08:00A Origem dos Seres Humanos – Parte II <div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMI8GUgUfCgenQTyYRFJvn1ul36HdMG3tyO-UmEHi7m9DI_p0BuUnrdSlLdmpUSySlgb7IwCms9axyX6qaG1IRs5SnpEt4Q-do3QQttgjsoUp-kw_QWYJ_zcAwSFyXdi8OqQeFgDA_RZtu/s1600/1576294953222578-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMI8GUgUfCgenQTyYRFJvn1ul36HdMG3tyO-UmEHi7m9DI_p0BuUnrdSlLdmpUSySlgb7IwCms9axyX6qaG1IRs5SnpEt4Q-do3QQttgjsoUp-kw_QWYJ_zcAwSFyXdi8OqQeFgDA_RZtu/s1600/1576294953222578-0.png" width="400"></a></div></div><b> A Origem dos Seres Humanos – Parte II </b><div><br></div><div> <b>A base teológica para o estado original de inocência e perfeição. </b></div><div><br></div><div>A condição perfeita do estado originalmente criado deriva da natureza de Deus como um ser absolutamente perfeito.<b> O argumento segue a seguinte linha: </b></div><div><br></div><div>👉🏿 (1)Deus é um ser absolutamente perfeito; </div><div><br></div><div>👉🏿 (2)Um ser absolutamente perfeito é incapaz de produzir uma criação imperfeita; </div><div><br></div><div>👉🏿 (3)Logo, a criação original foi feita na perfeição; <b>A base bíblica para a perfeição moral de Deus encontra-se em diversas passagens:</b> (<i>Dt 32:4) - Ele é a Rocha cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízo são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”.</i> (2Sm 22:31) - “<i>O caminho de Deus é perfeito [...] Deus é a minha fortaleza e a minha força, e ele perfeitamente desembaraça o meu caminho”. (Jó 37:16) -</i> “<i>Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos? ”. (SI 18:30) - “O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada”. (SI 19:7) - “A lei do SENHOR é perfeita e refrigera a alma”. (Mt 5:48) - “Sede vós, pois, perfeitos, como perfeito é vosso Pai, que está nos céus”. </i></div><div><br></div><div><b><i>Outras Concepções sobre a Origem da Humanidade</i></b> </div><div><br></div><div>👉🏿(1) A evolução Clássica;</div><div>👉🏿(2) A evolução Deísta; </div><div>👉🏿(3) A evolução Teísta; <br></div><div>👉🏿(4) O criacionismo fiat;</div><div>👉🏿(5) O criacionismo progressivo; </div><div>👉🏿(6) A evolução clássica: O evolucionismo naturalista tenta explicar a origem do homem e das demais coisas sem a ação divina. O homem é produto do acaso num universo sem Deus, ou seja, os processos imanentes na natureza produziram os seres humanos e tudo o que existe. O mundo é o resultado de combinações atômicas aleatórias e casuais<b>. Não existe participação divina no processo. </b><i><u>Os naturalistas têm em comum a negação de que o homem sobrevive à morte e a negação de qualquer juízo futuro. </u></i>Evolucionismo “clássico ou ateísta: O universo e a vida se desenvolveram naturalmente, sem interferência divina nenhuma. O ser humano é fruto de um processo evolutivo aleatório. Para este também podemos usar o nome de "materialismo" e "naturalismo". </div><div><br></div><div> 👉🏿 <b>(1)Evolucionismo deísta: </b>um Ser superior (pode ser Deus ou não) foi a causa inicial da origem do universo e da vida. A evolução das espécies, porém, ocorreu naturalmente ao longo dos milhões de anos. O ser humano é fruto de um processo evolutivo aleatório, embora teria recebido o sopro divino ao final de sua evolução. </div><div><br></div><div>👉🏿 <b>(2) Evolucionismo teísta</b>: o real conceito é de um desenvolvimento da vida e do universo guiado e direcionado por um projetista divino (Deus). O ser humano é fruto de um processo evolutivo ordenado e regido por Deus, tendo, na sua conclusão, recebido o sopro divino. </div><div><br></div><div>👉🏿 <b>(3) O Criacionismo fiat:</b> em latim, quer dizer haja. Assim Jerônimo traduziu a palavra “CRIOU” em Gn 1. A expressão significa que o Senhor Deus não precisou de qualquer matéria original para levar o efeito da criação.</div><div><br></div><div>👉🏿 <b>(4) Criacionismo progressivo</b>: vê a obra criadora como uma combinação de uma série de novos atos criativos (criou de novo; criou novamente.) entre esses atos especiais de criação, o desenvolvimento ocorreu por meio da micro evolução, onde a evolução ocorre dentro da mesma espécie e não macro evolução, onde a espécie evolui para espécie. Vemos então nestas primeiras aulas, as concepções de Origem dos Seres Humanos, por meio da visão bíblica e outros conceitos estudados. <br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-31152815200229347492019-12-13T10:15:00.001-08:002020-01-04T17:12:40.137-08:00A Origem dos Seres Humanos – Parte I <b>Antropologia Cristã <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7d1Ym5suSPJDNdApki8jylWhDPb78vXTX0Q_apygU8KKs2WOC4oOJK6cnXRxXaN0k6q8cbIW37z6tkEPU6Z1_8saMFj4n7lHZBMi0FeoeyG0I_WVXTqup5jIerY5hye7MPCQh2Q5qo8_U/s1600/1576260872141342-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div></b><div><br></div><div>A Origem dos Seres Humanos – Parte I </div><div><br></div><div><div> <b>Antropo</b> = homem <i>(no que diz respeito ao ser humano) </i>+ <b>Logia</b> = estudo; Antropologia = <i><u>Estudo do Ser Humano; </u></i>Porquê? Pois o estudo do Ser Humano se dará por meio do entendimento Bíblico acerca da origem do homem. </div><div><br></div><div>👉🏿(1) A Base Bíblica para o estado original de inocência e perfeição;</div><div><br></div><div>👉🏿 (2) Um estado de virtude e retidão; </div><div><br></div><div>👉🏿 (3) Visão sobrenatural; </div><div><br></div><div>👉🏿 (4) Visão natural;</div><div><br></div><div>👉🏿(5) Um ambiente perfeito;</div><div><br></div><div>👉🏿 (6) Um estado de domínio;</div><div><br></div><div>👉🏿 (7) Um estado de responsabilidade moral; A questão sobre a identidade do homem é tema de muitos debates e inquietações, <b><i>mas a grande reflexão aqui é: </i></b><u><i>“Quem sou eu? ”</i></u>. A resposta e o entendimento à essa pergunta é o que procuramos quando estudamos <u><b><i>Antropologia</i></b></u>, <i>mas ela depende da sua cosmovisão, ou seja, da visão ampliada que temos de mundo, crenças e ideias sobre o mundo, e, além disso, essa resposta vai determinar o seu caminho na vida. </i>Todos os teólogos evangélicos creem que os primeiros seres humanos foram criados diretamente por Deus. <b>E essa é a visão que nos servirá como preparação do cenário para uma abordagem da origem da alma de cada ser humano segundo Adão, bem como servirá como contexto para a compreensão da depravação inerente herdada pela humanidade, desde a época da criação. INÍCIO</b> <i>versus</i> <b>Origem (1) </b>O<i> início indica simplesmente o fato de passar a <b>existir</b>, <b>(2)</b> enquanto origem carrega a ideia de <b>propósito</b> do início dessa existência.</i> , <b>Pelo fato do ser humano ter esquecido o seu propósito de origem, fica perdido no universo em um dilema existencial, reconhecendo apenas que ele está ali porquê. </b> Não somos fruto do acaso, mas sim, gerados com o propósito da glória de Deus.</div><div><br></div><div> 👉🏿 A base bíblica para o estado original de inocência e De acordo com Gênesis 1 perfeição.</div><div><br></div><div>👉🏿 2, Adão e Eva foram criados em total inocência. Não havia nenhum tipo de malícia na sua natureza ou no ambiente onde eles estavam inseridos.</div><div><br></div><div> <b>Eles “não se envergonhavam” (Gn 2:25), e não conheciam o “bem e o mal” (Gn 3:5)</b>. Em suma, além de não conhecerem a culpa por qualquer tipo de pecado, eles também eram inocentes com relação ao pecado. Além disso, mesmo a tentação do “sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3:5) implica que eles não conheciam o mal antes de caírem. <i><b>Na verdade, foi somente ao experimentarem o fruto proibido que “foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais” (Gn 3:7)</b></i>. De acordo com o Novo Testamento, pela desobediência, Adão e Eva se tornaram pecadores (Rm 5: 12; 1 Tm 2:14) e trouxeram a condenação sobre si mesmos e sobre toda a sua posteridade: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. ” (Rm 5.18). Antes disso, eles eram ilibado. </div><div><br></div><div>👉🏿 <b>(1) Um estado de virtude e retidão. </b>Além de serem inocentes e sem malícia, Adão e Eva eram moralmente virtuosos em função do estado em que foram criados, pois Deus os dotou de perfeição moral. Salomão escreveu:<b><i> “Vede, isto tão somente achei: que Deus fez ao homem reto, mas ele buscou muitas invenções” (Ec 7:29).</i></b> A palavra hebraica para designar “reto” é ‘’éyashar’’, e significa honestidade ou integridade, ela é a mesma palavra utilizada em conexão com “justo” (Dt 32:4), “reto” (Jó 1:1), e “puro” (Jó 8:6). Consequentemente, ‘’yashar’’ não denota apenas a ausência de maldade, mas também, a presença da bondade mas presença real da virtude . — não é ausência de vício, <b>Existem duas visões básicas a respeito da origem deste estado de pureza na criação:</b> A visão sobrenatural: Tomás de Aquino (12251274) e os seus seguidores na Igreja católica, também sustentavam o mesmo ponto de vista, ou seja, que a retidão original não era natural, mas sobrenatural. Jonathan Edwards (17031758) sustentou que esse estado original, teria sido um estado de graça sobrenatural no qual Adão foi criado antes da queda, mas que, em função do pecado, foi perdido: ser perfeitamente inocente e ser perfeitamente íntegro. A visão natural: Shedd argumentava que esse estado de perfeição na criação era natural, ou seja, a própria natureza com a qual Deus criara Adão era moralmente reta e perfeita. Ele observou que a mesma palavra ‘’ yashar’’, é utilizada por Deus para se referir a Jó: “Este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava 1:1)se do mal” (Jó A justiça original está contida na própria ideia de um homem que nasceu pelas mãos do Criador. Ela é parte do seu dote de criação, e de nada precisa ser acrescentado. A obra do Criador é perfeita, e não precisa de nenhuma espécie de aperfeiçoamento. Em suma, de acordo com a visão natural, como Deus é perfeito, Ele é incapaz de criar uma criatura imperfeita. Logo, o estado natural de Adão e Eva, desde o momento da criação, era, necessariamente, de perfeição.</div><div><br></div><div><b> 👉🏿 (2)Um ambiente perfeito: </b>Além de uma natureza perfeita, Adão também recebeu um ambiente perfeito, no Éden não havia imperfeição moral (ou metafísica), não havia pecado, era um lugar de bondade (Gn 2:822; 1:31), não havia nenhuma tendência ao mal do ambiente ao seu redor. A criação não estava sujeita à corrupção, da forma como ficou depois da Queda (Rm 8:22). Não havia morte no gênero humano (Rm 5:12) e tanto a natureza interna quanto externa eram absolutamente perfeitas.</div><div><br></div><div>👉🏿 <b>(3)Um estado de domínio: </b>No estado original da criação, a humanidade não era serva da natureza, mas exercia seu senhorio sobre ela. O homem não era escravo do seu braço forte, ao contrário, a natureza lhe servia, pois ela estava sujeita à humanidade. “Enchei a terra, e sujeitaia; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1:28). </div><div><b><br></b></div><div><b>👉🏿 (4)Um estado de responsabilidade moral:</b> Tudo isso não significa que Adão não precisaria prestar contas a ninguém que estivesse acima dele. Na verdade, ele estava em estado de subordinação, pois “E ordenou o senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás ; [...]” (Gn 2:1617). Adão tinha a responsabilidade de obedecer ao Criador. Como sabemos, foi exatamente neste ponto que Adão falhou, de maneira miserável ( Gn 3:1ss; cf. Rm 5:1221 ; l Tm 2:14).</div><div> Adão estava livre no sentido em que suas ações foram autodeterminadas (ação de decidir por si só).</div></div><div><br></div><div>Quando Adão escolheu desobedecer esta ordem, Deus o considerou culpado, com a seguinte pergunta: <b><i>“Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses ? ” (Gn 3:11). </i></b>As Palavras grifadas claramente indicam que houve um ato de autodeterminação (cf. v. 13). Tu fizeste isso, disse Deus. Portanto, tu também serás responsável pelo teu ato, sustentou o Criador. Ninguém mais fez com que Adão e Eva cometessem o pecado, nem mesmo o próprio Diabo, que foi o autor da tentação. <b>Assim é a natureza autodeterminada da liberdade. </b>Porém, as pessoas perfeitas em um paraíso perfeito não estavam livres de um intruso imperfeito. Satanás, um arcanjo decaído, havia se rebelado contra o Criador, levando consigo um terço dos anjos do céu (Ap 12:4,9). Por uma decisão livre e não coagida das suas vontades, o casal perfeito no paraíso perfeito caiu na imperfeição. ( Rm 5:19; 1Tm 2:1 ). A sua desobediência gerou a morte e a destruição (Rm 5:1221; 8:2023). Nenhum mal interior ou exterior os levou a transgredir. Mas o uso grosseiro da liberdade, erroneamente exercido, desencadeou a obediência e as suas trágicas consequências. <br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-21637294579481511452019-12-13T06:43:00.001-08:002020-01-18T16:40:21.040-08:00Teologia Sistematica - A Constituição da Natureza Humana <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_17XpK4pCdFzC_8KnP1a33gR6ng7FagdxmaAICdZAJIAUuQ7SB2aXuqdJLM-Po4tR08f9x-tq-T8_2yGcTahwrMBt_59tOJ2udHIXfPDwWWFuRsmYqAT68T50ehR3OVQ6IOmxrOF1wJ8k/s1600/1576248996863148-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_17XpK4pCdFzC_8KnP1a33gR6ng7FagdxmaAICdZAJIAUuQ7SB2aXuqdJLM-Po4tR08f9x-tq-T8_2yGcTahwrMBt_59tOJ2udHIXfPDwWWFuRsmYqAT68T50ehR3OVQ6IOmxrOF1wJ8k/s1600/1576248996863148-0.png" width="400">
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</div><br></div><b>A constituição da natureza humana é outro tema que surge quando se pergunta o que é o ser humano: </b><i>um todo unitário, ou ele é formado por dois ou mais componentes?</i><div><b><i style="text-decoration-line: underline;"><br></i></b></div><div><b><i></i><i style="">E se é formado por múltiplos componentes, quais são eles?</i></b></div><div><br></div><div>👉🏿 <u>(1)<b>Tricotomia</b></u>: o ser humano é composto por três elementos. <i><u>São eles</u></i>:</div><div><br></div><div>(1) <b>Corpo</b>: <i>físico, parte material; </i></div><div><br></div><div>(2) <b>Alma</b>: <i>trata-se do elemento psicológico, a base da razão, da emoção, dos relacionamentos e de aspectos afins.</i></div><div><i>O que o distingue das plantas e dos animais; </i></div><div><br></div><div>(3) <b>Espírito</b>: <i>esse é o elemento religioso, transcendente, que capacita o ser humano a ter percepção das questões espirituais e a reagir a estímulos dessa natureza. É a sede das qualidades espirituais do indivíduo, enquanto que os traços da personalidade residem na alma. <b>Referências</b>: 1 Tes 5:23; Hb 4:12; 1 Co 2:14ss; 3:4. </i></div><div><br></div><div><u><b>(2) Dicotomia</b></u>:<i> o ser humano é composto por dois elementos</i>. Um aspecto <i><u>material</u></i>, a parte que morre <b>(o corpo);</b> e um aspecto <i><u>imaterial</u></i>, que volta para Deus<b> </b>depois da morte<b> (</b><i><b>a alma ou o espírito).</b> </i>• Muitas vezes o termo “espírito” e “alma” são usados de forma intercambiáveis. (Lc 1:46-47 – cântico de Maria) os termos aparecem como sinônimos. É de suma importância conhecermos estes conceitos para entendermos as visões dos seres humanos. Compreender que somos uma unidade para que, por exemplo, ao evangelizar, priorizemos o homem como um todo, não apenas alimentando o espírito e ignorando suas outras partes. <br></div><div><br></div><div>👉🏿Os componentes básicos de uma pessoa são chamados de corpo e alma (Mt 6:25). </div><div><br></div><div>👉🏿 Às vezes, as palavras “alma” é usada como sinônimo do EU ou da vida de um a pessoa. (Mt 16:26; Jo 19:30 a exclamação de Jesus na cruz). O texto de Lucas 10:27 não apresenta três elementos, mas quatro. </div><div><b><br></b></div><div><b>(3)Monismo</b>: segundo essa teoria, o ser humano não deve ser considerado de forma alguma, uma composição de partes ou entidades separadas, mas como uma unidade radical. Sua principal ideia é a ideia hebraica da personalidade, de um corpo com vida, não de uma alma encarnada. (ERICKSON, 1997, pg.512)* O homem é um espírito, tem uma alma e habita um corpo.* Referência: ERICKSON, São Paulo: Vida Nova,1997. lard J. Introdução à teologia sistemática. É de suma importância conhecermos estes conceitos para entendermos as visões dos seres humanos. Compreender que somos uma unidade para que, por exemplo, ao evangelizar, priorizemos o homem como um todo, não apenas alimentando o espírito e ignorando suas outras partes. É de suma importância conhecermos estes conceitos para entendermos as visões dos seres humanos. Compreender que somos uma unidade para que, por exemplo, ao evangelizar, priorizemos o homem como um todo, não apenas alimentando o espírito e ignorando suas outras partes. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-46675767527073501142019-12-08T05:22:00.001-08:002019-12-11T07:16:34.411-08:00Apocalipse - Parte 7<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhES23TSoLZObVcod0rsLqUcmsCe05xadIaMgmtF8BD1xU_dpfBgGXUhb3_FLLakYTorBbq7O25bEJucDLdg8JPEP09Eq9hsrUi0VcJDQj4hu1qchdsic0HyvBW-5JwoJGDpDw9P-C_2PDO/s1600/1575811277314052-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhES23TSoLZObVcod0rsLqUcmsCe05xadIaMgmtF8BD1xU_dpfBgGXUhb3_FLLakYTorBbq7O25bEJucDLdg8JPEP09Eq9hsrUi0VcJDQj4hu1qchdsic0HyvBW-5JwoJGDpDw9P-C_2PDO/s1600/1575811277314052-0.png" width="400">
</a><b><i>Nesta última aula sobre o livro de Apocalipse, nós faremos um estudo dos acontecimentos finais da história a partir de uma linha do tempo, onde analisaremos a ordem de tais acontecimentos, fazendo uma relação com as palavras de Jesus em Lucas 21.</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i><br></i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>APOCALIPSE – PARTE 7</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (1) Nessa aula estaremos finalizando nosso estudo sobre o livro de Apocalipse. Espero que você tenha conseguido relacionar os grupos de sete que vimos na aula passada, e que tenha conseguido chegar às suas conclusões. É importante considerarmos que existem grupos com diferentes posições escatológicas que irão divergir justamente por encaixar esses grupos de sete como se fosse uma ordem linear de tempo, uma sucessão de coisas, enquanto outros vão tentar empilhar criando paralelos. De qualquer forma, seja empilhando ou desenvolvendo um raciocínio linear, nós vamos ter bastante dificuldade, independente do caminho que escolhermos.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(2) A minha proposta é que existe, sim, algum paralelismo. <i>Mas isso não significa que não exista uma sequência.</i> Sendo assim, espero que você tenha chegado às suas conclusões, <b><i>porque agora precisamos pegar essas nossas conclusões e encaixar com as palavras de Jesus. </i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><b> Abra a Bíblia em Lucas 21. </b></u></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>ESTUDO DE LUCAS 21 </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Acompanhe o gráfico a seguir, onde poderemos trabalhar melhor nossas conclusões. <i>Antes, gostaria de observar que, até aqui, tive o máximo de cuidados sobre posicionamentos.</i> Neste gráfico, no entanto, farei algumas ponderações sobre o que creio que vale a pena considerarmos. A frase que tenho sempre repetido é que uma boa escatologia vai gerar consolação e esperança. Se ministrarmos sobre o livro de Apocalipse e não tivermos esse impacto de esperança e consolação, podemos dizer que fracassamos em nossa pregação. Mas creio que você não irá fugir à responsabilidade de anunciar a palavra de Deus e, quando o Espírito Santo der essa orientação, o livro de Apocalipse irá cumprir o seu objetivo. Em Lucas 21:5-9 temos a conversa de Jesus com seus discípulos, quando Ele profetizou sobre a destruição do templo. Confira a seguir: </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">“<b style="font-style: italic;"><i>E, dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de formosas pedras e dádivas, disse:</i></b> <i>Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que não se deixará pedra sobre pedra, que não seja derrubada</i>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, quando serão, pois, estas coisas? E que sinal haverá quando isto estiver para acontecer? </b><u><i> Disse então ele</i></u>: "<i>Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles. E, quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis. Porque é necessário que isto aconteça primeiro, mas o fim não será logo”</i>. <i><u>Na continuação do texto podemos ver a relação de tempo que Jesus está fazendo da história.</u></i> Os discípulos perguntaram quando essas coisas iriam acontecer, <u>e Jesus faz, então, uma ordem cronológica.</u> <b>Portanto, as correntes teológicas têm que estar cientes, obedecendo a essa ordem cronológica de Jesus, senão, perderemos o sentido.</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvk14gzcnCUKagr7UAhrIYOO1FrK6yE7wJu4NVYim99kwK7aPgfn5gAiDEIEmvVBoIp8uRLt6ZUmY9gkU9bBe-LlZpXVIhfGnmMHOESY6bWsDf5IYAhc1GbNgzulp0s3fNuA2RAWFHkQeb/s1600/1576077276358685-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvk14gzcnCUKagr7UAhrIYOO1FrK6yE7wJu4NVYim99kwK7aPgfn5gAiDEIEmvVBoIp8uRLt6ZUmY9gkU9bBe-LlZpXVIhfGnmMHOESY6bWsDf5IYAhc1GbNgzulp0s3fNuA2RAWFHkQeb/s1600/1576077276358685-0.png" width="400">
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</div>A partir desse gráfico, vamos imaginar uma linha do tempo</b>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (1) Temos, primeiro, a morte de Jesus na cruz.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (2) Na sequência, temos a profecia de Jesus de que o templo será destruído, não restando pedra sobre pedra (mais ou menos 70 d.C.). <i>Essa é uma referência dupla, em que, à medida que Jesus está falando sobre a destruição do templo, ele está fazendo alusão a um outro momento na história, que chama “a grande tribulação”. </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(3) E então Jesus fala que, depois da destruição do templo, irá acontecer uma série de sinais chamados de <u>“princípio das dores”</u>. <b>A comparação é de uma mulher que está prestes a dar à luz na gravidez, cujas contrações são associadas aos sinais:</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u>o primeiro sinal é o aparecimento de falsos mestres. </u><i> Depois temos as guerras e rumores de guerras, fome, epidemia e perseguição.</i> <b>Note que, com relação às doenças, nós já vemos muitas nos dias de hoje, como a Chicungunha e Zika, por exemplo</b>. A tendência é que essas doenças irão aumentar, e a cada dia teremos notícias de uma nova epidemia do momento. <u>Quanto à perseguição,</u> teremos irmão contra irmão, pai contra filho - no sentido de que um filho se converte encontrando resistência por parte do pai, que luta por não aceitar que esse filho se converta ao cristianismo. Essa é a ideia de divisão dentro da família por causa do Evangelho. <br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(3) E Jesus continua narrando uma sequência de sinais, conforme já estudamos nas aulas sobre os Evangelhos. Aqui, neste gráfico, estamos vendo apenas alguns deles, apenas para referência. <b>Observe que nessa narrativa de Jesus, Ele profetiza sobre a destruição do templo e vai respondendo a vários questionamentos:</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">👉🏿 (1)Como vai acontecer o fim? O templo será destruindo e, depois, virá o princípio das dores. (2) <i><u>E como sabemos que estamos no princípio das dores?</u></i> Depois que o templo for destruindo, começa o princípio das dores. (3)<b style="font-style: italic;">E o que tem no princípio das dores? </b> Os sinais das dores de parto, cujas contrações vão aumentando cada vez mais, diminuindo no intervalo. Isso significa que se lá no início o aparecimento de falsos mestres era algo que acontecia muito devagar, <b><i>como uma contração delicada e quase imperceptível, mas o tempo vai passando e essa contração chamada falso mestre vai ficando cada vez mais forte.</i></b> Assim também com as guerras, que eram algo mínimo no passado, enfim, tudo isso nos dá uma ideia de que esses sinais tendem sempre a se intensificar, assim como se intensificam os sinais de uma grávida. <br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(4) <i><b>Então vemos, em outro momento, o aparecimento do abominável - ou anticristo.</b></i> Neste momento onde ele aparece, inaugura-se um outro período que é um chamado de grande tribulação</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (5). Jesus fala, de uma maneira clara, que nunca houve na história um período igual a esse, de tamanho sofrimento, de tamanha dor. Ele está falando que esse é o pior momento da história, que nunca houve e nunca haverá outro período como esse, chamado<u> “grande tribulação</u>”, que é marcado pelo aparecimento do anticristo, do abominável. Esse período de sofrimento será breve, até porque, se não fosse assim, ninguém sobreviveria. Terminando esse processo, temos, então, a segunda vinda </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (6). Note que nessa narrativa dos momentos na história, Jesus está sendo linear. Pergunta Diante da linearidade dos acontecimentos, faço a você a seguinte pergunta: De acordo com esse gráfico que comparamos, em que período da história você encaixaria as sete taças? E os sete selos, as sete trombetas, as sete visões ou as sete palavras de justiça? <b>Veja o gráfico e note que só existem três períodos na história onde esses acontecimentos poderão ser encaixados:</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(1)No princípio das dores,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(2)na grande tribulação,</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (3)ou na segunda vinda. <u><i>Onde, então, você poderá encaixá-los? </i></u></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><i><br></i></u></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Existem algumas questões que são muito importantes. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <i><u>A primeira é sobre arrebatamento, a segunda, sobre o milênio,</u></i> <i style="text-decoration-line: underline;">e temos ainda uma terceira questão, que é a segunda vinda de Jesus acontecendo em uma só vez, ou acontecendo por duas vezes. </i>Vejamos cada um deles.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">1. O Milênio Alguns grupos vão dizer que a segunda vinda de Jesus será antes do milênio; outros grupos irão dizer que a segunda vinda acontecerá depois Dele., Mas a questão não é essa. <u><b>A questão é que só existem duas possibilidades: </b></u> ou o milênio está no período de grande tribulação e princípio das dores <b>(nesse caso, pode ter um sentido figurado),</b> <u>ou o milênio está no final, depois da segunda vinda de Jesus. </u><b>Portanto, faça sua aposta! </b><i> Essa é a primeira decisão que eu peço que você faça, que é encaixar o milênio em algum período da história</i>. Se você entender que o milênio e literal, você terá que encaixar mil anos dentro do espaço do princípio das dores e da grande tribulação. Ou, então, depois da segunda vinda de Jesus. Se você acreditar que o milênio é no sentido figurado, da mesma forma, ele só poderá ser encaixado nessas duas posições - não há outra possibilidade. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">2. O arrebatamento - A segunda questão para resolvermos é sobre o arrebatamento, que é o que causa grandes polêmicas, como os carros que ficarão desgovernados, etc. Mas a minha questão não é essa, você verá minha questão é outra. O fato é que boa parte das pessoas vão dizer que o arrebatamento da igreja vai acontecer exatamente no momento em que o anticristo despontar. Ou seja, aparece o anticristo, e o arrebatamento, então, acontece. Um segundo grupo acredita que o arrebatamento acontece no meio da grande tribulação, como se fosse um escape, as pessoas não estão mais aguentando, então acontece o arrebatamento. E existe ainda um terceiro grupo de pessoas, que acreditam que o arrebatamento acontece paralelo com a segunda vinda. Ao primeiro grupo, chamamos de <b>pré-tribulacionista</b> <i>(arrebatamento antes da tribulação). </i> Ao segundo grupo chamamos de meio <b>tribulacionistas</b> <i>(arrebatamento no meio da grande tribulação)</i> e temos ainda um terceiro grupo <b>pós tribulacionista</b>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">3. Uma ou duas vindas de Jesus? Se você tomar os acontecimentos históricos como literais, colocando um fato depois do outro, o resultado onde você vai chegar é que surgirá outra grande tribulação. Consequentemente, surgirá outra vinda de Jesus. Portanto, você verá pessoas que defendem que a segunda vinda de Jesus acontecerá em dois tempos. Mas você verá também pessoas que defendem a ideia que Cristo virá em um tempo único – vale lembrar que estou deixando todas as decisões para você. Assim sendo, eu pergunto: Jesus voltará uma única vez (segunda vinda), ou Ele voltará e retornará novamente (segunda e terceira vinda)? Para as pessoas que acreditam na segunda possibilidade, acredito que haverá uma outra grande tribulação antes dessa “terceira” vinda. No entanto, qual é a fragilidade desse argumento da vinda em duas fases? Mesmo que haja outra grande tribulação - antes da “terceira” vinda -, Jesus já nos disse que a primeira será a pior de todas. Isso, portanto, enfraquece o argumento de quem está tentando colocar mais uma grande tribulação nos acontecimentos históricos. Ora, se a grande tribulação é o pior momento da história, ela não irá se repetir. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="text-decoration-line: underline;">Nota pastoral </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Quero colocar um argumento para gerar uma reflexão: Imagine que a segunda vinda é o maior evento da história que nós já vimos. Sugerir que Jesus vem dois tempos, é o mesmo que sugerir que esse evento acontecerá em dois momentos. Particularmente, penso que esse momento será único, e que Jesus virá em uma vez – agora, sim, estou me posicionando. Mas qual é a minha preocupação? Não é defender uma tese de que Jesus virá uma ou duas vezes. A minha questão é pastoral. Porque, imagine que Jesus venha apenas uma vez, e você está esperando por uma segunda vez – certamente estaríamos encrencados. Portanto, essa é uma questão prática, pastoral. Porque isso pode acarretar em você esperar Jesus vir duas vezes: se não conseguir subir na primeira chamada, você então consegue na segunda chamada. <b>Assim sendo, a minha preocupação e a pergunta que faço para você é: “Querido, e se não houver segunda chamada?” Então trabalhe, creia e viva como se tivesse uma só. Se houver duas, amém, glória a Deus, estamos no lucro. Mas, e se tiver só uma vinda? Nesse caso, só a misericórdia do Senhor poderá ajudar.</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Existem duas questões que quero debater com você. A primeira é se realmente existe espaço para duas vindas. É isso que o texto está dizendo? - eu já me posicionei a esse respeito. A segunda questão é sobre o arrebatamento. </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A maioria das pessoas diz que, quando o arrebatamento chegar, os crentes que estiverem firmes com Jesus irão subir, mas os crentes que não estiverem tão firmes ficarão. Quanto a isso, existe um questionamento muito importante que gostaria de levantar, fazendo um posicionamento como pastor: Você está me sugerindo que, no pior momento da história da humanidade (a grande tribulação), um sujeito que tem uma fé “mais ou menos” vai conseguir permanecer firme? E aí vem a preocupação de pastor. Nós vemos tantas pessoas que no dia-a-dia não estão dando conta, não conseguem mas se manter firmes na fé, cujo relacionamento com Deus foi deixado de lado. Mas ainda assim você está me dizendo que acredita que essas pessoas, que não conseguem ficar de pé no dia que se chama hoje, quando chegar a grande tribulação - o pior período da história - vão conseguir sobreviver? A pergunta que faço a você é: Como isso é possível? Com base em que você pode afirmar, seguramente, que aqueles que têm meia fé podem sobreviver à grande tribulação? Independente de seu posicionamento escatológico, independente de onde na história você irá encaixar o milênio, isso não importa. Apenas ore, leia a Bíblia e faça sua interpretação. Mas eu quero pedir para que você tome cuidado. Meu irmão, a ideia de que pessoas cuja fé não está sadia, irão sobreviver à grande tribulação é uma questão assustadora. (mas também sabemos que grandes decisões são tomadas em tempos de grandes tribulações). </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Assim sendo, independente de seu posicionamento e de sua interpretação quanto aos acontecimentos escatológicos, se existe algo inquestionável é o que Jesus nos afirma, que se não fosse por Ele mesmo, pela Sua própria misericórdia, nem os escolhidos sobreviveriam. Ou seja, Jesus haverá de ter misericórdia, porque esse tempo na história será um tempo insuportável até para crentes de verdade. Para ilustrar a ideia do que estamos falando, vou contar uma história que aconteceu no Rio de Janeiro, e não se trata de uma história inventada, mas real. Todos sabemos do alto nível de violência que existe no Rio de Janeiro. Eu mesmo já sofri arrastão na saída do Maracanã, dentro de ônibus, já perdi a conta de quantas vezes fui assaltado, enfim, a violência daquela cidade é realmente algo significativo. Mas essa história se passou dentro de um ônibus, quando entram alguns assaltantes armados rendendo a todos – tal qual a cena de um filme – perguntando quem ali era crente. Alguns poucos se levantaram. Nesse momento, os bandidos ordenaram que, se eles não negassem a Deus, todos ali seriam mortos. Diante da sentença, aqueles que se identificaram como crentes começaram a recuar, um a um, dando desculpas, dizendo coisas do tipo: “na verdade eu não sou tão crente assim”. No entanto, restou apenas um sujeito que se manteve firme em sua posição, se negando a fazer o que os bandidos exigiam. Ainda assim, ele continuou sendo ameaçado várias vezes pelos bandidos que ameaçavam matá-lo. Mas o jovem, naquele momento, respondeu: “Eu sou cristão, Ele é meu salvador e eu não posso negá-Lo”. Foi então que aqueles bandidos cariocas disseram: “Tranquilo ‘gente boa’, a gente não quer matar ninguém não. É que tem um parceiro nosso que está muito doente, e a gente queria um crente de verdade para orar. Mas a gente queria saber quem era crente de verdade e quem era crente de mentira, por isso esse teatrinho aqui.” Para finalizar, aquele cristão foi lá, e orou pelo amigo daqueles bandidos. Mas, o que quero ilustrar com essa conversa? Mesmo hoje, diante de tantas possibilidades, é visível a grande quantidade de pessoas que parecem ter meia fé, e não conseguem manter-se em pé. As pessoas que parecem ter uma meia conversão, não estão andando com Cristo. As pessoas que parecem ter uma meia sensibilidade à Palavra de Deus, não estão nas igrejas... Portanto, cuidado ao supor que, neste período da grande tribulação, o “meio crente” terá condições de se manter firme. Então eu quero dizer algo muito importante a você: só irá sobreviver a esse período o crente por inteiro, o crente de verdade. Ou seja, não importa qual será a sua interpretação quanto aos acontecimentos finais, a única verdade do Apocalipse que não se pode mudar é que meia fé não resolve nada: ou você tem fé inteira ou você não tem fé nenhuma. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Podemos considerar toda a grandiosidade dessa batalha espiritual final, de todo esse terror, dos gafanhotos, dos rios sendo atacados, e de toda uma tragédia sobrenatural etc., <b>mas eu quero te convidar a repensar e a considerar em seu coração: meia fé não será suficiente naqueles dias</b>.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <i>O meu pedido como pastor é que você fortaleça a fé do seu coração, que você fortaleça fé das pessoas que estão ao seu redor, porque o tempo está se cumprindo.</i> Esses sinais do princípio das dores se intensificam cada vez mais. E cada vez mais falsos mestres aparecem, cada vez mais guerra, mais fome, mais epidemias, mais perseguições, enfim, os sinais estão cada vez mais intensos. Isso significa que o anticristo está à porta. <i><b>Diante disso, meu clamor pastoral é: cuidado, não seja um meio crente, não tenha meia fé. Talvez você não tenha tempo para descobrir que você não conseguirá sobreviver à grande tribulação</b></i>. Mas eu tenho esperança de que uma fé verdadeira e genuína em Jesus Cristo é suficiente para atravessarmos toda a história e encontrarmos com nosso Senhor e Redentor. E a pergunta que eu faço é: Qual o império que tem se levantado contra a Igreja nos dias de hoje? Para entender a besta, precisamos entender os impérios que se levantam contra a Igreja nos dias de hoje. A besta que emerge do mar é visivelmente uma entidade que presta reverência à besta da terra, que, por sua vez, presta homenagem de uma falsa religião. E então um império maligno qualquer, consegue gerar uma falsa religião, uma religião que não irá gerar fé suficiente em seu coração.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Consolação, consolação, consolação! A fé que existe dentro do seu coração é suficiente para te levar até Cristo Jesus? Não deixe que nada, nem ninguém, roube a sua esperança, e, sobretudo, jamais seja morno - porque a Bíblia diz que os mornos serão vomitados por Deus. Que o Espírito Santo aqueça o seu coração e fortaleça a sua fé. Porque dias virão onde só a misericórdia do Senhor há de sustentar a Sua Igreja. </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b> Que Deus te abençoe. </b></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-39446059963991227892019-12-08T02:15:00.001-08:002019-12-08T05:19:09.720-08:00Apocalipse - Parte 6<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQOSGPaomduoD9r5239y-GS3c4MgG8gPct0c5Volpa8ovvu-34T954ZEpccfENgVCxOgpfTZTXK-9eWN3aqCpUrOO2DuLsZyvxuxZeJM5zKBcEGS5IO8gqrhggY3yREWOst5MdITmg7Ut/s1600/1575800052662730-0.png" width="400">
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</div>Nesta aula nós faremos uma relação entre os acontecimentos relatados no livro de Apocalipse, <b>bem como:</b> <div><br><div>👉🏿(1)os sete selos, </div><div>👉🏿(2)as sete trombetas, </div><div>👉🏿(3)os sete flagelos,</div><div>👉🏿(4)as sete taças,</div><div>👉🏿(5)as sete visões etc.<div><br></div><div> <b>APOCALIPSE – PARTE 6</b></div><div><br></div><div> Continuando com os estudos de Apocalipse, damos a sequência à abertura dos selos. Conforme vimos na aula passada, depois da abertura dos primeiros selos nós temos um interlúdio no Capítulo 7, uma pausa, um respiro. Essa pausa – entre o sexto e o sétimo selo - é para dar conta do que acontece com o povo de Deus. O texto fala sobre os 144 mil, que são os selados, protegidos de todo caos, pois, cada selo que é revelado, traz uma carga de sofrimento incalculável. Portanto, essa pausa entre abertura do sexto e sétimo selos, é para nos informar o que acontece com povo de Deus no meio de todos esses desafios.</div></div></div><div><br></div><div><b>DOIS GRUPOS DE PESSOAS </b></div><div><br></div><div>No Capítulo 7, vemos esse grupo de 144 mil que são protegidos, e a ideia é eles terão essa proteção aqui na Terra. Vemos, então, que existem duas coisas acontecendo: 1. Existem 144 mil que são protegidos na terra, que recebem um selo, uma marca na testa (capítulo 7). Se essa marca é simbólica ou literal, é você quem decide, de acordo com a sua interpretação. O mesmo questionamento se faz quanto aos 144 mil judeus: esse número é literal ou é simbólico? Vale lembrar que eu não sou judeu, e talvez você não seja. <i><u>Assim sendo, esse número pode ser simbólico? </u></i> Vamos pensar com calma. 2. A segunda informação é que existe uma grande multidão no céu – o texto não dá a quantidade deles em números. <b>Dante dessas duas informações, podemos observar um contraste de dois grupos que temos aqui: </b></div><div><br></div><div>a) um grupo na terra, que é protegido com uma marca na testa; </div><div>b) uma grande multidão no céu. <b><i>A pergunta que se faz quanto a essa multidão é de onde eles estão vindo</i></b>.</div><div> <i>A resposta que João tem a esse questionamento é que essa grande multidão, que está no céu, vem da grande </i>tribulação<i>.</i></div><div><i><br></i></div><div><b>Assim sendo, se eu fizer tudo em ordem cronológica, surge o meu primeiro problema:</b></div><div><b></b>👉🏿 <i>Primeiro virá a grande tribulação e depois as pessoas serão seladas na terra? </i><b>Temos, portanto, dois grupos no Capítulo 7</b>: <i>um grupo de pessoas na terra, protegidas e marcadas para não serem destruídas; o segundo grupo que está nos céus, formado por uma grande multidão e que vem da grande tribulação</i>. Essa é a única informação que o texto nos dá, de forma que vamos nos atentar somente a isso. </div><div><br></div><div><b> A ABERTURA DO SÉTIMO SELO</b></div><div><br></div><div> O texto continua dizendo, no capítulo 7, que o sétimo selo é aberto. Note que, depois que João faz essa pausa para falar sobre os dois grupos, o selo então é aberto. E o que acontece com o sétimo selo? Curiosamente, quando o sétimo selo é aberto, aparecem as sete trombetas. Isso me remete à ideia daqueles presentes de amigo oculto, onde colocamos várias embalagens para brincar com a pessoa a quem você irá presentear, e então você tira a primeira caixa e aparece outra, depois, e outra até chegar ao presente. Parece que o texto está sendo construído dessa maneira. </div><div><br></div><div>Foram abertos seis selos e, ao abrir o sétimo, surgiram as sete trombetas. Esse momento do sétimo selo é um anúncio de uma tragédia ainda maior. Note que o texto está sempre falando desse momento final, afinal, estamos falando de Apocalipse, o final as coisas ao seu limite. Assim sendo, quando o sétimo selo é aberto e as sete trombetas são tocadas, isso é um anúncio da grande tragédia que a humanidade está preste a sofrer, tragédia essa que é consequência do pecado do ser humano. Tudo parece um grande ato, um grande drama, um grande teatro dramático, que vai mostrando uma calamidade atrás da outra, as dificuldades uma após da outra. A forma como organizamos todos esses acontecimentos é a grande questão. Existe um paralelo que é perceptível, dos selos e das trombetas, com as pragas do Egito. Existe aí uma conexão, que analisaremos mais para frente. </div><div><br></div><div> <b>OUTROS ACONTECIMENTOS</b></div><div><br></div><div> No capítulo 10, o profeta é apresentado como aquele que recebe o livro, que está se alimentando do livro, que tem um livro dentro de si, e que, na sequência, revela as duas testemunhas. No capítulo 11, vemos a consumação do Reinado de Cristo.</div><div><br></div><div>A fim de podermos visualizar a estrutura de Apocalipse, precisamos pensar que o livro está dentro de uma estrutura de sete, ou seja, tudo acontece de sete em sete. <b><i>Note que, primeiro temos as sete igrejas, depois temos os sete selos, depois as sete trombetas, depois das trombetas temos os sete flagelos, depois as sete taças, as sete palavras de justiça etc.</i></b> A pergunta que eu faço, portanto, é se esses acontecimentos estão em uma ordem cronológica. Será que essa é uma ordem de tempo, onde primeiro temos os sete selos, depois as sete trombetas, depois os sete flagelos...? </div><div><br></div><div><b>PROPOSTA DE ATIVIDADE</b></div><div><br></div><div> A seguir, você verá um gráfico onde você poderá montar tabela, em seu caderno ou computador, a fim de comparar cada um desses acontecimentos, identificando, assim a relação entre os mesmos. Um exemplo de relação de acontecimentos é a semelhança que existe entre as pragas do Antigo Testamento e a abertura do primeiro selo. A provocação necessário em nosso estudo é questionar se tais acontecimentos estão completamente dissociados um do outro, ou se estamos falando de acontecimentos em ordem cronológica. Portanto, sugiro que você construa uma tabela, fazendo uma comparação entre cada uma dessas questões. Analise o que as sete trombetas estão dizendo, ou os sete flagelos, enfim, analise o que está acontecendo em cada uma dessas coisas. Perceba que todos os fatos estão acontecendo dentro do mesmo padrão, ou seja, de sete em sete. Assim, <i><u><b>temos:</b></u></i></div><div>👉🏿(1) 7 igrejas, </div><div>👉🏿(2) 7 selos, </div><div>👉🏿(3) 7 Trombetas, </div><div>👉🏿(4) 7 flagelos, </div><div>👉🏿(5) 7 taças, </div><div>👉🏿(6) 7 visões, </div><div>👉🏿(7) 7 palavras sobre justiça, </div><div>👉🏿(8) 7 revelações etc. <b><i>Diante disso, o que esses acontecimentos têm a ver uns com os outros?</i></b> Por isso você está recebendo essa proposta de exercício, a fim de estimulá-lo a desenvolver uma melhor compreensão dos fatos. Por exemplo, na abertura do primeiro selo temos o cavalo branco. Enquanto isso, na primeira trombeta, temos fogo e sangue, a saraiva. Portanto, temos aí uma relação com a praga do Egito. Temos ainda a terça parte das árvores das ervas destruída. <b>No gráfico a seguir, temos quatro acontecimentos</b>: </div><div>👉🏿os sete selos,</div><div>👉🏿 as sete trombetas,</div><div>👉🏿as sete taças👉🏿 e as sete visões. O campo dos selos e das trombetas já está preenchido, mas, o que acontece com as sete taças e as sete visões? Assim sendo, complete o gráfico das partes faltantes, e comece a comparar cada coluna, a fim de que você identifique as semelhanças e as diferenças entre cada um desses grupos.</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div>Observando o gráfico, note que no <i><u>segundo selo </u></i> nós temos o cavalo vermelho, enquanto na segunda trombeta, vemos um monte ardendo em fogo, sendo lançado na terra e caindo no mar. <u><i>No terceiro selo </i></u> temos o cavalo preto que representa a fome, enquanto <u><i>na terceira trombeta </i></u> temos uma estrela chamada absinto, que cai destruindo a terça parte dos rios e fontes. <i style="text-decoration-line: underline;">No <u>quarto</u></i><u> selo</u> temos o cavalo amarelo, que junta morte, fome e peste, enquanto na quarta trombeta é ferida e a terça parte do sol, a lua e das estrelas para o dia não brilhar. <u><i>No quinto selo</i></u> temos os mártires gritando e clamando: <u><i><b>"até quando Senhor? </b></i></u><b><i> Até quando"?</i></b> <i><u>Na quinta trombeta</u></i> temos o abismo, que é aberto liberando gafanhoto monstruoso, que tem a permissão de, durante 5 meses, atormentar os homens. Inclusive, é nesse texto em que os homens vão querer morrer e não vão conseguir. E isso define muita coisa, pois, se formos colocar em uma ordem cronológica, esse acontecimento está antes ou depois da grande tribulação? Dependendo de como será sua interpretação, você terá um resultado absurdamente diferente. No sexto selo, vemos as pessoas se escondendo na rocha, clamando e perguntando: "<i><u><b>Quem pode subsistir ao grande dia do Senhor?"</b></u></i> Enquanto na sexta trombeta, os quatro anjos são liberados, anjos preparados para essa hora, que têm a incumbência de matar a terça parte dos homens.</div><div><br></div><div>Observe, portanto que, as colunas de flagelos e taças no gráfico estão em branco. Estes deverão ser preenchidos por você, a fim de que você possa estabelecer uma relação entre os acontecimentos e chegar a alguma conclusão. Vejamos um exemplo: Como vemos no gráfico, a sexta trombeta e o sexto selo estão totalmente relacionados. Note que o sexto selo está falando do momento em que os homens estão apavorados, querendo se esconder porque percebem o dia do Senhor, se questionando sobre o que vai acontecer. Da mesma forma, na sexta trombeta, os quatro anjos são preparados para esse dia, sendo liberados com autorização de matar um terço dos homens. Note que esses acontecimentos estão relacionados. Perceba que esse ataque dos anjos na sexta trombeta se encaixa com medo dos homens no sexto. Portanto, se nós destruirmos o paralelismo do texto, criaremos uma sequência de tempo que o texto não tá dizendo. E a forma de como construímos esse paralelismo é difícil, não é tão simples. Essa tabela está aí para você tentar encaixar essas realidades distintas que parece que, de alguma forma, estão falando do mesmo assunto, diferenciando aqui ali em alguns aspectos: sete trombetas, sete flagelos, sete taças etc. Essa estrutura dos sete nós veremos ao longo de todo texto. No gráfico você fará a comparação entre selos, trombetas, flagelos e taças. Outros acontecimentos não foram colocados nos gráfico, mas o texto ainda dará informações acerca das sete palavras de Justiça, sete visões (onde aparecerão a besta que saiu do mar, a besta que saiu da terra) etc. Note que o texto não foge, nem por um instante, dessa estrutura de 7. Portanto, quanto mais você conseguir comparar esses grupos, melhor vai ficar o seu entendimento do texto. Por último teremos ainda as sete revelações sobre Jerusalém e a sua noiva. Fazer esse gráfico é começar a enxergar o livro de Apocalipse de uma forma diferente. Essa é minha proposta: em vez de, simplesmente, dizer qual é a teoria a qual eu acredito e qual é a posição que eu defendo, estou convidando você a comparar os acontecimentos e chegar a uma conclusão. Essa proposta de atividade é para que você chegue a suas próprias conclusões, e tenho certeza de que esse resultado será bastante animado, e ajudará bastante você entender o livro de Apocalipse de uma forma diferente. É claro que eu não quero que você force uma comparação como se fosse uma questão absoluta. Por exemplo, a primeira igreja é a Igreja de Éfeso. Então a primeira Igreja de Éfeso significa que está em primeiro na primeira trombeta. Não é isso. Eu quero que você faça comparações para entender de que forma isso tudo está sendo distribuído. Perceba que o número 7 é um número simbólico na Bíblia, de tal forma que ele passa a ideia daquilo que é divino e perfeito e, mais ainda, passa uma ideia mais importante que é a ideia de completo. Assim, pensar em sete igrejas é entender que essa mensagem chega a igreja de uma forma completa, que os selos abrangem a história de uma forma completa, portanto, a o texto fala de revelação completa, visão completa, justiça completa, sofrimento completo, anúncio completo. E cada um desses fatos está revelando a vontade de Deus de uma forma completa. O objetivo dessa proposta é que você consiga fazer uma análise por si mesmo. Note que estou procurando não induzi-lo a qualquer conclusão, mas estou dando espaço para que você chegue às suas próprias conclusões por sua conta. Por isso, estou me esforçando ao máximo, medindo algumas palavras que não deixe transparecer o que eu penso, a fim de que você tenha a liberdade de fazer a sua comparação, aprofundando-se no texto de modo que possa chegar à sua conclusão.</div><div><br></div><div>A seguir, observe um gráfico comparando as principais ideias de três acontecimentos:</div><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjn7GKMNncfPENMuYOZI61jZnJa16yrw8jq-P-DAbCrC1UOWfauQ8_smgIDdGNbeZna5bGpesM99hJxiwBfA0jjJbGIBWZqpPMgvJPZmu3Tqg2xI6jCkEsK17KVNWdwopR-sjIvxOn2O0j6/s1600/1575811048603798-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div></div><div>Com essa comparação, estou sugerindo que existe um paralelismo, mas esse paralelo não é uma coisa tão óbvia. Veja que o sexto selo está falando de um evento final, e a sétima trombeta é quem fala desse ato derradeiro. Assim, as guerras, a escassez, a morte, os ataques alcançando a terra, mar, rios, os céus, tudo isso, de uma forma, nos mostra que a destruição está se desenrolando. Veja que nas trombetas toda a criação está debaixo de ataque, tudo está em colapso. É esse evento de destruição que as trombetas estão anunciando. Apesar disso, essa destruição aponta para o final da guerra que é vencida pelo Cordeiro. Na sétima trombeta, apesar de todo o caos e destruição, as pessoas não se arrependeram (dureza de coração), portanto, o mundo já não existe, pelo menos não da forma como pensamos (Ap 11:15,18) Perceba que não conseguimos encaixar os elementos completamente, mas podemos ver os elementos se repetindo de uma ordem que não conseguimos enxergar com tanta clareza. Veja que o mar é atacado na segunda trombeta, mas na primeira visão, a besta sai do mar. Veja, então, que existe alguma coisa que está se repetindo de uma maneira aleatória, mas que está falando de algo que precisamos perceber. <br><br></div><div>Dentro do primeiro gráfico eu pedi para que você completasse os flagelos e as taças, comparando-os com os selos e trombetas. Aqui, nesta tabela, estou pegando os mesmos selos e as mesmas trombetas para fazer uma comparação com as visões. Existem ainda as palavras de justiça que também podem ser comparadas. Portanto, faça todas essas comparações, estude, condense tudo, e na próxima aula, vamos tentar encaixar tudo isso nas palavras de Jesus, no sermão que Ele anuncia as últimas coisas. Aconselho que você tente equilibrar todas essas coisas, gastando um tempo a fim de fazer essas conexões para as próximas relações que faremos em nossa última aula sobre o Apocalipse. Deus te abençoe e não deixe de fazer o dever de casa. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-5572163144542923762019-12-07T12:43:00.001-08:002019-12-07T12:43:21.718-08:00Apocalipse - Parte 5<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><div>Tendo encerrada a sequência de áudios e vídeos de uma conversa pastoral acerca do livro de Apocalipse, nesta aula, nós vamos dar início aos estudos desse livro.</div><div><br></div><div> <b>APOCALIPSE – PARTE 5</b></div><div><br></div><div> Chegamos à segunda parte de nosso estudo sobre Apocalipse. No primeiro grupo de estudos nós tivemos um tom pastoral, quando eu pedi, inclusive, que você deixasse lápis a caneta de lado, a fim de termos uma boa conversa. Dessa forma, nós pudemos conversar melhor e entendemos que uma boa escatologia sempre vai falar de consolação. Assim sendo, se começamos a reproduzir, pensar, meditar sobre escatologia e ela não nos levar na direção de esperança e consolação, significa que nós fracassamos.</div><div><br></div><div> <b>Mas a parti da aula de hoje faremos o contrário. Agora, já peço para que você coloque o lápis, a caneta, o computador, Bíblia, e tudo que você tiver a postos, para que nós possamos, a partir de agora, mergulhar no texto.</b></div><div><br></div><div>A primeira informação é que Apocalipse faz parte de um conjunto de literatura comum ao povo judeu, que é a literatura apocalíptica. É quase como se fosse um gênero literário, ao qual eles estavam acostumados. <i>Nós vemos isso em Daniel em até mesmo em muitos outros livros que não estão incluídos no cânon.</i> Portanto, o povo judeu já tinha familiaridade com a linguagem desse tipo de literatura. E como ela funcionava esse tipo de literatura? Quando as coisas estavam complicadas e realmente difíceis, era possível você escrever algum tipo de literatura para dar resposta para o sofrimento do povo. Esse tipo de literatura sempre tenta responder a essa condição humana, que está debaixo de ataque, do sofrimento e da perseguição. Veremos, então, dentro da Bíblia, os livros de Daniel, Apocalipse e outros, como registros dessa literatura apocalíptica. Assim sendo, toda essa literatura é escrita com esse propósito de responder à essa mesma questão do sofrimento do povo. Temos então duas formas comuns, as quais ainda podemos perceber nos dias de hoje. <b>A primeira fórmula nos ensina: </b> “Fica tranquilo, você não vai sofrer”. <b>Temos também a segunda fórmula, </b> que é possível percebermos no que Jesus fala às igrejas, para que “não temamos as coisas que estamos prestes a sofrer”. <i><u>Mas Ele nos capacita para enfrentarmos esse sofrimento.</u></i> Apocalipse, então, tem a ver com essa preparação, esse revestimento para podermos enfrentar esses dias terríveis.</div><div><br></div><div><b>OS DIFERENTES MÉTODOS DE Interpretação do Apocalipse </b></div><div><br></div><div> O próximo ponto que precisamos entender antes de chegar no texto são os <u>métodos de interpretação</u>, e eles são vários. Isso, porque cada grupo vai olhar para esse texto e entender uma realidade diferente, de acordo com o que eles estão interpretando.</div><div><br></div><div> <b>1º Grupo</b>: O primeiro grupo é o <u><i style="font-weight: bold;">preterista</i></u>. <i>Como o nome está dizendo, ele joga toda informação de Apocalipse para o passado, tudo já aconteceu.</i> Por exemplo, algumas informações realmente têm a ver com aquele período exato da história, no Império Romano. A própria questão da marca da besta, se você consultar a história, e para isso indico um livro chamado "<u>história do cristianismo ilustrada", de Justo González</u>. E, mesmo entendendo que coisas já tenham acontecido no passado, eles negam a possibilidade de que qualquer outro acontecimento dessa natureza possa acontecer no futuro. </div><div><br></div><div><b>2º Grupo</b>: <i><u>Existe a segunda linha que é a futurista,</u></i> <i>onde tudo que está no livro de Apocalipse só vai acontecer em um futuro que ainda não chegou.</i> Trata-se do deslocamento do texto para o futuro. Ou seja, tudo é interpretado com base em coisas que ainda não aconteceram e servem de referência para um futuro. </div><div><br></div><div><b>3º Grupo</b>: <u style="font-weight: bold;">Histórico</u> </div><div><br></div><div><i>Para o grupo histórico, é como se o livro de Apocalipse fosse uma narrativa da história do ser humano, do início até a sua consumação. </i> Nesse caso, o livro de Apocalipse narra uma história da vida do ser humano. </div><div><br></div><div><b style="text-decoration-line: underline;">4º Grupo:</b> <u style="font-weight: bold;">Filosófico Histórico</u></div><div><br></div><div><i> O próximo método é o método filosófico histórico ou da filosofia da história. Esse método defende a ideia é que o Apocalipse narra uma guerra entre o bem e o mal.</i> Assim sendo, é mais uma questão filosófica e menos uma questão histórica. O plano de fundo histórico é só para sustentar essa narrativa da guerra entre o bem e o mal. </div><div><br></div><div><b>5º Grupo</b>: <u>Histórico-Profético </u></div><div><br></div><div><b>Neste último método que é histórico profético, defende-se a ideia de que Apocalipse seja uma história - ou tem uma relação com a história -, além de ser um livro Profético. Isso significa que Apocalipse se refere ao passado, ao presente e ao futuro. Essa é a abordagem que proponho</b>. Quando lemos o livro de Apocalipse, <b><i>a primeira pergunta é:</i></b> “Quando você escuta um pregador ou um palestrante, como ele está enxergando o texto”? Entendemos que o livro de Apocalipse não consegue prender o tempo. Ou seja, ele atravessa o tempo no passado, no presente e no futuro. Ele fala ainda sobre essa batalha que nós vivemos em uma dimensão que extrapola as linhas do tempo. <b>Assim sendo, pensar em Apocalipse é pensar na revelação que Jesus Cristo deu ao seu apóstolo João, uma revelação que rasga o tempo, que não está limitada nem ao passado nem ao presente, nem ao futuro, mas expande essa dimensão do tempo.</b> </div><div><br></div><div><b>CAPÍTULO 1 JESUS CRISTO É O CENTRO DE APOCALIPSE </b></div><div><br></div><div>Em Apocalipse 1:1, logo na introdução, já percebemos que Jesus Cristo é o centro de todo o livro: <b>“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu, para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou, e as notificou a João seu servo; o qual testificou da palavra de Deus, e do testemunho de Jesus Cristo, e de tudo o que tem visto”. </b></div><div>Portanto, a primeira informação que temos é que a revelação de Jesus Cristo é destinada aos seus servos, mostrando também a intervenção, Jesus entrando na história. <b>Em Apocalipse 1:3 temos mais uma informação importante:</b> <i>“Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo”.</i> Perceba que existe uma relação de promessa e bem-aventurança com quem lê o livro de Apocalipse, ouve, pratica, e guarda no seu coração Assim sendo, feliz é quem lê Apocalipse, e quem recebe essa revelação de Jesus Cristo em seu coração. Feliz é aquele que sabe se posicionar diante desse livro tão importante. Já em Apocalipse 1:4,5, nós temos uma saudação, onde João saúda as igrejas que estão espalhadas na Ásia, e se apresenta. Obviamente João era alguém conhecido nessa realidade no primeiro século da Igreja. </div><div><br></div><div><b>Provocação</b> </div><div><br></div><div>Pensando ainda sobre os métodos que vimos, isso fará toda a diferença no texto. <b>Portanto, nós precisamos decidir o que faremos com os símbolos: se eles são literais (ao pé da letra) ou se são simbólicos. </b></div><div><br></div><div><u>Vejamos alguns exemplos: <br></u></div><div><br></div><div>👉🏿144.000 que serão selados: esse é um número literal ou é um número simbólico?</div><div><br></div><div>👉🏿 Mil Anos, o período do reino, este período é literal ou simbólico? Esse meu questionamento implica em qual seja o critério que você irá usar para dizer que é simbólico, e qual critério usará pra dizer que é literal. A primeira grande confusão que eu percebo, <b>e por isso eu faço a pergunta, é que há pessoas que acreditam que o milênio é literal, mas que 144 mil é simbólico (ou vice-versa). E eu pergunto: </b><u>por quê</u>? <i>Que argumento você usou para identificar um como sendo o simbólico, e o outro como literal?</i> <i>Por que que você chega a essa conclusão? Não seria mais coerente serem os dois simbólicos ou os dois são literais?</i> Diante disso, meu pedido é que decida como irá fazer a sua leitura do texto, <i><u>e de que forma você interpretará os símbolos e os números: reais ou simbólicos?</u></i> Seja qual for, seja coerente com sua escolha de leitura. As grandes confusões é que nós já começamos a entrelaçar, sem nenhum critério. E aí passamos a desenvolver cada vez mais aberrações no texto. Voltando ao versículo 4, nós temos a saudação de João se apresentando às igrejas. É possível que o livro fosse usado no culto, na liturgia daquele grupo de cristãos desse primeiro século, até mesmo porque que nós já conversamos bastante a respeito do objetivo do texto que é trazer a consolação. </div><div><br></div><div>Do versículo 11 a 17 temos uma abertura da visão: o que está sendo revelado diante da visão inaugural de João? Apocalipse 1:9: “<i>Eu, João, que também sou vosso irmão, e companheiro na aflição, e no reino, e paciência de Jesus Cristo, estava na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo”. </i>Nesse texto, João fala que está preso por obedecer a Palavra e o testemunho. V 10,11 "<i>Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta, que dizia: Eu sou o Alfa e o Ômega, o primeiro e o derradeiro; e o que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia: a Éfeso, e a Esmirna, e a Pérgamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia"</i>. João Apóstolo está preso na Ilha de Patmos, e ele tem uma revelação, uma visão, recebendo uma ordem. E isso o que ele está vendo, ele precisa escrever e enviar às sete igrejas. Então nós vemos um objetivo claro de que essa revelação era para ser escrita, preservada e passada, a fim de poder alcançar o coração da igreja. Portanto, esse é o objetivo da revelação. <b><i><u>E como fica essa visão de acordo com cada método que vimos?</u></i></b> <i>Se você usar o método preterista, essas sete igrejas já existiram e não tem nenhuma relação com o nosso presente</i>. <i><u>Se você usar o método futurista essas igrejas não existiram, ou estão para o futuro</u></i>. É aí que nós vemos a fragilidade do método futurista, pois, se tudo está no futuro, como podemos encaixar a relação dessas igrejas? Essa outra ideia do método histórico ou da filosofia história, nós vemos outras pessoas que, em cada tempo, vão tentar posicionar dentro da história cada tipo de igreja. Essa relação histórica é a relação mais importante do texto. Acredito que sempre vão haver igrejas com características parecidas com a de Sardes, Tiatira e Pérgamo. Portanto, essa mensagem alcança a Igreja do Cordeiro em todo tempo, porque todo tempo a igreja precisa ouvir o que o Espírito está dizendo. João recebe a revelação que é para ser entregue para as sete igrejas. E então O vimos com sete candelabros, que são essas sete igrejas. Nos versículos 18 e 19 João apresenta as primeiras palavras de conforto que vem de Jesus, que nos conforta de uma maneira interessante: Ele traz o conforto se apresentando como sendo o primeiro e o último. A ideia é que ele limita. Ele começa e Ele termina. Então o consolo de Jesus à sua igreja é Ele dizer que abriu a porta no início da história, e ele fecha a porta no final da história. Portanto, Jesus se apresenta como Aquele que vive, o vivente, aquele que venceu a morte, que ressuscitou. E quando se apresenta, tem um objetivo de trazer conforto ao coração daquela igreja que está enfrentando todas aquelas dificuldades. Então nós terminamos Capítulo 1 com essas saudações, com essas primeiras palavras de conforto e Jesus Cristo se apresentando.</div><div><br></div><div><b>👉🏿 CAPÍTULOS 2 a 7 </b></div><div><b>A ABERTURA DOS SELOS</b></div><div><br></div><div> Esses capítulos são a conversa, a narrativa ou o conselho de Jesus com a igreja, ou seja, são as cartas à igreja. Eu gosto de pensar no livro de Apocalipse como se fosse uma grande peça, constituída em alguns atos. É tudo muito teatral, dramático, Ele vai narrando a história de uma maneira muito poética, muito imaginativa, criativa. Então nós vemos, nesse primeiro ato, Jesus proclamando a Sua sabedoria. E vemos no Capítulo 4:11 que todas as coisas são feitas para Ele. E assim, Jesus é revelado através do texto: <i>Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas”</i>. - Apocalipse 4:11 Aqui, Jesus é mais uma vez apresentado como centro. E nos capítulos 4 e 5 nós temos uma visão da corte Celestial. É como se João, na sua visão, abrisse as portas do céu e nos dissesse como é essa corte celestial, como se estivesse apresentando um filme, uma peça de teatro. E então ele mostra esses personagens que habitam no céu. E quando João aponta para prestar corte Celestial nesses dois capítulos, surge o primeiro drama, que é o drama do selo: ninguém pode abrir, ninguém pode olhar e ninguém pode ler. E o anjo se interpõe, se colocando na frente, bradando em alta voz. E a reação de João ao anúncio é chorar, ficar comovido, porque a ideia desse selo é que a nossa história está contida nele, a história do sofrimento. Logo, poder ver esse selo aberto é ter a possibilidade de que a história seja revelada, onde possamos fazer as perguntas que nunca encontramos respostas. Ver esse selo ser aberto é ter descortinado nosso entendimento sobre onde a história do Cordeiro está nos levando, e o que podemos esperar de todas essas tribulações e provações. Então o brado do anjo encontra um grito da nossa alma.</div><div><br></div><div>Quando a gente está em intercessão e clamor diante de Deus, buscando muitas vezes respostas, o clamor do anjo é quem pode dar respostas aos seres humanos. Eu imagino que o João é introduzido na Corte Celestial no exato momento em que Jesus ascende aos céus. Obviamente é uma representação, mas o texto nos diz, em Atos, que Ele conversou com os apóstolos e acendeu aos céus. O texto ainda nos fala que Ele está agora à direita de Deus. Então, o brado do anjo remonta a um período em que o céu está se perguntando “quem vai abrir os selos”, visto que nenhum anjo pode abrir, olhar ou ler. Da mesma forma, não há ninguém na Terra com essa habilidade. E então cria-se uma expectativa sobre qual o ser que tem a capacidade de abrir este livro, de abrir essa possibilidade, de contar a história do ser humano de forma que essa história faça sentido em meio ao sofrimento – coisa difícil é a nossa vida fazer sentido no meio do sofrimento. E a abertura dos selos traz esse impacto de uma vida que faz sentido em qualquer tempo. O choro de João é o choro de qualquer ser humano que anseia por respostas, de quando a vida precisa de novas respostas. E então João é introduzido na Corte Celestial no momento em que o Cordeiro assume o Seu Trono, e Ele se revela como sendo Aquele digno de abrir o selo, para que a história continue ser contada. Nesse cenário nós vemos como a história vem se desenrolando, caminhando, até que trava no exato momento em que ninguém tem condição de abrir o selo. Mas quando o Cordeiro pega o livro ele rompe o selo - pois Ele é digno de abrir o livro -, a mensagem que fica é que Jesus está continuando a nossa história. Ou seja, existe uma continuidade. Vemos então as primeiras consequências desses selos abertos. Vemos que, quando isso acontece, a realidade do sofrimento humano começa a ser revelado. Curioso que quando os selos são abertos nós vemos todo esse caus. </div><div><br></div><div><b> O conteúdo dos selos </b></div><div><br></div><div><b>Os selos são abertos, e então temos o significado de cada um deles</b>.</div><div><br></div><div> 👉🏿 Primeiro selo: vemos o símbolo de um cavalo que sai vencedor para conquistar. Temos a ideia da conquista. </div><div><br></div><div>👉🏿 Segundo selo: <i>Clara ideia de guerra, </i></div><div><br></div><div>👉🏿Terceiro selo: <i>A fome</i>, </div><div><br></div><div>👉🏿Quarto selo: <i>A morte</i>.</div><div><br></div><div>👉🏿 Quinto selo: <i>Os heróis da fé, os </i>mártires<i>. </i></div><div><i><br></i></div><div><i>👉🏿 </i>Sexto selo: Uma pergunta – “<i>quem poderá sobreviver, subsistir ao último dia?</i>” O sexto selo aponta, ao mesmo tempo, para o grande dia e para a pergunta: <b><i><u>“Quem vai sobreviver?” </u></i></b> E isso é curioso, pois existe tanta expectativa para os selos serem abertos e, quando isso acontece, o que nós encontramos? Vemos que os selos começam com conquista, mas e os outros selos? <i><b>O que eles estão revelando?</b></i> Guerra, fome, morte, martírio, um grito de espanto de quem poderá sobreviver. Quando a história é aberta se revela algo que nos surpreende, algo que está fora do nosso controle, mas algo que está no controle do Senhor. Quando a vida é revelada, quando os selos são revelados, nós parecemos não conseguir responder à questão do sofrimento humano. E então nós veremos um interlúdio no capítulo 7, marcando o fim do primeiro ato. Então quero chamar a sua atenção a este primeiro texto de que, abrir e revelar a história, não significa que nós entenderemos tudo. Quando Jesus abre os selos, nós ficamos na expectativa de entender, Ele abre os selos, e o sentimento é de que ainda não entendemos nada. Nos vemos na próxima aula. </div><div><br></div><div> Que Deus te abençoe </div><div><i><br></i></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-63367141932987056362019-12-07T05:38:00.001-08:002019-12-07T05:39:03.712-08:00Apocalipse - Parte 4<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBHcxfz66MwHbHXY8lQsP7RjD3atXEzyW9PFHB6ArlxdauoaJGte9XhL8RlMxRkK4-kI8J7WClw0hV_Xf6VFbXOp_tUVfjsAcxSAOwHt_jNf63LaizchTUP_Fb9XbIT6Hm_QJXLIbn7Yj1/s1600/1575725835514310-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><div><i>Nessa aula daremos continuidade ao assunto de Apocalipse em um tom pastoral, como uma conversa livre acerca das últimas palavras que este livro nos traz sobre a oração. </i></div><div><br></div><div><b style="font-style: italic;">APOCALIPSE – PARTE 4 </b></div><div><br></div><div>Nessa aula nós finalizaremos a primeira sequência que tivemos de uma conversa pastoral acerca do Apocalipse para, depois começarmos a conversar sobre as principais direções de onde o texto pode nos levar. Daremos a ênfase na essência, esperança e consolação de que não olhemos para o livro de Apocalipse como um livro que precisa ser criptografado, ou decifrado até a última vírgula. Na verdade, esse livro precisa ser uma experiência de quem está olhando no mundo espiritual a realidade da história, e que o Cordeiro está segredando em nosso coração de que Ele é o vencedor da história, a qual Ele nos convidou a participar. <br></div><div><br></div><div>Até agora nós vimos as últimas palavras que o livro traz desta experiência fantástica sobre a Igreja, sobre o próprio Cristo, sobre o poder e sobre o mal. Nessa aula, estaremos vendo as últimas palavras que este livro nos traz sobre a oração. Nos Capítulos 8 e 9 nós veremos essas últimas palavras em uma mistura entre visão e oração. Na abertura do sétimo selo temos um momento de silêncio, quando as orações são ouvidas. Aparece um anjo que vai à frente do altar com um incensário na mão. Esse anjo, então, mistura essas orações que subiram juntamente com o incenso. A ideia, portanto, é de que as orações se unem a um incenso. Isso me leva à minha primeira reflexão de que, mesmo as nossas orações mais honradas e mais nobres, ou em tempos difíceis onde a igreja está sendo perseguida pelo nosso inimigo mais cruel, ou até quando nossa oração sai como um grito da nossa alma, até mesmo essas orações precisam ser purificadas para tocar a presença do Senhor, porque a santidade de Deus vai além de tudo que imaginamos. Assim sendo, essas orações de uma Igreja que está sendo perseguida é misturada com incenso, a fim de ser purificada. O anjo, então, pega o fogo do altar, reforçando a ideia de purificação e também a ideia de Espírito Santo. Temos, portanto, uma mistura: oração, purificação do incenso e o fogo do Espírito Santo. Essa ideia de purificação é muito forte, que está presente tanto no Espírito Santo quanto no incenso. O anjo então mistura tudo isso no incensário, como se fosse uma funda, e atira na terra novamente essa mistura única: <i>oração, purificação e fogo. </i> Quando esta mistura toca a terra, ouvem-se terremotos, trovões e relâmpagos, conforme narrado em Apocalipse 8: 5. São as orações de um povo que está clamando, vivendo esse tempo. Essas orações que tocaram o altar e que são ouvidas e atendidas, agora, como fruto dessas orações, surge esse trovão, que volta com um impacto na terra - é a resposta da oração que atinge o seu propósito. Então, mesmo depois do silêncio, mesmo depois dessa grande batalha, precisamos nutrir em nosso coração essa esperança e convicção de que as orações dos santos irão voltar como trovão, e a oração da igreja irá voltar como terremoto. Dessa forma, o Senhor irá cumprir na história aquilo que Ele tem para cumprir. Daí a nossa necessidade de continuar orando, de continuar intercedendo, porque, em algum momento da história, a nossa oração irá virar terremoto e trovão. E através desse trovão, Deus irá cumprir e realizar a história através da oração do seu povo. A oração é o momento que nós temos para fazer parte do governo de Deus na história. Ou seja, de alguma forma, a oração transforma o mundo, nos traz para dentro da história.</div><div><br></div><div>Sem a oração nós ficamos excluídos, como se fôssemos alguém que está à beira do caminho. E então começamos a orar e entramos no trilho do Espírito Santo, e participamos de um Deus que está governando o mundo. Nesse momento, nos tornamos agentes. A oração da igreja irá criar impacto sobre a terra para revelar a vontade, o juízo e a santidade de Deus. Quando esse anjo faz esse movimento de atirar, o texto está nos garantindo que a oração vai ter o impacto necessário, e esse impacto será tremendo, único e poderoso, porque Deus age na história através da oração do seu povo. João está exilado na ilha de Patmos, e o exílio é uma das piores experiências, Pois é o lugar onde estamos fora do lugar onde gostaríamos de estar. E eu penso que muitas vezes, na vida do crente ou na nossa vida cristã, por um motivo ou outro, nós somos retirados do lugar de onde gostaríamos de estar. Nessa experiência de exílio, Roma parece estar enviando uma mensagem para João: "João, você é apóstolo de Cristo, mas quem manda aqui sou eu". Então esse exílio tem uma força de imposição: "você pode ser apóstolo em suas igrejas, mas aqui, nesse mundo, quem manda é o Império Romano”. É estando nesse exílio que ele ora e clama, porque essa oração é a ferramenta que ele tem para consolar o coração e consolar a sua comunidade, para fazer parte da história. É também a arma que ele tem para mostrar que aquelas grades e aquele exílio não são suficientes, que o Reino de Deus vai aparecer com tremenda força, com raios, trovões e terremotos, e que nenhum império é capaz de se sustentar de pé diante de Jesus Cristo. A profecia do apóstolo João é regada sempre à oração, porque é ela que ativa a nossa imaginação. Porque quando existem problemas na área financeira, na área de saúde, na vida da igreja, em questões familiares ou em qualquer área que seja, a oração é aquilo que ativa a nossa imaginação. É quando nos deparamos com a imagem de que existe esse império que está dominando toda nossa vida e está nos exilando, nos tirando do lugar onde gostaríamos e deveríamos estar. Nesse momento, o mundo e a vida estão dizendo: quem manda aqui sou eu. E quando nos retiramos para oração, somos introduzidos novamente na realidade de que Deus é o Dono da história. E nós percebemos que, por mais feroz que seja esse império que se levanta contra nós, ele não irá sobreviver diante do Cordeiro. A oração é a arma que nós temos de ativar a nossa percepção e a nossa imaginação, porque todo império das trevas, em qualquer época da história, vai tentar roubar toda a capacidade que a Igreja tem de enxergar que Cristo é soberano. Todo império das trevas vai tentar minar as suas forças, mostrando que a força, o domínio e o poder estão na mão do time adversário – é aquele marido que não se converte nunca, é aquele irmãozinho que sempre dá problema e você começa a pensar que é impossível acontecer qualquer coisa. Em qualquer movimento do império das trevas ele sempre vai tentar causar um impacto: “isso é impossível” ou "quem manda aqui sou eu” ou “eu já decidi, o seu lugar é o exílio e você vai ficar preso aí no seu canto". E quando nós começamos a mergulhar nessa atmosfera da oração, nossos olhos são abertos e passamos a enxergar a fragilidade de todo o reino que não seja o Reino do Cordeiro. Quando nós oramos, os olhos do nosso coração se abrem e nós enxergamos o Cordeiro Santo que tira o pecado do mundo, que governa sobre todas as nações, que está acima de todo principado e potestade. Quando a Bíblia fala sobre as últimas palavras de oração, ela nos ensina a conversar com nossa alma. Nós vemos no Capítulo 6:9-11 que o ser humano começa a orar: "até quando?" Essa é a oração que sempre fazemos quando bate o desespero, quando estamos sendo perseguidos pelo império do mal. Esse império vai nos massacrando e nos apertando de tal forma que, inevitavelmente, acabamos orando nessa direção: "Senhor, até quando os meus inimigos conseguem tanto sucesso em frear o seu reino?"</div><div>No entanto, esta oração de "até quando", à medida que nos deixamos contagiar por essa percepção espiritual, a oração ganha esse sentido de que os selos são abertos, também à medida que a vontade e o juízo de Deus estão sendo revelados. A oração do povo de Deus encontra o juízo de Deus. Nesse caso, nós vemos que o juízo de Deus é resposta às orações do Seu povo. No capítulo 10:1,2 nós temos dois símbolos muito fortes, quando vemos as últimas palavras sobre a oração: os selos e as trombetas. Nos selos nós vemos essa marca, o juízo de Deus sendo manifesto. Nas trombetas estamos falando de anúncio, de proclamação. Na história do Povo de Deus existe essa relação muito clara: o cordeiro era desmembrado e era colocado fogo no altar. Mas o cordeiro só poderia ser colocado sobre o altar depois que o sacerdote oferecesse incenso nesse altar. Ou seja, as trombetas tocavam depois que o cordeiro era colocado. A ordem, portanto, é: primeiro o incenso (oração), depois a continuação. Na mentalidade daquele povo, o toque da trombeta já anunciava essa esperança, porque a trombeta é um prenúncio. Fica evidente então, que quando aquele personagem do Novo Testamento está naquela sala de cinema 20D imaginária, no momento em que ele escuta João falando da trombeta, a sensação que vem é que ela vai tocar. <br></div><div><br></div><div>Nesse momento o sacerdote está levando incenso e a oferta vai ser recebida. Com isso, naturalmente, o coração daquela pessoa já se enche de esperança. É exatamente isso que nós vemos e sentimos ao ler o livro de Apocalipse. Sugiro alguns textos: I Tessalonicenses 4:16, Mateus 24:31, Isaías 27:13. Figurativamente, o incenso está sendo usado como figura de oração. Pensar em trombetas é pensar em vitórias, em novos começos, pois ela toca anunciando que alguma coisa irá acontecer. Portanto, o papel da trombeta é criar expectativa, e quando ela soa, o povo fica com a melhor expectativa possível. Então a oração na vida do crente, no sentido figurado, é que abre os nossos ouvidos, inclusive, para começarmos a escutar o som da trombeta tocando, dizendo que o tempo novo está chegando. <i><b>Quem não ora, não escuta a trombeta tocar; quem não ora, não percebe o novo tempo chegando. Orar é se identificar com uma realidade espiritual que está para além dos nossos olhos</b></i>. E nós vemos, depois das últimas palavras sobre a oração, as últimas palavras sobre o testemunho, sobre o fato de testemunhar, mesmo debaixo de tão acirrada competição. Vai aparecer então a figura de Elias, e a questão aqui é que o papel da igreja é um papel de testemunha. Nós não podemos transferir este esse papel de testemunhas para ninguém, esse papel está confiado à igreja. <br></div><div><br></div><div>Nós vemos as últimas palavras sobre o céu, que é o lugar onde vamos morar. Então a Bíblia traz a percepção desse Lar Celestial que Deus nos preparou, e as últimas palavras sobre a salvação, que é tudo isso que Deus está construindo para nós. Salvação tem a ver com Deus construindo em nosso coração essa ponte perfeita que atravessa o tempo. Antes, nós éramos inimigos, agora somos amigos, e a história da salvação é a história desse meio do caminho, enquanto estamos sendo transformados dia após dia, glória após glória, no meio dessa batalha épica contra dragões, bestas e tudo mais. O livro de Apocalipse traz a última capa, o último Capítulo de uma história. E eu fico imaginando como você imagina terminar a sua história. E como nós terminamos de ler uma história com um livro onde, ao fim, você sai com aquela sensação de dever cumprido, de que aquela história foi realmente impressionante. E quando deveríamos fechar a última página da nossa Bíblia, a sensação que deveria invadir o nosso coração é: o Cordeiro reina, e por isso eu tenho paz. As últimas palavras precisam reavivar em nosso coração uma expectativa pelo som da trombeta. As últimas palavras desse livro tão maravilhoso precisam trazer para o nosso coração tamanha consolação, que quando fecharmos as suas páginas, tenhamos vontade de levar Consolação a quem não tem. </div><div><br></div><div>Nós vivemos em um mundo repleto de ansiedade, de medo, de maldade e violência, e receber a mensagem do Apocalipse é receber esperança e consolação para compartilhar com essas pessoas. Se faltar esperança na igreja, onde o mundo pode encontrar? Se faltar consolo, onde o mundo pode achar consolação? Particularmente, eu creio que o Espírito Santo preparou para nós um livro espetacular para nos gerar esperança e consolação. Ore para que, ao ler esse livro, isso seja verdade em sua vida. Agradeço esses momentos de caminhada pastoral, e já o convido para os próximos encontros para agora, enfim, podermos conversar sobre o texto, sobre as principais direções de interpretações que temos ao longo da igreja. Mas quero pedir a você, mais uma vez, que seu coração esteja devidamente aquecido no consolo quem vem da parte de Jesus Cristo. Que Deus te abençoe. </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-7532590404525428642019-12-05T07:48:00.001-08:002019-12-05T08:15:26.591-08:00Apocalipse - Parte 3<div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg45UcuLXEmFhnYTuDuT9iS9_M5c0ZVfx05C14FKi6Pr8-AIXdkjzTEhdvSxUK1_3pCTBjxeJg_pDCj2P1c0Th0Mhuocg8QHCBIgEBggEDYfad6hf0slhOH5w_jvXYTs7g1Ne8UM8yC4aOR/s1600/1575560858393685-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div></div> Neste módulo nós vamos falar a respeito de Apocalipse em um tom pastoral, como uma conversa livre acerca dos últimos acontecimentos, falando sobre esperança e consolação. <div><br><div><b>APOCALIPSE – PARTE 3</b></div><div><br></div><div> (1) Continuamos no livro de Apocalipse e esse primeiro momento é um momento de reflexão para conversarmos. Trata-se de uma aula com um tom pastoral, portanto, pode deixar sua caneta e caderno de lado. Eu quero, na verdade, conversar ao seu coração, para que nós, primeiramente, possamos entender que conversar sobre escatologia é necessariamente ter uma conversa sobre consolação e sobre esperança. Se nós formos estudar o livro de Apocalipse e não formos tocados por essa mensagem de esperança e consolação, nós teremos fracassado. Portanto, antes de conversarmos sobre o texto e sobre suas principais teorias, peço que você tenha paciência para que nós não venhamos a perder o propósito essencial do livro de Apocalipse que é ouvir. </div></div><div><br></div><div>(2)Conforme já conversamos anteriormente, o Espírito fala, o povo ouve, e ouve sobre a consolação que existe em qualquer tempo, inclusive em tempos difíceis. Porque, se naquela época nós tínhamos o império romano e a figura das bestas, não é nenhum exagero falar sobre todo o ataque e toda crueldade que aquele período histórico significou na vida da igreja. <b>A história nos conta que foram 300 anos de perseguição onde a igreja foi caçada de todas as formas. </b> E então, quando essas figuras terríveis são escritas no livro de Apocalipse, isso não se trata de nenhum exagero, foi uma circunstância realmente única. E sem nenhum medo de errar podemos afirmar que, até hoje, não houve nenhum período na história em que a igreja sofreu tanto quanto naqueles 300 primeiros anos. Nós sabemos que a Bíblia fala sobre a grande tribulação, que será o período de maior sofrimento. Mas como a grande tribulação ainda não chegou, nós não temos ainda um período na história que se iguale ao que aconteceu com a igreja e ao risco que ela correu. Sabemos que sempre haverá impérios que se levantem contra a igreja para destruí-la, e quando um cai, outro se levanta. Nessas primeiras aulas nós precisamos ter uma cautela, porque o livro de Apocalipse precisa tocar em nosso coração, uma vez que são as últimas palavras que temos no livro sagrado sobre vários temas: as últimas palavras sobre Cristo, as últimas palavras sobre a igreja, as últimas palavras sobre adoração, as últimas palavras sobre o mal. <i>Podemos ver os poderes das trevas nos capítulos 6 e 7 e também nos capítulos 12 a 14, onde esses poderes se levantam no passado, no presente ou no futuro. </i></div><div><br></div><div>(3) É muito importante perceber que boa parte dos erros teológicos que nós vemos, é por não se saber situar Apocalipse no tempo. <i><b>Dessa forma, os erros teológicos acontecem ou porque Apocalipse fica preso no passado, ou porque fica preso no presente ou no futuro</b></i>. Mas é importante sabermos que o livro de Apocalipse não tem essa obrigação de respeitar o tempo nessas categorias que estamos acostumados. <u><i>Muito pelo contrário, pois o livro de Apocalipse atravessa presente passado e futuro em todas as direções.</i></u></div><div><b><i> Ele quebra o tempo, assim como Deus está fora do tempo.</i></b> O apóstolo João, movido pelo Espírito Santo, nos alerta para que nós possamos observar e aprender com a perseguição que houve no passado, a fim de que sejamos instruídos no futuro. E que tenhamos, no presente, uma postura que o Espírito Santo quer trazer para a vida da Igreja. <i><b>O apóstolo João está falando do futuro, não para que estejamos presos a ele.</b></i> <u><i><b>Afinal, o que acontece com alguém que só olha para o futuro? </b>Fica ansioso</i></u>. Ou, o que acontece a alguém que só pensa no futuro 24 horas por dia? Essa pessoa fica presa em uma nuvem de ansiedade, <u><i><b>que a torna incapaz de agir.</b></i></u></div><div><br></div><div>(4) João não está falando do futuro para que fiquemos conjecturando sobre ele, mas para que tenhamos uma base sólida para viver o nosso presente. Ou seja, não é conversar sobre apocalipse simplesmente fazendo conjecturas sobre o futuro, sem aprender a postura que o Espírito Santo está falando: Quem tem ouvidos ouça. E a postura que o Espírito Santo está trazendo falando do fim da história, <u><i>é uma postura de aprender a viver com esperança no presente. </i></u>Ao falar sobre o fim das coisas, Ele está nos ensinando a ser perseverantes no dia de hoje. Ao falar sobre os acontecimentos (guerras, bestas, batalhas, qual o final das coisas) é para que hoje, no presente, nós sejamos uma Igreja a qual o maior império maligno não roube nossa a paciência, perseverança, fé e esperança. <i><b>Assim sendo, Apocalipse é uma conversa sobre o futuro, não para ficarmos presos ao futuro, mas para que o presente seja a nossa ferramenta de estabelecer o Reino de Deus aqui, agora, hoje</b></i>. E nós temos, nos capítulos 6, 7, 12 e 14 as últimas palavras sobre o mal, sobre o império das trevas. Vemos então os selos sendo abertos nos dando a ideia de que, enquanto estão sendo abertos, a história está sendo colocada em ordem. Porque temos a sensação de que a vida está fora de ordem, que as coisas estão fora de ordem. </div><div><br></div><div>(5) Temos então a ideia de que, quem vive pela fé, vive em conflito. E se quiser viver pela fé, você precisa conhecer suficientemente desse conflito, para poder continuar em paz. <b>Você vive pela fé? Então vai vier em conflito. Entenda a natureza desse conflito para você que você seja uma pessoa guardada pela paz.</b> A guerra é uma condição humana, e o livro de Apocalipse está descortinando essa guerra, e ser humano é estar em guerra. Os selos são abertos e as histórias da guerra começam a ser descortinadas diante dos nossos olhos e nós começamos a enxergar. Vemos então que nós temos em nosso favor um cavaleiro chamado fiel e verdadeiro. Em outro momento nós já fizemos a ideia de que o nome desse cavaleiro fosse “Logos”. Sendo assim, não podemos fazer essa distinção entre logos e rhema, como vejo essa tendência em muitas igrejas. <i><b>O nome do cavaleiro em Apocalipse, no original, fiel e verdadeiro é Logos</b></i>. <u><i>Portanto, quem é esse Cavalheiro?</i></u> <i>Trata-se do próprio Jesus</i>. Vemos que João já chamou Jesus de Logos no Capítulo 1 de seu Evangelho, e agora, novamente, ele o faz em Apocalipse. Portanto, Jesus é o Cavaleiro que nos ajuda nessa batalha, nesse enfrentamento contra o mal, nesse conflito que de quem está inserido nessa terra e está vivendo.</div><div><br></div><div>(6) Entretanto, a guerra pode receber o nome de competição, ou seja, é essa cobiça que nós temos dentro do nosso coração, ao desejar o bem dos nossos irmãos, de invejar a característica do vizinho, de estar sempre contradizendo, de sempre estar buscando o que não se pode ter. <u><i>Essa guerra se revela dentro de nós de maneiras diversas. </i></u>Em Tiago 4:1,2 ele nos questiona de onde vem essas guerras, dando, em seguida, a resposta de que as mesmas vêm dos nossos desejos. Ou seja, estamos em guerra por causa dos nossos desejos. E nós podemos até fazer essa relação com o livro de Apocalipse. O império das trevas usa nossos desejos. E quem leva o ser humano para o inferno não é necessariamente Satanás – ele usa o nosso pecado contra nós. Sendo assim, o que o inimigo tem para nos levar ao inferno é o nosso desejo desenfreado, é o pecado que existe escondido no coração do ser humano. O fato é que existe essa cobiça desenfreada, pessoas famintas por poder, a fome que se insinua em nosso coração de todas as formas possíveis. E também vivemos em uma sociedade que glorifica o padrão elevado de vida. Na verdade, o problema não é ser rico ou pobre – já conversamos sobre isso no livro de Tiago. Note que neste momento estou usando um tom totalmente pastoral em nosso estudo, porque toda formação precisa ter uma conversa de olho no olho, uma conversa ao pé do ouvido. E sim, pastores, pregadores precisam ser treinados também com pessoas que lhe falem aos seus corações. O fato é que precisamos conhecer a Palavra, mas o nosso coração precisa ser revelado. Sendo assim, <b>gostaria de fazer um questionamento: </b><i> Quais são as pessoas que você mais admira?</i> Note que em nossa sociedade, as pessoas a quem mais admiramos são aquelas que acumularam coisas. Sendo assim, é até possível que você admire pessoas que acumularam muito conhecimento, ou que acumularam viagens, relacionamentos, várias mulheres, vários homens, poder, enfim, simplesmente acumularam. E as pessoas que a sociedade vai olhar e render continência ou prestar louvor, são aquelas que, ao longo dos seus dias, conseguiram acumular. Portanto, ao observar o mal e essa relação com o poder que os impérios malignos estão usando, precisamos ter o discernimento de que é a partir desse front que a maioria das batalhas começa, dentro e fora do nosso coração. <i><b>Note que as pessoas que fracassaram em nossa sociedade são aquelas que fracassaram em acumular coisas; fracassaram em adquirir ou acumular conhecimento; fracassaram em não ter relacionamentos x, y, z; fracassaram em não conseguir dinheiro etc. </b></i> Então nossa sociedade faz um corte, uma divisão, conceituando que sucesso é o sucesso das pessoas que acumularam. Por outro lado, fracasso é o fracasso das pessoas que não conseguiram acumular. </div><div><br></div><div>(7) A maioria das nossas cabeças está formatada para respeitar e valorizar pessoas que conseguem acumular, seja o que for. No entanto, gostaria de desafiá-lo a estudar, de fato, a Bíblia a tentar encontrar algum momento em que Jesus Cristo faz reverência às pessoas que acumulam – não há. Pois se o próprio Jesus Cristo é quem nos fala para não ajuntar tesouros na terra. <i><b>Portanto, o fracasso e o sucesso não podem ser medidos em relação àquilo que acumulamos</b></i>. Fracasso e sucesso, no reino dos céus, é atribuído ao fato de se compartilhar ou não a vida que existe em Cristo Jesus. Assim sendo, precisamos reaprender a ser um tipo de pessoas que sabem compartilhar vida, que sabe compartilhar conhecimento, que sabe compartilhar até mesmo viagens, que saiba compartilhar bens materiais, enfim, que saiba compartilhar! E isso não é nenhum tipo de utopia de sistema político, mas estou falando de pessoas recebem de Deus e que compartilham de Deus. As últimas palavras que vemos na Bíblia é que o mal irá se proliferar de tal forma, que as pessoas vão se tornar cada vez mais gananciosas. <b>E a principal estratégia de Satanás é agir através da ganância das pessoas, dessa cobiça desenfreada em busca de acumular mais do que precisam.</b> <u><i>Logo, o objetivo da batalha do Reino é substituir cobiça por graça.</i></u></div><div><br></div><div>(8) <b>A igreja precisa ser a primeira defensora da ideia "eu não tenho problema se você tem isso ou tem aquilo". E seu coração precisa ser dominado pela graça do Cordeiro, e não pela cobiça do império das trevas.</b> E assim vemos que os selos vão cada vez mais sendo abertos, e eles revelam os sinais: a pestilência do cavalo amarelo, o aumento das doenças. E então vemos, hoje, essa proliferação de doenças e acontecimentos, como epidemias e doenças mortais. Na abertura do 5º selo, no Capítulo 6: 9-11, nós vemos a perseguição religiosa; no Capítulo 6:12-17, vemos as tragédias. E então, diante de todo esse cenário de tragédias e perseguição religiosa, diante desse embate entre dois reinos, como freiar a ganância? Todos esses selos são a consequência de uma batalha que vai muito além do que imaginamos. É o reino das trevas lutando contra o Reino do Cordeiro. E Apocalipse 6 termina com uma pergunta: quem poderá suportar os selos, quem poderá suportar a abertura do resto dos selos, ou quem poderá suportar a crueldade dessa batalha entre dois reinos? Essa pergunta parece pressupor a ideia de que ninguém poderá suportar. No entanto, para nossa surpresa, o texto nos revela que os cristãos são as pessoas que conseguirão suportar tudo isso. </div><div><br></div><div>(9)A surpresa é que Cristo, na vida da igreja, é quem vai fazer com que esse povo consiga tal proeza. No capítulo 7: 9 o texto de apocalipse mostra uma multidão de pessoas um número que não consegue se contar essas pessoas vieram da grande tribulação um exército de pessoas que foram marcadas pelo Cordeiro e que não sucumbiram no meio da batalha. A pergunta que faço para a igreja de hoje é se nós já temos uma igreja suficientemente forte para conseguir suportar, para fazer parte desse grupo de pessoas que suportou a batalha, que conseguiu permanecer firme durante essa guerra. <b>Porque pessoas que estão indo atrás de acumular coisas não vão suportar, não vão dar conta e conseguir sobreviver nesse meio, quando essa guerra se acirrar.</b> É só pensar em uma guerra terrível e cruel. Mas se fazemos parte do reino, a nossa perspectiva é outra. O capítulo 6 revela o conteúdo da história. O capítulo 7 revela o verdadeiro povo de Deus e a proteção que eles recebem: eles são selados. Podemos ver a menção dos selos em vários momentos e circunstâncias nos textos de Efésios 1:13,14; Efésios 4:30 e 1 Coríntios 1:21,22. E esse selo revela algumas características que são surpreendentes. Porque João começa a falar do nascimento de Jesus Cristo, e ele tira aquele momento da história de Jesus na manjedoura, cercado por pastores, José, Maria, magos que vão <br></div><div>visitar. E então ele tira esse momento da história e joga no universo, no cosmos. E ele desenha espiritualmente o que está acontecendo quando Jesus nasce. João fala isso levando a comunidade a experimentar a história como se estivessem diante de um filme onde todos os sentidos são afetados. Podemos imaginar as cenas de quando aparece um dragão tentando devorar o filho, ou aquele decreto que ordenava que matassem todos os recém-nascidos. Então vemos o dragão que cai e levanta de novo, e agora ataca a mãe, e vomita uma torrente de água para tentar afogar. Insisto que esses primeiros vídeos são conversas pastorais. Você pode, então, colocar sua caneta de lado para que nós possamos conversar sobre esse período, para que possamos refletir sobre a consolação, que é o objetivo da escatologia. O trabalho do dragão e da besta é enganar, intimidar. E quando ele consegue intimidar e engana você, ele rouba a sua obediência. Ele te assusta para que você não continue obedecendo. Ele te intimida, para que você recue na sua posição de fé. E então ele leva a ilusão para que você erre o caminho. O dragão é a figura de quem está o tempo inteiro tentando tirar o povo do caminho. Será que isso vale a pena? Nas epístolas de João ele já tinha falado que os anticristos (plural) saíram da igreja - a marca da besta é religiosa. </div><div><br></div><div>(10) Em Apocalipse 13:11 nós vamos ver que ele (o anticristo) dissimula ser como o Cordeiro, ele tenta trazer o povo para si para adorá-lo usando milagres, usando o sobrenatural. Mas a ideia é que todo sobrenatural é movido pelo comércio, ou seja, o sobrenatural é só um produto. <i><b>O 666 é uma marca comercial, mas é também é uma marca. Por que 666? Porque 6 é o número da natureza do homem</b></i>. No hebraico eles usam muito o recurso da repetição para fixar uma ideia. Assim sendo, 666 é uma tentativa humana de espiritualidade, é uma tentativa humana que fracassa. É esforço humano que não consegue atingir a realidade em Cristo Jesus. <b>É o homem tentando fazer religião com as suas próprias mãos, é o homem fracassado na sua fé, porque é uma fé vazia de Cristo e vazia de cruz; é o homem fracassando nas suas orações, porque elas só atingem a sua própria cobiça e o seu próprio engano; é o homem fracassado em crer, porque, ao tentar crer, ele só consegue enxergar a si mesmo. É o fracasso de não ser 777 - 7 é o número da perfeição, o número divino -, o esforço humano de ser espiritual sem contar com a graça misericordiosa de Jesus Cristo. </b>Assim sendo, quando nós vemos a marca da besta, estamos pensando essencialmente em homens que não dependem de Cristo para tentar ser espirituais, <b>e de homens que estão tentando comercializar: comprar e vender e, obviamente, lucrar em nome da Fé.</b> Pensando nos dias de hoje, esse movimento sempre existiu, sempre existiu a "besta" tentando vender o Evangelho. Nesse sentido, é um movimento antigo, o espírito da besta sempre esteve - mas é claro que o texto vai apontar para o momento na história onde isso vai ficar além do imaginável. Vejo muitas pessoas com muito medo da marca da besta (666). E nós vamos ver a relação da marca da besta com algo chamado “shema”, que vamos encontrar em Deuteronômio 6:8. Nesse texto, nós vamos ver que eles cortavam pequenos filetinhos para que a lei fosse escrita e guardada. Eles enrolavam e colocavam pequenas cápsulas, e colocavam um couro nas costas da mão e também na testa. Nesse texto de Deuteronômio, podemos ver que existe uma marca, só que essa marca era shema, exatamente com essa ideia de mão e testa, só que era para guardar. E o shema tem essa referência do "ouça", para que o povo de Deus ouça a verdade, ouça o espírito, ouça direção. Portanto, o shema é o “ouça” que precisa ser marcado na vida do povo de Deus. <b>O 666 é a marca de quem não está ouvindo. Então, antes de você pensar em qualquer coisa, você não vai entender a marca da besta se não fizer essa relação</b>: <i>Shema, em Dt 6:8, é o "ouça, Israel, grave as palavras da aliança no seu coração, na sua testa para que você esteja sempre na minha presença".</i> </div><div><i>Por outro lado, a marca da besta é o contrário do Shema, do ouça. É a marca de quem não está ouvindo. </i></div><div><br></div><div>Por isso que, o tempo todo, as últimas palavras de Jesus para a Igreja foi: "Quem tem ouvidos, ouça". Logo, quem recebe a marca é quem não está ouvindo a voz do Espírito. Portanto, antes de pensar em qualquer tecnologia, o que primeiro vai acontecer à pessoa que está prestes a se marcar, é que ela não vai ouvir a voz do Espírito. Então, antes de se preocupar com pormenores infindáveis, a minha preocupação pastoral contigo é que você deixe seus ouvidos abertos. <i><b>Eu chego a dizer, com muita certeza, que quem estiver de ouvidos abertos ao Espírito Santo não será marcado.</b></i> Porque existe essa relação, essa marca. Aqui, quem não estiver ouvindo e que receber essa marca, desenvolve naturalmente uma religião de consumo, que é comprar e vender. Dentro da aliança que nós temos em Jesus Cristo, o sucesso é questão de compartilhar as verdades do Reino, compartilhar a vinda do Cordeiro.</div><div> <b>Por outro lado, as pessoas marcadas pela besta são aquelas que vão se tornar imitações baratas e vazias do evangelho, que compram tudo o que podem para mostrar que Deus os abençoa, e se curvam diante de todas as demonstrações de sucesso que esse mundo pode dar. </b><i>O evangelho não é isso. A compra e venda de religião é a marca da besta. Não podemos esquecer que a essência da marca não é física, não é um objeto. </i> E mesmo que exista um objeto ou um chip, se você está prestando atenção só no objeto, você não entendeu a marca. <b>Pois a essência da marca é espiritual, é a marca de pessoas que não conseguem mais ouvir o Espírito Santo, que estão escutando a sua própria voz e que a besta está usando sua própria cobiça para que sejam iludidas, enganadas e aprisionadas</b>. Nós podemos conversar isso de maneiras diferentes, mas a minha preocupação pastoral é que possamos entender a natureza da marca da besta.</div><div> <b>A natureza da sua marca é um esforço humano de quem não quer se render, de quem não entendeu que o Evangelho é baseado em graça.</b> Minha preocupação pastoral, então, é que nós possamos entender que a marca da besta existe de uma forma que vai tão além da nossa percepção, que podemos estar sendo marcados sem perceber. <b>Porque essa marca não começa ao lado de fora - o que acontece ao lado de fora será uma consequência do que primeiro acontece no lado de dentro.</b> Shema, ouça, povo! Quem tem ouvidos, ouça! <b>A marca da besta é a marca de pessoas que não estão mais ouvindo as Escrituras, de quem não está escutando mais o Espírito Santo falar, de pessoas que realmente não entenderam que o Evangelho é questão de graça. </b></div><div><b><br></b></div><div><b>Podemos falar sobre diversas coisas sobre o livro de Apocalipse, mas a Escatologia bíblica é uma Escatologia que fala de consolação. E eu quero perguntar a você: na maioria das discussões sobre Escatologia e Apocalipse (pré-milenismo, amilenismo, pós tribulacionista), quanto isso tem produzido consolação em um povo que está sendo atacado constantemente pelo império das trevas? Pense nisso. Eu clamo a Deus que o livro de Apocalipse gere em seu coração a consolação e a esperança. A batalha é difícil, mas a vitória é nossa pelo sangue de Jesus. </b></div><div><b><br></b></div><div><b> Deus te abençoe. </b></div><div><br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-62329340319733290902019-12-04T03:47:00.001-08:002019-12-04T09:17:28.289-08:00Apocalipse - Parte 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-sWyaSUJTumpiz2h_EWKnvaxgKBXDErX-4CYngaKyD5QTr40tRYq1pIaGkDQiFVLz6kFh1MNAADQTrvEqXNIFZkIIr-rog5J4Xj-eaN8tsIktk8Z3xUWAxVm6uLmWUefJ7HTq97ylIvSv/s1600/1575459977125171-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Continuação do estudo do Livro de Apocalipse. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b> APOCALIPSE – PARTE 2</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> (1)Continuamos com nosso estudo de Apocalipse, e gostaria de lembrar que, por enquanto, a proposta é fugir desses principais debates sobre arrebatamento, pois estamos dando foco à construção de uma firme convicção sobre consolação e esperança. Qualquer abordagem bíblica que, ao ler Apocalipse não construa Consolação e esperança, se perdeu em algum momento. Na aula anterior falamos sobre as últimas palavras sobre Cristo como sendo aquele que tem as sete estrelas, porque ele já está com as suas roupas de sacerdote para trabalhar e ele já está agindo com autoridade, governando, apesar de que, aparentemente, o império das trevas está avançando. Agora, a partir do capítulo 2 e 3, temos as últimas palavras sobre a igreja. <i><b>E é muito importante perceber o que Jesus e o que o apóstolo João está sendo usado pelo Espírito Santo para dizer as últimas palavras que temos para confortar e guiar o povo de Deus. </b></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(2) <u><b>O amor não existe no isolamento</b></u>. Ao estarmos afastados dos outros, vamos deformando a vida, transformando aquele sentimento inicial em orgulho. <i><b>Portanto, o amor precisa ser vivido dentro de uma comunidade, pois quando nos afastamos do outro, aquele sentimento que tinha tudo para ser bom, se transforma em orgulho e vaidade. </b></i><u> Da mesma forma, a esperança também não se desenvolve no isolamento.</u> Assim sendo, nós precisamos da comunidade porque, à medida que eu me afasto da comunidade e aquela que era para ter esperança para contagiar as pessoas vai virando semente de fantasia. <i><b>Porque a esperança é para a igreja e quem quer começar a cultivar esperança sozinho, isso vai criando traço de ilusão, de fantasia, uma roupa velha que ninguém mais pode vestir. </b></i> Dessa forma, a obediência é um caminho para a liberdade, a humildade é nosso caminho para o prazer e a unidade é o caminho para construção da nossa personalidade. <i>Portanto, as últimas palavras sobre a igreja são para que ela não caia na armadilha de querer andar sozinha.</i> Muitos são os nossos desafios e precisamos saber ouvir. <b>Existem dois fatos constantes no texto de Apocalipse:</b> o Espírito que fala e, do outro lado, o povo que ouve. Se formos ver em algumas narrativas Bíblicas, como os próprios Evangelhos dizem, se nossos olhos nos escandalizarem ou impedirem nosso relacionamento com Deus, devemos arrancá-lo fora. Ou seja, figurativamente, precisamos nos mutilar para permanecer no Corpo em um relacionamento com Deus. <b><i style="text-decoration-line: underline;">Porém, perceba que em nenhum lugar da Bíblia nós vamos encontrar qualquer expressão que nos exorte a tirar o nosso ouvido.</i></b> <i>Isso, porque a Bíblia leva muito a sério a audição e a forma como ouvimos, pois, o Espírito vai falar, e precisamos ouvir. </i>A Bíblia, portanto, dá ênfase ao povo que sabe ouvir, <u><i>e se não existe um povo que ouve, não existe Igreja </i></u> – <b><i>ela só existe se houver um grupo de pessoas que está realmente ouvindo a Palavra e o Espírito Santo.</i></b> E as últimas palavras sobre a Igreja falam a respeito de abrir os ouvidos para que os conselhos de Jesus Cristo possam entrar em nosso coração.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b><i>Pausa para Leitura</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>faça uma leitura nos seguintes textos:</b> Isaías 6:10; Isaías 50:4,5; Isaías 35:5 e Marcos 7:33. Somente depois disso, continue o nosso estudo. Fazendo uma reflexão sobre o que acabou de ler, você percebe que o povo precisa ouvir. <b><i>E assim ratificamos, mais uma vez, que não existe Igreja se não existir um povo que ouve o Espírito Santo. Ele fala e a Igreja ouve.</i></b><i> Então, a forma como eu ouço determina a forma que eu amo.</i> Se pegarmos a Parábola do Semeador, vamos ter essa referência de pessoas que recebem a mensagem do Evangelho. Essa Parábola está diretamente ligada com a forma como eu ouço, ou seja, à qualidade do meu ouvir: se é endurecido, se é impenetrável<i><b> (alguém fala e não entra porque estamos blindados e não conseguimos escutar),</b></i> se é superficial<i><b> (um solo rochoso onde tudo brota, mas não cria raízes, são pessoas que ouvem tudo, mas existe confusão).</b></i> Portanto, a forma como ouvimos o Espírito, a Palavra e a mensagem irá determinar a forma com que o Evangelho irá entrar em nosso coração. Podemos ilustrar fazendo uma comparação com o ouvido de erva daninha. É o tipo de ouvido que escuta tudo que é barulhento e repetitivo, toma espaço na nossa alma na nossa mente, no nosso coração, mas não damos espaço para verdade. <i><u>É uma confusão de sons, nós escutamos todos os barulhos, mas não estamos preocupados em ouvir a verdade.</u></i> Então a forma como escutamos determina a forma com que eu ando. É por isso que sempre veremos ao longo de Apocalipse uma frase que repete, como se fosse um ritmo constante: <u><i><b>“quem tem ouvidos, ouça” ... “quem tem ouvidos, ouça”.</b></i></u> É impossível desenvolver fé, sem ouvir. O Espírito Santo fala através da Palavra de Deus, Ele fala através da história, <u><i><b>por isso precisamos de uma igreja que saiba ouvir. </b></i></u> Nós sempre ocupamos o tempo da igreja fazendo atividades com ótimas programações, mas se ela perde essa questão central que é ouvir, a tendência é sucumbir e morrer. Temos essa estrutura de Jesus conversando com essas igrejas através do Apóstolo João que transmite essa mensagem aos anjos da igreja, e nessa conversa com as igrejas vamos encontrar uma afirmação, uma correção e uma promessa. O texto começa dizendo<i><u> “eu conheço as suas obras”. </u></i> Se Ele está dizendo, significa que Ele sabe quem nós somos. Por isso, não adianta se esforçar tentando ser o que não somos. Isso é tão profundo, que deveria nos causar um verdadeiro espanto e alegria, afinal, isso demonstra que Jesus conhece cada centímetro que está dentro do nosso coração, principalmente por Ele ser um Deus de misericórdia. <u><i>“Eu conheço” </i></u> <b><i>significa que não temos direito de usar máscaras, precisamos ter a coragem de tirar todas as nossas hipocrisias e disfarces.</i></b> Portanto, quando Jesus se aproxima da Igreja, é com a afirmação<u><i> “eu conheço vocês”</i></u>, ou seja, “<u><i>eu sei quem são vocês”</i></u>. E nessa estrutura de afirmação x correção x promessa, Jesus primeiro faz um elogio, Ele elogia as igrejas justamente por conhecer e saber o que elas têm de positivo. A Igreja de Éfeso, por exemplo, é elogiada por ser incansável, atenta. A Igreja de Esmirna é elogiada porque sofre com coragem, mesmo sendo perseguida e sofrendo. A Igreja de Pérgamo é elogiada porque tem uma ousadia para testemunhar nesses tempos onde o Império Romano está sendo cruel então é elogiada por uma ousadia que Ele conhece. A Igreja de Tiatira é elogiada porque o crescimento é evidente, o discipulado está sendo desenvolvido. Então Jesus se dirige para todas essas igrejas dizendo: “<u><i>Eu conheço vocês, Eu sei o que vocês têm de melhor”</i></u>. Mas, depois de elogiar, Jesus faz as repreensões. E então Ele usa uma frase que pesa, que é como uma flecha: “Eu tenho contra você”. Primeiro Ele diz “Eu te conheço”, e depois ele usa essa frase que, na verdade, toda igreja precisa ouvir: “Eu tenho contra você”. Em qualquer tempo precisamos ouvir a voz do Senhor dizendo isso, a fim de que sejamos renovados, restaurados e permanecendo em Cristo. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">👉🏿 Para Éfeso, a acusação do Cordeiro é: “<u><i>Eu tenho contra vocês que vocês abandonaram primeiro amor”</i></u>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">👉🏿 A igreja de Pérgamo era indiferente aos ensinamentos de heresias, era uma igreja que tinha sua parte boa, <u><i>mas por outro lado, aceitava e compactuava com as heresias sem questionamentos</i></u>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">👉🏿 Já Tiatira tolerava não a heresia, <u><i>mas a imoralidade.</i></u> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">👉🏿 Laodiceia permitiu que o luxo, o glamour e a riqueza substituísse a vida no Espírito Santo. E essas são as acusações de Jesus Cristo contra a Igreja. É por esse motivo que a Igreja de hoje precisa escutar essa acusação, porque faz todo o sentido para nós nos dias atuais, uma vez que temos igrejas que permitem que o luxo e que a riqueza substitua a ação do Espirito Santo, igrejas que, assim como a igreja de Sardes, demonstram apatia, são igrejas apáticas, dormentes. Ou outras que, como Tiatira, apesar de tudo o que se faz, tolera imoralidade e ensinamentos de heresia ou que abandonam o amor. Portanto, se quisermos fazer parte de uma Igreja saudável, temos que ter coragem de perguntar ao Senhor: <u><i>“Meu Mestre, o que o Senhor tem contra mim?”.</i></u> <b><i>“Eu tenho tolerado imoralidade, tenho tolerado heresia, tenho me tornado uma Igreja apática?”</i></b>, <b><i><u>“O que o Senhor tem contra mim?”.</u></i></b> Essa precisa ser nossa consciência, porque as últimas palavras que Jesus tem para igreja é para que ela entenda que Ele ainda é, e sempre foi o Dono da Igreja, é Ele quem controla o seu rumo. E depois que Jesus conheceu, elogiou e falou o que tem contra - Ele agora se detém nas promessas, porque esse é a forma com que o livro está dizendo que Jesus está falando com sua igreja. E as promessas estão relacionados à vida eterna. <u><i>Para Éfeso</i></u>, uma igreja cujos frutos não alimentavam mais e que estava sendo destruída e desnutrida pela falta de amor, Ele promete a Árvore da Vida. <u><i>Esmirna</i></u>, que está sendo perseguida pela escravidão da morte, recebe a promessa de uma coroa da vida. <u><i>Pérgamo</i></u> recebe a promessa de Pedra Branca - existe essa relação com nome na Pedra Branca que só quem a recebe, conhece. Para quem está sendo ameaçado pela destruição da identidade, uma igreja que está correndo o risco de ser quebrada na sua identidade, que a sua identidade seja pulverizada. Essa igreja está recebendo a promessa de receber um nome que não pode ser destruído, um nome maravilhoso que é reflexo de uma intimidade única e exclusiva entre Cristo e a sua Igreja. Tiatira, uma igreja que está correndo o risco de viver um eterno anoitecer, recebe a promessa de receber a Estrela da Manhã, o eterno amanhecer. A Igreja de Sardes, uma igreja que estava já contaminada por não estar entendendo o reino, recebe a promessa de receber vestes brancas e limpas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u>Filadélfia</u>, uma igreja que também está sendo perseguida, recebe a promessa de ser coluna do templo. Essa igreja que é desprezada, invisível aos olhos de muitos, agora recebe a promessa de ser um pilar, uma coluna do templo. E então, essa que é tida como nada, recebe a promessa de ser fundamental. A igreja de <u><i>Laodiceia</i></u> recebe a promessa de comer e reinar com Cristo, porque uma igreja que não ouve, corre o risco de não se sentar à mesa e de não se alimentar junto com Cordeiro. Cristo sempre tem promessas, assim sendo, se a Igreja quer se relacionar com Ele, ela precisa saber que Cristo, de fato, nos conhece e o que, de fato, Ele tem contra nós - tenha certeza de que Ele tem coisas contra nós. Precisamos também conhecer quais são as promessas que alcançam o nosso ministério, a nossa vida, a nossa família, nossa igreja (pessoas). E à medida que conhecemos esses três eixos, nosso relacionamento com Cristo se fundamenta sobre uma verdade indestrutível. As últimas palavras que Jesus Cristo tem sobre a sua Igreja é que Ele repreende e corrige aqueles a quem ama (Apocalipse 3:19) <b><i style="text-decoration-line: underline;">Portanto, somos treinados a amar como a igreja de Éfeso, a sofrer como a Igreja de Esmirna, a falar a verdade como a igreja de Pérgamo,</i> para sermos santos como a igreja de Tiatira, e autênticos como a igreja de Sardes. Treinados também para cumprir nossa missão, como a igreja de Filadélfia e treinados para adorar, como a igreja de Laodiceia</b>. <u><i>E assim estamos sendo treinados pelo Espírito Santo, mas, sobretudo, precisamos manter os ouvir abertos para ouvir a Sua voz.</i></u> A igreja, precisa ter uma visão de encorajamento, de esperança. E essa orientação nós precisamos receber de forma direta e sensata. Igreja é um lugar para ouvir o que estamos fazendo certo, portanto, nossas igrejas precisam ser um lugar de afirmação. <i style="text-decoration-line: underline;">Ou seja, a sua igreja precisa ser um lugar onde os pastores, os louvores a comunidade aprenda e reflita: </i><b><i> "estamos fazendo isso certo"? </i></b>A igreja também precisa ser um lugar de correção para dizer aquilo que estamos fazendo de errado. Nós precisamos desse momento para crescer como igreja. Mas a igreja é lugar de ouvir as promessas, ou seja, é lugar de motivação. <b><i>Temos então a igreja em três funções: </i></b> como lugar de afirmação, como lugar de correção e como lugar de motivação. Quando escutamos as últimas palavras de Jesus Cristo, entendemos a identidade de cada uma dessas funções.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">A partir dos Capítulos 4 e 5 começamos a ouvir as últimas palavras sobre adoração. Vemos que existe uma porta que separa o povo do banquete. Jesus está à porta, convidando, ao lado de fora; a igreja está ao lado de dentro. É como se fosse um convite a vir adorar. Assim sendo, percebemos que Deus nos busca. Ele nos resgata e nos convida para o adorarmos. Então, no Capítulo 4:1, aparece uma porta, <u><i>cujo primeiro significado é de uma igreja que sabe adorar. </i></u>A igreja abriu a porta, ou seja, ela aceitou o convite para adoração. E, como resultado da adoração, as outras coisas acontecem. É Jesus quem está batendo à porta em Apocalipse, nos convidando para abrirmos. Em nosso relacionamento com adoração não é diferente. Jesus bate à porta do nosso coração e nos convida para vivermos adorando. <b><i>Note que adorar não é somente cantar, a palavra "adoração" significa, literalmente, "serviço", ou "beijar a mão". Portanto, Jesus é aquele que nos convida para esse momento de estarmos em adoração.</i></b> E nessas últimas palavras sobre adoração nós vemos um Trono, é o centro de um Reino. Isso significa que a adoração é o momento onde existe a centralização da vida: <i><u>todos olham para o trono, todos olham para o rei.</u></i> A partir do Capítulo 4 começamos a ver que na adoração é o lugar onde selos são abertos, onde a palavra é revelada, onde começamos a conhecer a vontade de Deus na igreja e na história, e também onde adoramos o criador, o redentor. E então terminamos nossa adoração de uma forma simples, com um "amém", um "assim seja", afirmando e reconhecendo o lugar da adoração. Portanto, existe um Trono, existe um rei. E nós estamos vindo diante desse Rei adorá-lo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Provocação</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <u>Quero terminar esse estudo, mais uma vez, fazendo uma pergunta:</u> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>Quanto das nossas adorações, pensamentos e canções falam do que Ele é?</i></b> <b><i>E quantas das nossas canções falam do que nós estamos sentindo?</i></b> É claro que o momento da adoração é de se derramar, de se quebrantar. <i><b>Mas a adoração só é adoração porque existe um Trono, existe um Rei, e a essência da nossa adoração é falar com quem está sentado no Trono e reconhecer quem Ele é. </b>Quanto da nossa adoração nós usamos "eu", e quanto da nossa adoração nós usamos "Ele": a Ele seja dada a honra, a Ele seja dada a glória... Porque Ele é... Porque Ele vive... Porque Ele tem a chave da morte em Suas mãos... Porque Ele... Para Ele? </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b style="font-style: italic;">A essência da adoração</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i> Quando começamos a perder a dimensão da adoração e começamos a ser entronizados por aquilo que estamos sentindo, por aquilo que estamos querendo, a adoração começa a se </i><i>transformar em uma idolatria, porque nosso ego começa a ficar evidente. Isso não quer me dizer que não podemos cantar nenhuma música que tenha o "eu", mas nas últimas palavras sobre adoração, Apocalipse revela que existe um Trono, portanto, um Rei que está assentado. </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i> <b>A Ele deve ser dada a honra, a glória eternamente. Estar diante do Rei, portanto, significa simplesmente se render, parar de falar, e reconhecer quem Ele é</b></i>. Uma igreja que adora é uma igreja que está imersa na realidade do governo de Deus e na Sua redenção. <i><b>A nossa adoração tem sido ineficiente porque estamos mergulhados em nossos sentimentos, em nossos problemas, naquilo que não conseguimos ver ou resolver</b></i>. E quando somos levados, pelo Espírito Santo, a mergulhar na essência da adoração bíblica, nós mergulhamos em um Deus que está com as sete estrelas na mão, governando a todos. Então nós entramos na realidade do senhorio de Cristo na história, e descobrimos que o que acontece na adoração também acontece na história. <b><i>Portanto, você quer fazer parte da história? </i></b> Aprenda a adorar como Apocalipse nos ensina. Adoração é reconhecer que existe um Trono e que nesse Trono está assentado Aquele que vive para sempre, Aquele que tem olhos de fogo, cabelos brancos; o alfa, o ômega, o primeiro, o último. Jesus Cristo é o motivo da nossa adoração, da nossa vida, da nossa criação e da nossa redenção. Só adora quem enxerga Jesus Cristo acima de todas as coisas.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Que o Senhor te abençoe e te leve a adorar de uma forma que você nunca achou que fosse possível. Lembre-se de que as últimas palavras sobre adoração falam de um povo que não é abalado, mesmo quando o império das trevas mais poderoso se levanta. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b><i>Você percebe que o mal é revelado de uma forma tão assustadora, ainda assim pode cantar e celebrar, porque Jesus Cristo reina. </i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Deus te abençoe </div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-81586419247837595712019-12-02T19:58:00.001-08:002019-12-03T05:56:07.338-08:00Apocalipse - Parte 1<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixZUxNsW-fOGxtVI6ExMd62BRaVxBen6VDqytw3KAihpCB94qCZWVxMsE2BB5Jy_laUja-4sOQhWT08lzIBNyZNp-__JbbVgOfPDGhZ2aGS0vyqjV9CfsPnqvLGIi6hORB8DP0BrRAj4Iq/s1600/1575345483135663-0.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;">
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>O livro de Apocalipse e a proposta fazer uma conversa bem pastoral evitar algumas discussões pretendo também falar as principais correntes que interpretam o livro de Apocalipse </i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i><br></i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>APOCALIPSE – PARTE 1 </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Neste primeiro momento, gostaria de iniciar este módulo com uma breve conversa Pastoral, a fim de que possamos entender melhor a essência desse livro que é tão importante para a fé cristã. Precisamos entender a palavra-chave desse livro, o assunto que ele aborda. Quando fizemos a leitura do livro de Hebreus, percebemos que existe uma série de livros na Bíblia que foram escritos para pessoas que estavam passando tremendas dificuldades. <u>Apocalipse não é diferente.</u> Mas, se tivéssemos que pensar em uma palavra-chave para o livro de Apocalipse, pensaríamos na palavra <u><b>“esperança”. </b></u> Ler Apocalipse é pensar sobre esperança. A palavra Apocalipse <u><b>significa Revelação</b></u> – essa é a ideia que está se descortinando. E percebemos, ainda, que essa revelação está necessariamente vinculada à esperança.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> A conversa sobre Apocalipse é também uma conversa sobre escatologia, que significa<u><b> “as últimas coisas”,</b></u> ou seja, as últimas coisas que vão acontecer com a igreja, com o mal, enfim, o livro de Apocalipse é o livro das últimas palavras. Para propor algo diferente, gostaria de basear essa aula no livro<i><u><b> “Trovão Inverso”,</b></u></i> <u><i><b>de Eugene Peterson</b></i></u>. Indico que você adquira esse livro. Portanto, nossa aula será uma conversa sobre Apocalipse a partir de uma perspectiva diferente, pela ótica da esperança. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">(1) Primeiramente, precisamos entender Apocalipse como sendo uma escrita pastoral. João é um <u>pastor</u> e <u>teólogo</u>, além de ser também um <u>poeta</u>. É pastor porque vive em uma comunidade que está vivendo um drama, e ele tem a responsabilidade de apascentar várias pessoas, várias famílias que estão passando perseguições e sendo espremidas e pelo Império Romano. Isso, porque nesse primeiro século da Igreja Cristã, as coisas estão realmente muito complicadas, <u><b><i>e sabemos que houve 300 anos de perseguição da igreja, um longo período onde ela foi tremendamente massacrada</i></b></u>. Assim sendo, ler o livro de Apocalipse nos leva a entender que João é um pastor, que estava tentando cuidar, encorajar as suas ovelhas, preocupado em levar uma palavra de exortação a este grupo. Mas João era também um <u>teólogo</u>. Embora essa palavra esteja tão desgastada em nosso meio, o sentido de teólogo é alguém que leva Deus a sério, que fala sobre Deus. Ele fala em um diálogo com a sociedade, com o que está acontecendo, com um olhar para comunidade, para a Bíblia e para o que está acontecendo, criando pontes entre as Escrituras e a realidade objetiva. João, então, está sendo teólogo porque está conseguindo enxergar a sociedade dar-lhe um diagnóstico, injetando anticorpos na sua comunidade. E quando pensamos em João como <u>poeta</u>, devemos pensar que um poeta é aquele que leva as palavras a sério. Se por um lado, o pastor é aquele que leva as pessoas a sério, por outro lado, o poeta é aquele que leva as palavras a sério. Ninguém lê uma poesia querendo aumentar seu nível de informações ou com o objetivo de ter conhecimento por conhecimento. Quando lemos uma poesia, estamos atrás de uma <u>experiência</u>. Assim sendo, ler Apocalipse é também fazer essa leitura dentro de uma perspectiva poética. É ter uma experiência com um símbolo do futuro. Portanto, é muito importante que nós nos deixemos impactar por essa experiência, com símbolos. Então, se estamos lendo o livro de Apocalipse sem sermos impactados por toda essa estrutura de um poeta, de um teólogo e de um pastor, está na hora de repensarmos e fazermos uma nova leitura desse livro. <i><b>A escatologia que atinge o seu objetivo é uma escatologia que traz consolação. </b></i> E se assim não o fosse, seria uma péssima escatologia. Assim sendo, se você leu o livro de Apocalipse ou escutou alguma ministração a respeito e não se trabalhou a questão da consolação, então essa leitura ou ministração perdeu o alvo.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>Você pode até conhecer todas as teorias de Apocalipse e defender sua posição com muita perícia, mas se não foi mergulhado, se não foi tocado pela consolação que a escatologia pode trazer na vida do crente, isso significa que é preciso recomeçar todo seu processo. </i></b> Escatologia, portanto, são as últimas coisas, é<u> uma conversa que João tem com a Igreja, que agora é extensiva a todos nós.</u> Essa conversa sobre as últimas coisas tem o intuito de trazer esperança. Temos então, João, um velho apóstolo preso, que chama o seu rebanho, que o arrebanha e começa a conversar sobre as coisas que irão acontecer. Ele faz isso como se fosse um pai em um leito, chamando de filhos e conversando sobre a vida e o que está por acontecer, em um tom absolutamente pastoral. Portanto, meu desejo é que nossa conversa sobre Apocalipse, a consolação encontre o seu coração. Dentro da visão que Eugene Peterson está trazendo em seu livro, podemos ver dois reinos brigando: <u><i><b>o Reino dos Céus e o reino romano, que é o símbolo do próprio mal. </b></i></u> Temos, então, esses dois reinos em combate feroz, e o que aquela igreja está vivendo é que o Reino de Deus parece que está com os dias contados, como se viesse a ser destruído pelo Império Romano. Essa é primeira perspectiva do que eles estão vivendo naquele tempo. Com todos os acontecimentos, de um Império Romano cada vez mais cruel, cada vez mais feroz, que usava cristãos como lanternas nas praças – ateados em fogo, eram pendurados em estacas e tacavam fogo para iluminar. A criatividade do Império Romano de ser cruel com os cristãos eram algo realmente muito assustador. É nesse cenário, da luta da igreja sendo esmagada e com a forte sensação de que o império do mal vai vencer, que João chama a Igreja e todas aquelas comunidades para ouvir sua mensagem. E assim ele apresenta Apocalipse como que se fosse um filme, cheio de sensações e realismo. Então esse poeta, esse pastor e teólogo chama toda a comunidade para “<u>experimentar</u>” essa leitura, com todas as sensações que a obra lhes despertada, a fim de conhecer mais do que está no coração do nosso Deus. <u><b>Portanto, fazer a leitura de Apocalipse é como se você estivesse em uma grande sala de cinema escutando João ministrar. </b></u> Tratase de uma litura que tem cheiro, tato, audição, visão... Se você pegar o livro de Apocalipse perceberá que ele começa com audição, terminando com visão. Dessa forma, <b><i>se tivéssemos que ilustrar a leitura de Apocalipse, é como se estivéssemos assistindo um filme não de 2D ou 3D, mas de “20D”, tamanha dimensão do realismo de tais escritos</i></b>. É como se pudéssemos sentir o cheiro do enxofre, ver a luz do mar de cristal, a bacia... ouvir as vozes de anjos cantando, enfim, todos os nossos sentidos vão sendo desafiados. O número, nesse livro, é como a extensão do tato, então, quando as pessoas estão escutando Apocalipse estão sentindo o paladar e todos os outros sentidos que estão sendo desafiados, para que a mensagem de consolação os atinja por inteiro. Temos então as últimas palavras sobre as próprias Escrituras, e, ao lermos vemos Apocalipse 1:11, precisamos entender que a revelação não é para trazer informações por si só. Mas sim, para trazer envolvimento com Deus. Portanto, a decisão de trazer esse material de leitura para dar embasamento à nossa aula, é porque a maioria das pessoas são realmente peritas em falar sobre as teorias do Apocalipse. <b><i>No entanto, poucas delas conseguem desenvolver uma intimidade a partir do texto com segurança</i></b>. O livro de Apocalipse tende a deixar as pessoas mais com medo do que esperançosas. Isso é sinal de que estamos fazendo a leitura do texto erroneamente. A revelação, então, visa desenvolver uma intimidade com Deus. Dessa forma, Apocalipse é um livro que conversa com todos os nossos sentidos. Ele começa com a visão (Ap 1:3) e termina com audição (Ap 22:8). É, portanto, um livro que desafia a nossa imaginação, pois o crente precisa ser imaginativo, uma vez que Apocalipse nos convida a esse exercício de fé e imaginação, para que, apesar de que tudo nos diz que seremos devorados por um império maligno, creiamos que Dono do Reino é quem tem a palavra final. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Apocalipse é um livro que fala sobre Cristo, os Evangelhos apresentam Cristo, as Epístolas ensinam sobre Cristo, enfim, Ele é a Palavra Final em toda Bíblia, é o centro é o Trono. Em Apocalipse 1:12-20 vamos começar a perceber quais são as últimas palavras que a Bíblia tem para nos falar sobre Cristo. Ele começa dando uma informação de algumas características próprias de Jesus, de sua forma de viver, e então O encontramos ceiando com uma prostituta, almoçando com um cobrador de impostos, “desperdiçando” tempo abençoando crianças - enquanto havia milhares de soldados romanos que precisavam ser expulsos de Israel, porque o povo queria uma revolução. E continuamos vendo Jesus curando fracassados sem importância, desprezando fariseus e saduceus importantes, conversando como rei e agindo como escravo, pregando com autoridade, mas vivendo como nômade. Dessa forma, Jesus é apresentado em toda a Bíblica como essa figura incompreensível para maioria das pessoas. Em Apocalipse, começamos a enxergar, ouvir e ser atingidos em nossos sentidos com relação às últimas palavras que a Bíblia tem a falar sobre Jesus Cristo. Aqueles cristãos da segunda e terceira geração que tinham contato com o Jesus histórico, corriam o risco de que se perdesse a dimensão do Jesus Senhor dos senhores e Rei do Universo. João então está criando um trabalho para que essas pessoas não perdesse a dimensão de que Jesus Cristo é Rei e Soberano. Ele trabalha para as pessoas não caiam na armadilha de diminuir Jesus Cristo. E então temos o primeiro desenho que são as roupas. Jesus aparece vestido de determinada roupa. <i><u><b>A ideia é que a roupa define a função. </b></u></i><u> Um bom exemplo disso são os policiais, médicos, bombeiros... <i> todos eles são identificados pela roupa que usam</i></u>. E quando Jesus Cristo é apresentado, Ele tem uma roupa de sacerdote então a função de Jesus está sendo definida: <u><b>a função de sacerdote.</b></u> No latim a palavra “sacerdote” tem a ideia de “ponte” - como pontífice, que é muito usado na igreja católica. Dessa forma, o sacerdote é o mediador, é o que cria uma ponte. Então, quando Jesus está sendo apresentado com roupa de sacerdote em Apocalipse, podemos perceber uma clara identidade de alguém <u><b>cuja função é criar uma ponte entre a Igreja e o Pai</b></u>. Depois começam outras expressões tais como: <u><b>cabeça e olhos, cabelos brancos etc.</b></u> Dessa forma, se temos a roupa que define a função, quando falamos das características físicas <b>(cabelo, olhos, pés, mãos),</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <i><u><b>temos a definição do caráter. </b></u></i> Portanto, quando olhamos as roupas, as expressões, as características físicas, todo esse conjunto nos permite identificar uma pessoa. Quando olhamos para Jesus, estamos também o identificando, e é isso o que João está tentando fazer. Ou seja, em cada novo elemento, João tem essa perspectiva de apresentar e revelar o caráter de Cristo, seja nos cabelos brancos, ou como alguém que tem experiência, que purifica, aquele que dos olhos saem fogo - não o fogo que consome, mas o que olha dentro de você.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>Ainda falando sobre fogo, a Bíblia o apresenta de diversas formas:</i></b> a coluna de fogo no Antigo Testamento, a sarça ardente, a chama no altar, a fornalha dos amigos de Daniel. Portanto, o fogo sempre traz uma ideia de purificação e Jesus, como sendo Aquele que tem os olhos de fogo, traz uma ideia essencialmente daquele que olha para dentro de nós, com um olhar purificador, que enxerga o que existe dentro de nós. Podemos então perceber que só o que não pode ser consumido é que vai permanecer por toda eternidade. <b><i>E se Jesus está nos olhando com um olhar de fogo, é porque existe um projeto para que passemos a eternidade ao seu lado</i></b>. <u>E só sobrevive à eternidade aquilo que foi purificado; o que o fogo queima não tem peso de eternidade.</u> Portanto, se Jesus está nos olhando e purificando, isso é um ótimo sinal de que essa eternidade e essa ligação estão sendo construídas dentro do nosso coração. Jesus Cristo exige pureza, por isso, essa força do fogo, pois estar n’Ele exige pureza. <u><i>Por isso, vemos vários textos da Bíblia nos exortam a sermos santos: aparta-te da iniquidade, sede-se santo como Ele é Santo, aparta-te da mentira, purifica os teus olhos e os teus lábios etc</i></u>. E assim o fogo arde em nós até que adoremos completamente, esse fogo está nos purificando a fim de que possamos nos render e viver em adoração. Ele queima nosso interior até que tudo que é estranho seja rendido à vontade de Deus. <u><i>Portanto, precisamos ser queimados porque existe lixo, entulho e muitos elementos que impedem nossa adoração.</i></u> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <i><b>E só não vai mais haver dor depois que o fogo tiver consumido tudo de ruim em nossa alma</b></i>. <u>Enquanto houver entulho dentro do nosso coração, o fogo precisa continuar a consumir.</u> <b>Enquanto houver lixo dentro de nós - coisas que não perdoamos, coisas que fizemos ou não – o fogo precisa continuar consumindo</b>. E os olhos de Jesus Cristo revelam que Ele está olhando para nós, consumindo tudo aquilo que nos impede de viver uma vida de completa adoração. E a dor acompanha esse processo, até que tudo seja consumido e que estejamos totalmente transformados. <u><i><b>A próxima informação que o texto nos dá é da voz, quando a voz de Jesus é, que é comparada ao som de muitas águas. </b></i></u><i><u>Mas por que essa comparação? </u></i> Porque imagine um lugar onde o volume de água é espantosamente grande, a conversa fica impossível. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Da mesma forma, quando Jesus está falando, o som de Sua voz tem poder suficiente para calar ou inutilizar todas as outras conversas. </b> Peço que tenhamos mais experiências em ouvir a voz do Cordeiro dessa forma, como uma voz que silencia.<b> O tempo todo temos tanto barulho em nossa alma, que precisamos recuperar essa experiência de ter Jesus falando com voz de muitas águas silenciando todas as outras vozes:</b> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><u><i>da nossa ansiedade, do nosso medo, das confusões etc.</i></u> Quando Cristo, de fato, falar em juízo se revelando, essa voz silencia todos os outros barulhos e ruídos. Por isso a metáfora com o som das muitas águas, que todos que escutarem a voz de Jesus, ficarão impressionados com o poder, com a majestade, com a potência e com o Seu alcance. É dessa forma que todo mundo que escuta a voz de Jesus Cristo vai ser impactado por ela.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b><u>Havia em sua mão direita sete estrelas, e a ideia é de ferramenta.</u></b></i> Da mesma forma um soldado tem uma espada na mão, pronto para lutar; o pastor tem um cajado e está preparado para o trabalho. E essa ideia da mão direita tem a ação de trabalho. Ora, se soldado tem a espada, o pastor tem um cajado, então significa que podemos fazer a seguinte comparação: <b><i>quando Jesus Cristo está com essas sete estrelas na Sua mão direita significa que Ele está vindo para reger, dominar, governar o universo</i></b>. <i><u>É a imagem de que Jesus está trabalhando, dominando as coisas. </u></i>O texto de Hebreus diz que Cristo já tem todo o domínio em Suas mãos, mas nós ainda não percebemos. E então vemos em Apocalipse Jesus com Sete Estrelas na sua mão direita em uma atitude de que ele já governa todo o universo. Vamos então começar a perceber este governo de Cristo na história. Posteriormente o texto irá continuar e essas sete estrelas são relacionados com os sete anjos das sete igrejas. <u>A ideia básica é que Jesus governa a história, mas que ele vai usar a igreja como instrumento de governo</u>. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>A importância da igreja na história nunca pode ser subestimada.</i></b> E então essas últimas palavras sobre Jesus Cristo trazem esses elementos visuais (cabeça, olhos) e auditivos (voz de trovão) e toda essa série de elementos como se fosse um filme em muitas dimensões. Dessa forma, podemos ser tocados em nossos sentidos, para que a imagem de Jesus Cristo, que reina o universo faça parte de</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">nossa vida. Para que quando virmos o Império Romano ou qualquer império das trevas lutando contra igreja, os nossos sentidos sejam tão afetados a ponto de que, por mais que eu veja um soldado invadindo a igreja ou por mais que eu tenha notícias de alguma igreja na cidade vizinha sendo destruída pelo Império Romano, os meus sentidos tenham sido tão encharcados pelo governo de Cristo, que eu me posicione com ousadia e esperança. A Palavra de Deus me segura que eu posso ter essa esperança, pois os meus sentidos foram tocados e marcados de uma tal forma que eu sei que o meu Redentor vive, que eu sei que qualquer Império que se levantar na história vai ter o mesmo fim, seja o Império Romano seja o império da besta ou qualquer outro. <b style="text-decoration-line: underline;">Precisamos, ao ler o livro de Apocalipse, que os nossos sentidos sejam ativados, tocados, sensibilizados, que o domínio de Cristo é mais real e mais profundo de que ataque de um império maligno</b>. Não é diferente agora, que somos constantemente atacados por impérios malignos e, mesmo que não saibamos dar o nome, nossa sensação continua sendo a mesma: que a força do império maligno é tão grande a ponto de nos fazer sumir na história, sem sabermos como resistir. Ler Apocalipse precisa que o nosso tato, audição e visão comecem a receber essa ministração da Palavra de Deus de que Ele já está com as estrelas na Sua mão, já está com as suas vestes de sacerdote, está construindo Pontes onde não existe, está governando e vai agir em favor da Sua Igreja. <br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>E assim, as últimas palavras sobre Cristo nos trazem consolação, nos ensinam a ter esperança, e as visões verdadeiras - não as ilusões – são as que fazem as coisas acontecerem. </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><br></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i></i><b>Por mais que o império maligno esteja atacando sua igreja, sua família ou sua nação, você precisa entender que a visão verdadeira do senhorio de Jesus Cristo faz com que as coisas aconteçam, porque Ele é o Senhor, o Dono da história. Que o Senhor te abençoe e que você esteja preparado, pois na aula seguinte nós continuaremos com os estudos no livro de Apocalipse. </b></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9084285621204034175.post-40400242381106716362019-12-01T12:13:00.001-08:002019-12-01T13:07:50.260-08:00Epístola aos hebreus - Parte 3<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Nessa aula nós finalizaremos os estudos do livro de Hebreus, retomando o conceito da necessidade de não voltar atrás e concluindo com um breve estudo dos heróis da fé. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> <b>CARTA AOS HEBREUS – PARTE 3 </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>No livro de Hebreus, embora toda argumentação seja teológica e apele para o Antigo Testamento, existe um objetivo pastoral de alcançar corações que precisam ser fortalecidos na fé e que precisam que o entendimento floresça de tal forma, que Jesus Cristo fique mais claro e mais transparente do que qualquer realidade adversa da vida, a fim de que não sejamos tentados a voltar atrás. </b><i>“Porque a lei, tendo a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem de ano em ano, aperfeiçoar os que se chegam a Deus.” - Hebreus 10:1</i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Conforme reflexão da aula anterior, se esse formato de culto não tem capacidade de nos aperfeiçoar,<i><b> o que poderia então fazê-lo?</b></i> <i>A resposta está justamente no sangue, no sacrifício de Jesus, que é o que purifica nossa consciência das obras mortas.<b> “Pois com uma só oferta tem aperfeiçoado para sempre os que estão sendo santificados.” - Hebreus 10:14 </b>“Doutra maneira, não teriam deixado de ser oferecidos? pois tendo sido uma vez purificados os que prestavam o culto, nunca mais teriam consciência de pecado.” - Hebreus 10:2</i> <i><u>Nessa antiga forma, a consciência do pecado continua sendo algo que impede a caminhada. </u></i><b> “Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados,” Hebreus 10:3 Nesse ato do sacerdote entrar no Santo dos santos para aspergir o sangue em cima do propiciatório, esses pecados estão sendo rememorados e a consciência não está sendo resolvida.</b> <i>“Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste; não te deleitaste em holocaustos e oblações pelo pecado. Então eu disse: Eis-me aqui no rol do livro está escrito de mim para fazer, ó Deus, a tua vontade</i>. Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não quiseste, nem neles te deleitaste os quais se oferecem segundo a lei;” Hebreus 10:5-8 <i><b>Percebemos, então, que é o próprio sacrifício de Jesus Cristo que vai trazer essa purificação de obras mortas. Vemos isso nos versículos 13 e 14, que é esse sangue que consegue alcançar a forma definitiva para que ela não seja aprisionada pela convicção de culpa.</b></i> Quando falamos de culpa, mesmo aquelas pessoas que aparentemente não sentem culpa ou remorso, a Bíblia nos garante que, de alguma forma, todo mundo tem essa consciência. E mesmo para aqueles que estavam constantemente trazendo sacrifícios, somente o sangue é o que realmente tem poder de alcançar o mais profundo e nos promover a paz. Porque à medida que a Palavra de Deus vai esclarecendo, vamos tendo mais convicção dos nossos erros, dos nossos pecados, da nossa situação e de como temos facilidade de nos distanciarmos de Deus. Então nós vemos nos versículos 13 e 14 que é o sangue de Jesus Cristo, através do Seu sacrifício, e essa essência da Nova Aliança que conseguem alcançar o que nada e ninguém conseguiu alcançar. <b><i>No sangue temos a garantia de vida eterna, de remissão dos pecados e a garantia de que, finalmente, nossa consciência pode ser acalmada, tranquilizada, porque o sangue tem essa competência de purificar a vida do crente.</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Prosseguindo em Hebreus 10:19-25, nessa segunda parte nós somos exortados a entrar com ousadia com um coração sincero diante de Deus. Hoje em dia quando as pessoas falam em se aproximar d’Ele com um coração sincero, <i>às vezes não fica tão transparente, que esse ato é uma impossibilidade sem a mediação de Jesus Cristo. </i> Porque, como pode um ser completamente perfeito, puro e santo entrar em contato com alguém que é limitado, pecador, provisório? Para melhor ilustrarmos, imaginemos um leão. Ele tem seu instinto e, quando nos vê à sua frente, de nada adiante nós falarmos com ele, agradando com palavras, porque o seu instinto vai fazer com que, naturalmente, ele nos devore. Da mesma forma, a santidade de Deus é algo tão imensurável, que somente em estarmos na Sua presença já seríamos natural e imediatamente fulminados por essa santidade, tamanha desproporção entre a santidade de Deus e a condição do homem. E, mesmo agora, depois de já termos sido alcançados pela graça, a única possibilidade de estarmos na presença de Deus diante desse tremendo desnível é através da mediação de Jesus Cristo. Não é simplesmente porque podemos chegar agora na presença de Deus - porque Ele é bom, é amor e isso é fato. No entanto, pelo fato de ele também ser tão perfeitamente Santo, isso de uma forma radical, seria suficiente para fulminar qualquer ser humano. A santidade de Deus é alguma coisa que vai além da nossa compreensão.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Assim sendo, a única possibilidade de nós termos acesso a Deus - conforme nos garante o sangue de Jesus – e chegarmos diante d’Ele sem sermos fulminados é através de Cristo. Um Deus tão santo não permitiria uma aproximação desse tipo. Para ilustrar, quando Moisés estava recebendo as tábuas da lei, ninguém podia se aproximar do monte, Tanto é que, se algum cachorro ou algum animal se aproximasse do Monte, seria apedrejado. Essa mesma ideia se repete em Hebreus. O que precisamos entender, então, é que essa manifestação da Glória da santidade de Deus é alguma coisa tão além da nossa compreensão que antes era impossível para o homem se aproximar de d’Ele. Quando os sacerdotes entravam no Santo Lugar, todo o povo ficava ao lado de fora, sem acesso, com o caminho interditado para chegar na presença de Deus. Se antes era impossível por conta desse desnível, como então um ser imperfeito como eu e você ousaria chegar diante de um Deus tão absolutamente perfeito? Essa disparidade de um Deus perfeitamente Santo e um homem pecador, isso deveria ser mais visível e, claro, este encontro fatalmente destruiria o homem. Podemos ver essa reverência do judeu de forma bem clara. Quando ele pega o texto bíblico e lê o nome de Yaveh, ele não ousa sequer pronunciar o nome de Deus que está escrito no pergaminho, por entender a santidade. Esse homem, então, põe a mão na sua boca e, em vez de dizer o nome de Deus, ele diz “Adonai”, tamanha é a consciência da Sua santidade. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Como, então, um homem pode chegar na presença de Deus e permanecer vivo? Diante desse abismo que existe entre Deus e o homem, esse novo e vivo caminho, Jesus Cristo, é a mediação de que precisamos para garantir esse acesso. Porque, agora, a nossa consciência é tratada de tal forma, que eu posso me encher de confiança e entrar na presença de Deus. No entanto, devemos nos atentar a extremos, no caso de pessoas que têm uma consciência tão rasa, tão superficial, que acreditam que estão em pé de igualdade com Deus e acham que podem estar em contato com Ele e se fazem senhores do tempo. De outro extremo temos aquelas pessoas que, de uma maneira acanhada, acham que é impossível se aproximar de Deus. Esse capítulo 10 de Hebreus nos traz uma consciência nova de que o judeu entendia e que a nossa geração precisa relembrar: voltar a entender o abismo que existe entre a santidade de Deus e o meu pecado. “Tendo pois, irmãos, ousadia para entrarmos no santíssimo lugar, pelo sangue de Jesus,” – Hebreus 10:19 Quando ele fala em ousadia, está se referindo não ao ato de pedir qualquer coisa, mas ousadia porque agora sabemos que, pelo sangue de Jesus, agora temos acesso ao Pai. Da mesma forma que o sumo sacerdote aspergia o sangue na tampa do propiciatório, assim também, agora, podemos chegar na presença de Deus, com uma ousadia que nada tem a ver com conquista de coisas, mas uma ousadia que entende essa diferença. Estamos falando da ousadia de que, agora, eu continuo entendendo sobre a Santidade de Deus e que Ele é acima de todas as coisas, mas tenho confiança de que eu não serei fulminado na Sua presença. Portanto, vou com ousadia porque sei que o sangue de Jesus que está sobre a minha vida me garante, de uma forma confiante e ousada, que eu chegue na presença de Deus. No entanto, com a mesma reverência e com mesmo temor que o sumo sacerdote entrava no Santo lugar. No Tabernáculo antigo, quando o sumo sacerdote entrava no santíssimo lugar, ele tinha uma cordinha com sininhos em sua veste sacerdotal para que ele fosse puxado, caso estivesse em pecado ou alguma coisa lhe acontecesse na presença de Deus. Ao pararem de tocar os sinos, ele poderia ser puxado para fora. Portanto, a ideia do Santíssimo lugar é que este é um lugar excepcional. <b><i>Então, quando no Versículo 19 e 20 somos estimulados a chegar com ousadia e confiança, é esse tipo de ousadia que o escritor está falando: não a ousadia de conquista, mas uma ousadia de quem entendeu que não está entrando no Santo dos santos sem o sangue - ninguém entra no Santo dos santos sem sangue.</i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Agora, tendo o sangue – que foi derramado por Jesus - estando nesse novo e vivo caminho, sem véu, baseado nesse Sumo Sacerdote, eu chego com coração verdadeiro, com plena certeza de fé, conforme o texto nos versículos 21 e 22. “<i>E tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemonos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência, e o corpo lavado com água limpa,” – Hebreus 10:21,22</i> É essa confiança de que agora o sangue de Jesus me garante acesso. Retomando o exemplo do leão, ninguém chegaria à sua frente de qualquer jeito. <i><b>Da mesma forma, ninguém pode chegar diante do Deus soberano de qualquer forma; se não for pelo sangue de Jesus, ninguém se sustenta na frente de Deus</b></i>. Mas confiamos em Jesus Cristo cheio de ousadia com convicção certeza de fé, guardando a nossa confissão, a nossa convicção de fé. Agora podemos chegar ao Trono de Deus para desenvolvermos um relacionamento com uma Nova Aliança, de um povo que tem a sua lei guardada no coração. Vivemos em um tempo onde existem milhares de pessoas desigrejadas, que uma vez quiseram andar para frente mas agora voltaram atrás, abandonaram as igrejas, abandonaram as suas comunidades por causa de diferenças e dificuldades. Por isso precisamos compartilhar essa verdade que está na Bíblia. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.” – Hebreus 10:24,25</i> No versículo 24 o texto fala para estimularmos as boas obras, baseadas em amor. O escritor de Hebreus afirma que podemos ir com confiança e ousadia para chegarmos diante da presença de Deus, porque agora não precisamos ter medo de sermos fulminados pela santidade de Deus. Agora somos garantidos com base nesse sangue do Sacerdote. Depois de falar isso, ele aconselha que estimulemos o nosso irmão nas boas obras, dando ainda um conselho no Versículo 25: toma cuidado para não deixar de se congregar, como é de costume de alguns. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Nota Pastoral</b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Acabamos de ver que não temos desculpa para deixar de congregar. O escritor de Hebreus fala que nem os tempos difíceis, onde estamos correndo o risco de que os nossos bens sejam confiscados, que a nossa vida seja ceifada, dificuldade alguma seria argumento para que deixássemos de congregar com o corpo de Cristo. <i><b>Não use o argumento: </b></i> Por que a igreja tem fariseu demais, saduceus de menos, ou porque a dificuldade é grande. <i><b>Não deixe de congregar.</b></i> Assim diz a Palavra de Deus no versículo 25, que serve para a nossa edificação. “Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições; pois por um lado fostes feitos espetáculo tanto por vitupérios como por tribulações, e por outro vos tornastes companheiros dos que assim foram tratados.” – Hebreus 10:32,33 O escritor de Hebreus traz à memória os momentos de prova, os momentos realmente difíceis que eles viveram logo após suas conversões e de quando participaram de prisão de irmãos em Cristo. Então ele lembra que eles conseguiram sobreviver àqueles momentos difíceis e, por conta disso, também podem sobreviver a esse momento atual, pois têm o Trono da Graça onde podem encontrar misericórdia. O povo de Deus agora tem acesso ao Trono, e sua consciência não irá lhes acusar, tampouco Deus irá destruí-los, porque o sangue de Jesus garante essa proximidade. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Nota Pastoral </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b>Mais uma vez eu chamo atenção para o fato de hoje haver pessoas tão obscurecidas na sua consciência, que não entendem esse abismo entre a santidade de Deus e a nossa condição</b></i>. Só temos uma possibilidade de estarmos diante do nosso Pai: <i>a mediação de Cristo Jesus. Até mesmo hoje quando você ora, quando você fecha os seus olhos e quando você inclina seus pensamentos diante de Deus, lembre-se que essa oração que você faz é sustentada pela mediação</i>. <b><i>Por que aprendemos a orar em nome de Jesus? Porque só nesse nome nós temos possibilidade de estar de joelho diante de um Deus justo e verdadeiro. </i></b><u> Que a nossa consciência não fique obscurecida pelo nosso ego, pela nossa vaidade, ou pela nossa presunção de santidade. </u><i>Ainda hoje, o que nos sustenta na presença do Pai é a mediação de Jesus Cristo, é o Seu sangue que nos garante acesso à vida eterna e comunicação com o Pai. Sabemos que agora podemos falar e sermos ouvidos. </i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i>Porque uma coisa é existir um Deus onipotente, onisciente, onipresente, Ele está em todos os lugares e enxerga todas as coisas. <b>Outra coisa é você ter acesso íntimo à Sua presença. O acesso só é possível através da mediação. Então, enquanto você ora, enquanto você busca a Deus, lembre-se de que o que sustenta a sua oração não é a sua Santidade, não é a sua obediência, não é a sua experiência. O que sustenta a sua oração e o seu acesso a Deus é mediação por Jesus Cristo - é o sangue do Cordeiro sobre a sua vida. </b></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><br></i></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Capítulo 11 </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> Nesse capítulo nós temos a Galeria da Fé, que o escritor de Hebreus vai falando de nossos grandes heróis que viveram pela fé e com intensidade, deixando um legado de testemunhos inigualável e inestimável. E ele começa definindo a fé no Capítulo 11 Versículo 1. “<i><b>Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.” – Hebreus 11:1 </b> Ter fé é ter esperança em alguma coisa que ainda não vemos. Só tem fé quem está esperando, é uma característica de pessoa esperançosa, de quem está com convicção, é a esperança que o caráter de Deus é tão perfeito que não vai falhar conosco</i>. <b>Quem tem fé é alguém que olha para as circunstâncias e para o caráter de Deus e opta pelo caráter de Deus, que é perfeito.</b> <br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Muitas vezes pensamos em fé como aquela coisa de conquistadores, de gente conquistando, mas fé não é questão simplesmente de conquistar, porque a esperança não tem necessariamente a ver com conquista. O conceito de fé é tremendamente mais abrangente. Às vezes ilustramos como exemplo de fé a figura de Airton Sena ganhando uma corrida, chegando e triunfando. Ou podemos pensar em um time ganhando um campeonato importante, ou mesmo alguém conquistando uma casa nova. Embora tudo isso seja fé, o escritor de Hebreus está falando que a fé vai muito além disso. A fé é uma esperança que invade e percorre todos os caminhos da vida. É uma esperança que está presente em nossa vida não apenas quando conquistamos. Mas é uma esperança que está conosco nos momentos altos e baixos, em momentos tristes e alegres. E então no Capítulo 11 podemos ver diferentes momentos e pessoas que viveram por essa fé. <i><b>“Porque por ela os antigos alcançaram bom testemunho.” – Hebreus 11:2</b></i> A primeira afirmação que temos no versículo 2 é que a fé é aquilo que nos faz alcançar bom testemunho. Que bom testemunho é esse? É aquele que Jesus Cristo dá ao nosso respeito, a justiça que foi colocada sobre a nossa vida. Não em um testemunho baseado em nós mesmos, nas nossas ações, mas um testemunho de que Jesus morreu por nós. Portanto, a fé é aquilo que faz com que alcancemos esse testemunho que Jesus Cristo colocou naquela Cruz.<i><b> “Pela fé entendemos que os mundos foram criados pela palavra de Deus; de modo que o visível não foi feito daquilo que se vê.” – Hebreus 11:3 </b></i>Nesse versículo podemos ver que esse entendimento se refere à criação. Ou seja, pela fé entendemos a criação, onde o visível é feito daquilo que é invisível. Lembrando que a fé é a esperança de pessoas em circunstâncias diversas. <i><b>Fé é esperança para conquistar, esperança para viver, esperança que o caráter de Deus é tão puro, tão perfeito, que Ele não vai nos deixar na mão.</b></i> “Pela fé Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho das suas oferendas, e por meio dela depois de morto, ainda fala. Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, sendo temente a Deus, preparou uma arca para o salvamento da sua família; e por esta fé condenou o mundo, e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé.” – Hebreus 11:4-7</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">O texto continua falando da fé de Abel, porque quem oferta precisa ser marcado ou encharcado por uma esperança tal, que em um movimento de ofertar ao próximo, estejamos cheios de esperança, que se transforma em uma ação concreta. Pela fé Enoque foi transladado, Noé implementou um projeto que ninguém acreditava. Então ter fé é muitas vezes insistir em projetos que você vê e ninguém consegue ver. É obedecer quando todo mundo está indo na contramão, quando todo mundo ridiculariza você por conta da sua percepção, do seu projeto. Enquanto as pessoas olham para esquerda e você olha em frente, porque pela fé consegue andar na contramão. Fé não é simplesmente aquele momento onde você alcança o seu prêmio, mas é o momento onde está andando na direção onde outros não têm coragem de andar. “Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra estranha, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus.” – Hebreus 1:8-10 Pela fé Abraão foi chamado para um lugar que ele não sabia. Ter fé é ter esperança para ir a lugares que ninguém conhece. Ter fé é ter esperança é ter convicção de ir a lugares que não conhecemos, é entrar em uma rua que temos que entrar pela esperança no caráter do Cordeiro, porque sabemos que Ele vai nos sustentar. Quando Abraão recebe a promessa, Deus manda que ele saia de sua terra, do meio da tua parentela para ir a um lugar que Ele lhe mostraria. O que Abraão faz é simplesmente dizer sim, embora não saiba o lugar aonde vai chegar. E então, pela fé, parte para um lugar desconhecido. Ter fé é ter coragem para ir para lugares que você ainda não conhece. Ter fé não é simplesmente ficar em todos os lugares conhecidos, mas é ter coragem para invadir e experimentar os desconhecidos que Deus vai colocar na sua vida. “Pela fé, até a própria Sara recebeu a virtude de conceber um filho, mesmo fora da idade, porquanto teve por fiel aquele que lho havia prometido. Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.” – Hebreus 11:11,12 Aqui temos a fé para gerar filho em qualquer idade, que é um grande desafio. Então ter fé é ter esperança. Pela fé os pais de Moisés o esconderam. Fé, portanto, não é simplesmente o momento de mostrar, porque as vezes pela fé você vai ser obrigado a proteger, a fugir. Fé é ter força pra lutar, mas às vezes é também ter força para evitar a batalha; às vezes é subir uma montanha muito alta, mas às vezes é ter discernimento para não subir. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fé é ter coragem para correr na direção do inimigo, mas também é ter coragem para correr na direção oposta a ele. Porque estamos falando de esperança e a esperança precisa nos sustentar em todas as circunstâncias, não só quando estamos conquistando coisas, mas em momentos difíceis do dia a dia e quando não temos resposta. Então, pela fé, os pais de Moisés esconderam, e só esconderam porque tiveram fé. Às vezes a fé vai te surpreender, porque é sempre um desafio continuar tendo esperança. Enquanto várias famílias estavam perdendo seus filhos, aquela família escondeu para continuar a ter esperança de que Moisés não ia falecer e ser destruído por um Faraó. Era essa coragem de continuar tendo esperança enquanto as outras famílias estavam chorando o seu luto, de tomar uma atitude mesmo sem entender. Fé é ter coragem e esperança de continuar acreditando nas promessas de Deus, mesmo quando seu corpo já está velho e cansado, e, mesmo assim, continua tendo esperança em Cristo Jesus. “Pela fé Isaque abençoou Jacó e a Esaú, no tocante às coisas futuras. Pela fé Jacó, quando estava para morrer, abençoou cada um dos filhos de José, e adorou, inclinado sobre a extremidade do seu bordão.” – Hebreus 11:20,21 Pela fé Isaque abençoou Jacó, então vemos que muitas vezes pensamos em ter fé para sermos abençoados, mas precisamos ter fé também para abençoar. Às vezes, perto da morte, nós somos tentados a perder a esperança ou usar nossa fé na direção que nem sempre faz tanto sentido biblicamente. Mas pela fé, enfrentando a morte, Isaque pensa em abençoar a sua descendência. Fé é ter força para continuar em pé, mas também é ter força para ter que se ajoelhar. Fé é ter coragem para lutar, para ser curado, mas também é necessária quando a cura não vem, a fim de permanecermos em paz diante de um Deus, que é perfeito e que tem uma vontade perfeita. Então precisamos ter fé para receber cura, e também para não recebê-la. Porque quando não recebemos a cura, também precisamos ter esperança de que Deus é bom. Precisamos ter fé quando estamos vivendo, precisamos ter fé para viver e também para morrer. Precisamos ter fé para derrubar as muralhas de Jericó, para vencer os Golias da nossa vida, triunfar, subir, voar, progredir alcançar. Mas também precisamos ter fé para sermos serrados ao meio, para levar a mensagem do Evangelho. Porque a fé é característica de quem tem esperança, mesmo quando as coisas estão difíceis. Para finalizar, o livro de Hebreus foi escrito para um grupo de judeus cristãos que estavam pensando em olhar atrás, porque que o risco da vida ficou tão forte, que o pensamento de regredir tomou conta de boa parte deles. Por isso o capítulo 11 é muito importante para entendermos o livro de Hebreus, pois ter fé é ministrar a esperança para a pessoa que está do seu lado pensando em desistir.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Portanto, é preciso compartilhar que essa esperança em Jesus Cristo é maior e que, por mais que essa dificuldade dos conflitos fragilize o nosso coração, neste tempo oportuno onde o nosso coração parece ser esmagado, e nossa fé destruída, chegamos com ousadia diante do Deus que é perfeito. Cheguemos, então, com ousadia ao Trono da Graça, para que possamos encontrar a misericórdia a fim de nunca abandonarmos a verdade mais maravilhosa que foi entregue ao ser humano: <b><i>a verdade da mensagem do Evangelho. Tenha fé para continuar, ter fé é coisa de gente que continua tendo Esperança em Jesus Cristo. E que essa esperança tome conta do seu coração. </i></b><br></div>PENSAR/TEOLOGIA!!!http://www.blogger.com/profile/12962026847801988239noreply@blogger.com0